28.7.14

orlando - dia 9

Magic Kingdom.

Sim! Voltamos ao reino mágico!
(Magicamente molhado. Choveu um tonel por minuto. Por cabeça.)


Ah, esse sorriso contagiante! Ofuscou até o sol.
A nossa sorte não acaba aí. Chegamos e fomos pegar o fastpass, mas o sistema da Disney tinha caído!´Não lembro se nessa hora mesmo, ou se isso foi depois do almoço, mas eventualmente acabamos conseguindo 2 fastpass em papel (cada um valia para 4 pessoas) que valia para entrar em um brinquedo qualquer do parque. Resolvemos correr o parque sem fura-fila mesmo, a começar (eu acho /titio) pelo Piratas do Caribe, revisitado. Hehe. Ora, vovô e titio não queriam perder esse por nada, e o resto de nós não nos importávamos nem um tiquinho em ir novamente.

Tentamos depois ir ao Jungle Cruise, mas estava temporariamente fechado por causa da chuva. Fué. Adianto que não conseguimos ir depois também. Fué². Partimos então para a Big Thunder Mountain Railroad, para a alegria geral da nação. A fila estava de 40 minutos, mas valeu a pena! Essa montanhinha é bem básica, a ponto de o pequerrucho poder entrar, mas ela é comprida e tão gostosinha! E, claro, que o menino amou cada segundo!

\o/       \m/       =P      XD
Fomos, então, para a Splash Mountain. Outra fila longa, dessa vez grande parte descoberta, onde as nossas capas de chuva vieram bem a calhar. O miúdo estava todo saltitante com aquela aguaceira toda, pulando em toda poça que encontrava, até escorregar e bater o joelho no chão. Foi o suficiente para murchar completamente, tadinho. Tentou um drama, queria que a gente carregasse ele pela fila, não botava o pé no chão e nem esticava a perna. E assim foi até entrarmos no brinquedo. Aí ele foi se animando, e eu ia fazendo suspense a cada vez que o barquinho subia: "será que a gente vai cair agora?". E ele na maior expectativa, vendo os bichinhos cantando. O trajeto é enorme, meio lenga-lenga, mas as crianças adoram. Com uma ou outra quedinha mínima no meio para acordar os adultos. Mas a última queda é muito gostosa! O pequeno se encolheu todo pro meu lado, mas gargalhava quando a gente chegou lá embaixo, principalmente por causa da molhadeira. E eu tinha dito que não lembrava de me molhar nesse brinquedo, todo mundo sossegado, quando veio aquela aguaceira por trás molhando todo mundo. Só que não acabou, ainda temos que passar por mais um pouquinho de musiquinha. 

Fomos almoçar, ainda chovia muito. Paramos no primeiro restaurante que encontramos, escolhido por um vovô impaciente. Ele só não contava com o fato de ser um restaurante mexicano, comida que ele odeia. Comemos todos felizes e rindo da cara de nojinho dele. Depois fomos para a Haunted Mansion, em cuja fila o pequeno ficava o tempo todo perguntando animado se a gente ia ver fantasmas. E eu falava que sim, mas que eram apenas de mentirinha. "De verdade não?", perguntava ele, meio desapontado. Lá dentro ele gostou de tudo, não pareceu ter medo de nada, e ficou muito animado quando viu num reflexo de espelho um fantasma tirando o boné dele.

Com capa de chuva até dentro do mundo pequeno!
Continuava a chover. Fomos para o Mickey's PhilharMagic, um cinema 3D que mexe tudo, bonitinho até, bem similar ao Shrek 4D. Acho que eu fui quem mais gostou, principalmente porque o personagem principal do roteiro, em vez do Mickey, é o Donald. Mas o resto dos adultos, achou apenas ok.

