Entraram no carro e o menininho estava meio cansadinho, manhosinho. Daquele jeito quando um pingo de água vira uma tempestade. E ele anda empolgado com o GPS, pede pra papai e mamãe ligarem sempre que entram no carro. Dessa vez não foi diferente, mas ele já começou a pedir meio desesperado, como se a mamãe estivesse se negando a ligar o aparelho.
- Liga, mamãe! Liga! Liga! - dizia, com a voz chorosa, a um passo do pânico.
- Espera um pouquinho, estou ligando.
Então, enquanto esperava, ele começou a repetir baixinho para si mesmo, com uma vozinha embargada:
- Calma... calma... calma...
29.6.12
27.6.12
quem?
E lá vem o garotinho segurando a agenda da escola com certa dificuldade, afinal, a capa estava separada do corpo. Era a segunda vez que ele destacava aquela capa - sem querer, claro. Caminhando com cuidado, o menininho entra no quarto da mamãe e a olha com aquela carinha inocente que só ele sabe fazer:
- Quem quebô isso??!
E só para esbanjar um pouquinho mais:
Sim, meu menininho de 3 anos sabe ler os números de 1 a 9.
Quem me olha agora poderia me confundir com um pavão. Hmmmm... metida!
- Quem quebô isso??!
...
E só para esbanjar um pouquinho mais:
Sim, meu menininho de 3 anos sabe ler os números de 1 a 9.
Quem me olha agora poderia me confundir com um pavão. Hmmmm... metida!
22.6.12
oto
Acabou de acontecer.
Menininho entra no quarto e vem até a mamãe, repetindo sem parar:
- Oto, oto, oto...
Coloca algo na mão da mamãe e fica olhando para ela, satisfeito. A mamãe olha para o que tem nas mãos e dá de cara com um número imantado que caiu da geladeira: o oito.
(Pensamento instintivo: Oh! Meu filho é um gênio!)
Menininho entra no quarto e vem até a mamãe, repetindo sem parar:
- Oto, oto, oto...
Coloca algo na mão da mamãe e fica olhando para ela, satisfeito. A mamãe olha para o que tem nas mãos e dá de cara com um número imantado que caiu da geladeira: o oito.
(Pensamento instintivo: Oh! Meu filho é um gênio!)
21.6.12
papagaio?
O menininho, de tanto ouvir a música no Cocoricó, resolveu adaptar:
- (T)aaaava Ipe seu (l)ugaaaar... Veeeeio Papai (c)utucaaaaar...
Falando em cantar... Algumas semanas atrás, a mamãe ouve o menininho cantando muito animado:
- Avei, avei... Sebolí, sebolí...
Depois de dias tentando descobrir o que era aquilo, a mamãe se lembrou. O menininho tinha encontrado um video com um pedaço da música Yellow Submarine, gravado no show do Ringo:
- Avei, avei (we all live in)... Sebolí, sebolí... (the Yellow Submarine, Yellow Submarine...)
Mamãe estava no computador, quando veio o menininho esfregando os olhos lá do seu quarto. Tinha acabado de acordar:
- Olá! - disse ele.
- Olá! Bom dia!- respondeu a mamãe.
Ele se aproxima e deita a cabeça nas pernas da mamãe.
- Quer sentar no meu colo?
O menininho ergue o tronco e, cheio de preguiça, espera ser carregado para cima. Encosta seu corpinho na mamãe, e se deixa ficar ali. A mamãe decide colocar um videozinho rápido, para ele assistir. Algo que ele gosta. O videozinho passa todo com o menininho quietinho, repetindo uma ou duas palavras da música que toca. Quando acaba, ele fica alguns segundos olhando a tela do computador, mas finalmente pede:
- Apeta. Apeta, mamãe!
E a mamãe põe o video para rodar novamente.
Empolgado com um papagaio virtual, que é muito sapeca, o garotinho busca o papagaio de pelúcia no seu armário e vem todo feliz mostrar para a mamãe:
- Papagaio!
- É, o papagaio... - repete a mamãe (se a mamãe não falasse nada, o menininho ficaria ele mesmo repetindo a palavra até alguém dizer também)
- Naná naná... - diz ele, numa voz rouca, chacoalhando o bichinho animadamente (ele imitava o papagaio virtual, que de vez em quando chacoalha o traseiro para a gente e diz "na-na na-na na-na").
A mamãe sorri, quando é pega de surpresa pela ação seguinte. O menininho coloca o papagaio entre as pernas e sai pulando:
- Pocotó, pocotó, pocotó...
- (T)aaaava Ipe seu (l)ugaaaar... Veeeeio Papai (c)utucaaaaar...
...
Falando em cantar... Algumas semanas atrás, a mamãe ouve o menininho cantando muito animado:
- Avei, avei... Sebolí, sebolí...
Depois de dias tentando descobrir o que era aquilo, a mamãe se lembrou. O menininho tinha encontrado um video com um pedaço da música Yellow Submarine, gravado no show do Ringo:
- Avei, avei (we all live in)... Sebolí, sebolí... (the Yellow Submarine, Yellow Submarine...)
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Mamãe estava no computador, quando veio o menininho esfregando os olhos lá do seu quarto. Tinha acabado de acordar:
- Olá! - disse ele.