Então decidimos usar nosso fastpass. A vovó e o pequeno pegaram um deles e foram repetir It's a Small World, cuja musiquinha o pequeno não parava de cantar desde o segundo dia em Orlando. O resto de nós fomos para o Space Mountain, a montanha-russa no breu. Ela é bem gostosa por ser totalmente escura, mas depois de ter ido em tanta montanha-russa radical, ela acaba ficando fraquinha perto das outras.

Finalmente parou de chover! Mas o parque já chegou ao fim... Como ainda era cedo, resolvemos ir novamente no Stitch Great Escape, para os retardatários conhecerem. E porque o pequeno tinha gostado bastante da outra vez.

Agora sim, fomos embora. Mas titio, marido e eu fomos antes no Best Buy. Haha.

Graaaaaur!


24.7.14

orlando - dia 8

Universal Studios.

Que expressões são essas, minha gente?
O problema de demorar para escrever é que a gente vai esquecendo os detalhes, quiçá até os fatos...

Bom, vou tentar.
Começamos o dia com clima ameno. O estacionamento funciona para os dois parques da Universal, e ficamos aliviados ao ver a maioria das pessoas seguindo para o outro, mais novo. O que era apenas um alívio imediato, visto que iriamos no outro num sábado e, com certeza estaria mais lotado do que naquele dia, que era quinta-feira.



Subiu!
Enfim, fomos direto para o Hollywood Rip Ride Rockit, que é logo na entrada e estava com quase nada de fila. Esta, diferente da SheiKra do Busch Gardens, tem uma subida de 90°; o que é uma situação inusitada e interessante (o titio amou). Além disso, tem um adicional de que ao sentar no carrinho, você seleciona uma música de uma lista e durante o trajeto todo a música escolhida (no meu caso, Born to Be Wild) fica tocando em caixas de som embutidas na sua poltrona (isso mesmo), de cada lado da sua cabeça. O problema é: a poltrona é dura, claro, e desajeitada, e o cinto de segurança é na verdade uma barra curva que desce na cintura e que, no meu caso, me espremeu até o último fôlego.


Encontramos a vovó e o pequeno, que haviam ficado nos esperando, e fomos para o Shrek 4-D. Menininho ainda estava no clima preguicinha, mas se animou nessa atração, que é um cinema com imagem 3D, poltronas que tremem, água que espirra e coisa e tal. É bem divertidinho.

Seguimos para o E.T. Adventure, que é um brinquedo superantigo, mas no qual eu achava que valia a pena levar o marido e o filhote. E o filhote gostou até de andar no meio da floresta escura, depois levar o E.T. de bicicleta voando pela cidade! Saindo do brinquedo, ele até pediu um etezinho de pelúcia! Continuamos pelo caminho e chegamos na Woody Woodpecker's Nuthouse Coaster, ou seja, a montanha-russa do Pica-Pau. Adivinha se o pequeno não amou loucamente! Enquanto ele passeou umas duas vezes, os adultos aproveitaram para ir ao banheiro, descansar e beber água.


Olha a cara do Milhouse! "É como olhar um espelho!"
Ainda na mesma rota, alcançamos The Simpsons Ride. Gente! É muito bom! Entramos num carrinho que simula uma montanha-russa, aí o carrinho é elevado (de verdade) até um espaço totalmente vazio com uma tela 360° redonda. Não é 3D, mas é até melhor! Na tela, os Simpsons vão ao parque e você entra com eles na montanha-russa, mas o brinquedo desgoverna, quebra e o carrinho fica voando pelo parque, caindo sobre todo quanto é coisa, quebrando o que encontra pela frente. E, sério, parece que a gente virou desenho animado também! Sensacional! O pequeno pirou!


Lá na ponta do parque, fomos no Men in Black Alien Attack, o pequeno entrou raspando na altura mínima. O esquema é praticamente o mesmo do Buzz Lightyear, mas simulando um treinamento de homens de preto, então a gente entra no carrinho e sai atirando em alienígenas, sempre atentos para matar os malvados e não os legais. Em determinado momento, o marido comentou que achava que tinha matado vários alienígenas bonzinhos. Pra quê, até hoje de vez em quando o menino vem com "Não é para matar os alienígenas bonzinhos? Só os malvados? O papai matou os alienígenas bonzinhos?". Haha.


Ele é enorme, acredite!
Voltamos pelo mesmo trajeto, atrás de lugar para almoçar. Depois, fui ver que horas começava a próxima sessão do Exterminador do Futuro 2, então fomos para o Transformers: The Ride-3D. Nesse, o carrinho segue por um trajeto, em meio a cenários realistas e ao encontro de várias telas 3D integradas ao cenário, de modo a parecer que estamos dentro do filme mesmo. É bem legal e, mais uma vez o pequeno entrou raspando e se divertiu à beça.


Não me lembro direitinho da ordem das coisas, mas acho que depois fomos para o Terminator 2: 3-D. Eu estava super esperando essa atração, porque eu me lembrava de várias coisas dela que eu tinha gostado muito. Só que mudaram o roteiro e uma boa parte do que eu gostava não aconteceu. Tenho a sensação de que ficou mais longo e bem mais cheio de coisas, mas fiquei um tiquinho decepcionada de o final ser tão diferente (sabe aquela nostalgia?). Mas o pequeno novamente gostou, então está tudo certo! O engraçadinho é que, nessas atrações 3D, toda vez que vem algum objeto na nossa direção, ele se encolhe, vira a cabeça e fecha o olho, mas continua achando tudo legal.


Fomos então para o Revenge of the Mummy, onde fizemos o nosso primeiro revezamento de acompanhantes. Fomos todos para a fila e, quando chegou a nossa vez de ir ao brinquedo, os meninos foram todos, mas a vovó, o pequeno e eu ficamos em uma salinha esperando. Quando ele voltaram, ficaram com o pequeno para a vovó e eu darmos a nossa volta também. O brinquedo é uma montanha-russa interna, com cenários, fogo e monstros no trajeto. É um esquema diferente de montanha-russa, mas bem legal também. Quando eu e a vovó fomos, tinha um garotinho que devia estar repetindo a volta pela milhonésima vez, e que já sabia até de cor  as falas da múmia! Fiquei imaginando o meu em um futuro breve. Haha.


Já no final do dia, a nossa intenção era ir no Disaster!, mas as horas das sessões não eram muito legais, então fomos para o Twister...Ride It Out. É outro dos antigos, já bem ultrapassado, acho que não sofreu nenhuma melhoria ao longo dos anos. Mas serviu para darmos algumas risadas, já que tentamos em determinado momento escolher um lugar para ficarmos sequinhos (mais para trás da "plateia"), mas a água veio justamente dessa direção!

Carrinho de criança (não de bebê!!). Foco no cinto (sempre).

Para finalizar, fomos ao Despicable Me Minion Mayhem. A melhor parte é, ainda na fila, quando os minions ensinam em um vídeo para que servem os óculos 3D e como eles devem ser usados. Mas a atração toda é bonitinha e vale a pena.


Acabamos os brinquedos bem cedo, até porque o titio ficava a todo tempo gritando para o vovô acompanhar a gente, já que este andava a ZERO por hora porque queria filmar e fotografar (quando ele não estava parado tentando entender o funcionamento da câmera). Então, saímos correndo para tentar entrar no outro parque, já que tínhamos uma entrada extra que ganhamos de brinde na compra de duas. Entretanto, não conseguimos entrar porque para fazer dois parques no mesmo dia só se comprar uma entrada específica que permite entrar em dois parques da universal no mesmo dia. Fué.

Mira: porquinho à esquerda, tio barba bigode no fundo, bifão.
...


Meio frustrados e com fome, começamos a falar sobre comida, e o titio comentou que sempre quis comer num restaurante que o vovô e a vovó comentavam de uma outra viagem deles, o "Pork's". Sugeri de jogar no google para ver se tinha um desses por perto, sem saber que o tal Pork's que eles foram era um restaurante mais simples, que não era uma franquia. O marido achou um Porkie's em uma cidadezinha a alguns minutos dali, com boas indicações e resolvemos experimentar.


Mira: Waffle House no fundo à esquerda, milhos. *.*
A cidade chamada Apopka, tem 40.000 habitantes e tem aquele climinha de cidadezinha americana que a gente vê em filmes. Foi a primeira vez que me senti realmente nos Estados Unidos. O restaurante, cuja atração principal são os ribbs com milho verde, recebia uma pá de motoqueiros de bigodon e bandana, que estavam ouvindo um rock dos bons vindo de um trailer ali do lado. A gente ficava olhando para aquele pessoal como se fossem animais de zoológico, e vice-versa, porque todos eles estavam nos achando os seres mais estranhos do mundo, haha. A dona do estabelecimento vinha a todo momento perguntar se estava tudo bem, se estávamos satisfeitos. E estava tudo ótimo mesmo! A carne era muito boa e o milho estava uma delícia, com aquele sabor meio adocicado típico de lá.

Mira: motos!
Comemos até explodir, e mesmo assim fomos chutar o balde em uma Waffle House que tinha do outro lado. Nessa Waffle House, comemos waffle, claro, alguns com recheio e outros só com o xarope de bordo por cima. Matei a minha vontade, porque eu estava aguada por um waffle com bordo. De repente, uma das moças que trabalhavam lá veio até nós e perguntou de onde a gente era. Após respondermos que somos brasileiros, ela exclamou um "eu sabia!" e, não sei se a minha memória está fantasiando, fez até dancinha. Só depois ela explicou que gostava de adivinhar os sotaques das pessoas.


Finalmente, pegamos a estrada de volta para casa, descansar para o próximo dia de parque.



22.7.14

orlando - dia 7

Busch Gardens.
  


É para não se perder mesmo!

 Chegou o dia de um dos parques mais esperados pela ala adulta! O dia das montanhas russas! \o/

A primeira dúvida: por qual delas começamos? Decidimos começar com estilo pela Montu, a montanha russa invertida. Também porque ela era logo alí, perto da entrada. Haha. Sério, essa montanha russa é sensacional!! Adoro o fato de ela ser invertida, adoro o fato de ela ter muitos inversões, adoro que ela dá aquelas giradas rápidas em seu próprio eixo.


A cada "viagem", eu tinha que soltar o cabelo ao sentar no carrinho, para não correr o risco de perder o elástico (quase aconteceu na Montu) e prender imediatamente ao terminar a volta, pois meu cabelo ficava espetado, revirado, vassourão.

Sorrisão bonito que dá gosto!
Precisa ser tão alto, Garibaldo? Nem dá pra ver o moleque!














A vovó e o pequeno tinham ficado esperando, pois a fila estava rápida, mas decidimos nos separar até a hora do almoço. Os dois foram para Sesame Street Safari of Fun, onde ficam a maioria dos brinquedos mais infantis, e nós seguimos para uma atração nova, a montanha da Cheeta.

Entretanto, esta estava em manutenção no momento, então seguimos para a próxima: a Gwazi, ideia de jerico do titio. Essa é uma montanha russa de madeira. Se você não sabe o que essas palavras exprimem por si só, eu explico: carrinho que chacoalha estilo britadeira em um trajeto com quedas e curvas absurdamente bruscas. Eu disse logo de cara. Não vou, não vou, não vou! Fui. Porque sou uma imbecil que se deixa convencer com muita facilidade. Na fila, parecia que eu estava indo para o meu próprio enterro. Odiei cada segundo do trajeto e ainda fiquei toda roxa de tando bater no carrinho. O marido, que não sabia onde estava se metendo, sentou no carrinho e esticou os braços: "vamos com os braços levantados!". O vovô e o titio se entreolharam e mantiveram suas mãos no colo. Eles já haviam andado naquela joça antes. Na primeira queda/curva, o maridão se dá conta do erro e desce os braços bruscamente para poder se segurar, porque a coisa não é papinha de neném não. No que ele baixou os braços, deu-me uma bruta cotovelada, mas que eu nem senti por estar tão tensa com meus próprios "problemas". Só descobri essa cotovelada no final do trajeto, quando eu vi que ele estava com o cotovelo encravado no meu braço. Sério, não vá pela foto do site, aquilo é pura enganação. Ninguém é feliz desse jeito dentro daquela coisa.

Jóia, Grover!
 
Passamos pela Visa Sésamo, onde vimos o garotinho muito feliz por ter andado no Air Grover, a montanha russa do Grover. Todo saltitante e no melhor estilo "de novo". Avisamos que iamos em outra montanha ali perto e deixamos os dois mais uma vez.

A próxima foi a SheiKra, nova atração do parque, a montanha russa que cai 90°.

NO-VEN-TA GRAUS.
Sem mais.

Falei: não vou, não vou, não vou. Odeio quedas, porque eu iria? Fui. Haha. Mas dessa vez eu não me arrependi. Ok, na fila eu estava novamente rumo ao meu enterro. Ok, eu fechei os olhos na primeira queda e metade da segunda (sim, são duas quedas de 90°). Mas eu percebi que é bem mais tranquilo do que eu esperava, muito mais do que outras montanhas russas cuja queda nem é de 90°. Aliás, ela toda é bem legal. O carrinho é formado apenas por 3 fileiras de 8 lugares cada, de modo que a queda fica bem evidente para todo mundo. Como adicional, o carrinho começa subindo super íngreme e, quando chega ao topo, para por completo; então, vai andando bem devagarzinho até ficar bem no começo da queda, já nos deixando a 90° olhando para o chão e ali ele fica parado por alguns segundos, antes de despencar de uma vez. O melhor é que mesmo na primeira fileira, não dá para ver o final da queda, de tão íngreme que ela é. Isso eu não vi nesse percurso, claro, afinal eu me recusei a ir na primeira fileira e, como já disse, mantive os olhos fechados. Ah, outra coisa, durante o trajeto, o carrinho passa bem rasinho em um espelho d'água, jorrando água para todos os lados e formando uma "zona de splash" para quem está de fora só olhando o brinquedo. Quem está no carrinho fica seco, mas quem ficar na zona de splash olhando se molha mesmo!

Com certo atraso, voltamos para encontrar a vovó e o pequeno e fomos almoçar. Após o almoço, resolvemos ir para a outra ponta do parque, no Congo River Rapids. Como o brinquedo é daqueles botes redondos que vão descendo o "rio", batendo nas margens e molhando todo mundo, o titio estava cheio de frescura, porque não queria se molhar e tal e coisa, e coisa e tal. Eu estava de chinelo, pois no dia anterior a gente encharcou nossos sapatos, mas os meninos resolveram tirar os tênis e guardar nos armários. O problema é que perto do final da fila encontramos uma plaquinha que dizia que não é permitido entrar no bote descalço. Então, sai o titio (ou o marido?) correndo pro armário para buscar os tênis, enquanto a fila ia seguindo, e volta ele correndo para nos alcalçar de novo e entregar os tênis para os outros. Momento de tensão passado, entramos no bote e lá vem o titio a reclamar que vai se molhar. Adverti: "Olha, no Animal Kingdom eu era a única que não podia me molhar e fui quem ficou mais encharcada. Não reclama não, porque quem reclama..."

SPLASH!

Um jato enorme de água veio por trás em cheio na minha cabeça! Eu fiquei em choque, todo mundo desatou a rir. Aí, descobrimos: uma moça engraçadinha, olhando da margem do "rio", colocou uma moedinha numa maquininha, mirou em mim e me molhou, propositalmente. Porque as pessoas são assim, gostam de ver a desgraça dos outros... Hahaha. Que nada, eu ri também, porque, afinal, eu estava ali era imaginando que acabaria me molhando mesmo. E, no fim das contas, o titio acabou se molhando bem também, então eu fui "vingada". Haha. No final, um dos únicos secos era o pequeno, que frustrado repetia: "não vai me molhar? não vai me molhar?". Aí, a um passo de chegar na plataforma, o bote passou por um jato de água que vinha pelas bordas do "rio", aí o papai deu uma empurradinha no pequeno para ele ficar bem na mira do jato. E ele ficou todo satisfeito, rindo e falando pra todo mundo que ele estava "em sopa"!

Finalmente chegamos à Kumba! A minha montanha russa favorita! Ela não é invertida, não tem queda de 90°, nem é a maior novidade do universo, mas ela é relativamente longa e tem 7 inversões. Ok, A Kraken (do Sea World) é a mais longa do mundo (2 min.) e também tem 7 inversões. Ok, a Montu é invertida e também tem 7 inversões. Mas as inversões da Kumba são mais tradicionais, bem redondinhas e são bem seguidinhas, ela não chacoalha tanto, parece mais equilibrada. Ah, não sei, eu a considero a mais deliciosa de todas! Depois, meu irmão sugeriu de a gente ir de novo nela, mas eu fiquei com medo de não dar tempo de ir em tudo, e acabamos seguindo adiante. Pensa numa pessoa arrependida...

Até porque, ficamos na maior lenga-lenga pensando no que fazer a seguir. A vovó foi com o pequeno caçar brinquedos para ele, combinamos de nos encontrar no fim do dia. E a gente ficou meio perdido um tempo, até decidir ir na Cheetah Hunt. Essa montanha é muito legal porque ela se inspira nos movimentos da corrida do leopardo, de modo que ela é mais alongada (pega cerca de metade do parque) e com mais movimentos de balanços e curvas do que alta e com inversões. Todos nós gostamos muito dela, principalmente porque ela evoca sensações diferentes das outras.

Após decidirmos de vez que não iríamos em nenhum outro brinquedo (faltavam 2 do tipo splash, acho), debatemos um pouco sobre qual montanha russa iríamos repetir, já que ainda faltava um tempo para o parque fechar. Por fim, resolvemos voltar na SheiKra. Para aproveitarmos ao máximo, literalmente corremos até ela. Dessa vez, aceitei irmos na primeira fileira e até abri os olhos! Foi dessa vez que vi o absurdo de íngreme que a coisa é, mas valeu a pena essa segunda corrida, pois eu estava bem mais tranquila e consegui aproveitar muito mais.

Aaaaaaaaaaahhhhhhhh!!!!
Assim que acabou, os meninos sairam desesperados para conseguir dar mais uma volta, enquanto eu resolvi ir encontrar a vovó e o pequeno. Conforme eu fui andando, ouvi umas rizadas ao longe e olhei para a montanha russa. Eu reconheci a rizada ensandecida do irmão, junto com sua silhueta na ponta da primeira fileira, também consegui distinguir o marido lá no alto, com as pernas esticadas para a frente, abertas, coisa mais engraçada. Continuei andando e rindo sozinha até a Vila Sésamo, onde o pequenino estava se esbaldando na monanhinha do Grover.

Os meninos aproveitaram cada segundo, até os brinquedos fecharem. Demoraram para nos encontrar porque tiveram que ir buscar nossas coisas num armário lá perto da Cheetah Hunt.

Então, finalmente, o dia no parque acabou! Um dos melhores!
Mas acabou bem cedo, por isso, apesar de ultracansados, resolvemos, o marido, o titio e eu, ir fazer mais compras! \o/