- Olá! Bom dia!- respondeu a mamãe.
Ele se aproxima e deita a cabeça nas pernas da mamãe.
- Quer sentar no meu colo?
O menininho ergue o tronco e, cheio de preguiça, espera ser carregado para cima. Encosta seu corpinho na mamãe, e se deixa ficar ali. A mamãe decide colocar um videozinho rápido, para ele assistir. Algo que ele gosta. O videozinho passa todo com o menininho quietinho, repetindo uma ou duas palavras da música que toca. Quando acaba, ele fica alguns segundos olhando a tela do computador, mas finalmente pede:
- Apeta. Apeta, mamãe!
E a mamãe põe o video para rodar novamente.
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Empolgado com um papagaio virtual, que é muito sapeca, o garotinho busca o papagaio de pelúcia no seu armário e vem todo feliz mostrar para a mamãe:
- Papagaio!
- É, o papagaio... - repete a mamãe (se a mamãe não falasse nada, o menininho ficaria ele mesmo repetindo a palavra até alguém dizer também)
- Naná naná... - diz ele, numa voz rouca, chacoalhando o bichinho animadamente (ele imitava o papagaio virtual, que de vez em quando chacoalha o traseiro para a gente e diz "na-na na-na na-na").
A mamãe sorri, quando é pega de surpresa pela ação seguinte. O menininho coloca o papagaio entre as pernas e sai pulando:
- Pocotó, pocotó, pocotó...
20.6.12
oi, meninas! e outras histórias
Conforme me contaram...
Foi a família toda comer num desses restaurantes que possuem brinquedos para crianças. A mais velha, de 5 anos, viu umas menininhas brincando em baixo do aparato. Cheia de vergonha, queria se aproximar, mas ia muito lentamente, com aquele jeito dengoso e meigo típico dela. Sabe quando a garotinha entrelaça as mãos, com os braços esticados para baixo, e coloca a cabecinha de lado encostando a bochecha no ombro? Imagino que era bem assim.
Antes que ela pudesse se aproximar o suficiente, rapidamente passa por ela sua irmã menor, de 3 anos e meio. A pequena se encaminha até as menininhas e diz, numa voz muito alegre e desinibida:
- Oi, meninas! Vamos brincar?
As duas, ainda que mais velhas, não tinham reparado como é que subia no brinquedo, mas a pequenina facilmente mostrou o caminho. Subiram as três, seguidas pela tímida irmã mais velha. E, enquanto sua irmã ainda tentava se aventurar a subir, a miúda chegou no alto e desceu pelo escorregador, toda serelepe.
Estavam os três na sala de tv, o titio e as duas sobrinhas. O sol batia na janela, refletindo no teto, em faixas iluminadas, as paletas da veneziana. A irmã mais velha olhou para o alto, apontou para as listras e disse:
- Olha!
A menorzinha levantou a cabeça, curiosa, mas em seguida olhou para a outra, dando de ombros:
- É a cortina da janela...
A garotinha de 3 anos e meio passa pelo titio com o telefone na orelha, aquela carinha de adulta:
- Oi, vovó. A gente vai aí na sua casa daqui a pouco.
O titio acha uma graça ela 'brincando de falar no telefone'. Mais tarde, na casa da vovó, quando a pequena passa por eles, a vovó diz para o titio:
- Ela me falou mesmo que vocês estavam vindo para cá...
...
Foi a família toda comer num desses restaurantes que possuem brinquedos para crianças. A mais velha, de 5 anos, viu umas menininhas brincando em baixo do aparato. Cheia de vergonha, queria se aproximar, mas ia muito lentamente, com aquele jeito dengoso e meigo típico dela. Sabe quando a garotinha entrelaça as mãos, com os braços esticados para baixo, e coloca a cabecinha de lado encostando a bochecha no ombro? Imagino que era bem assim.
Antes que ela pudesse se aproximar o suficiente, rapidamente passa por ela sua irmã menor, de 3 anos e meio. A pequena se encaminha até as menininhas e diz, numa voz muito alegre e desinibida:
- Oi, meninas! Vamos brincar?
As duas, ainda que mais velhas, não tinham reparado como é que subia no brinquedo, mas a pequenina facilmente mostrou o caminho. Subiram as três, seguidas pela tímida irmã mais velha. E, enquanto sua irmã ainda tentava se aventurar a subir, a miúda chegou no alto e desceu pelo escorregador, toda serelepe.
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Estavam os três na sala de tv, o titio e as duas sobrinhas. O sol batia na janela, refletindo no teto, em faixas iluminadas, as paletas da veneziana. A irmã mais velha olhou para o alto, apontou para as listras e disse:
- Olha!
A menorzinha levantou a cabeça, curiosa, mas em seguida olhou para a outra, dando de ombros:
- É a cortina da janela...
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A garotinha de 3 anos e meio passa pelo titio com o telefone na orelha, aquela carinha de adulta:
- Oi, vovó. A gente vai aí na sua casa daqui a pouco.
O titio acha uma graça ela 'brincando de falar no telefone'. Mais tarde, na casa da vovó, quando a pequena passa por eles, a vovó diz para o titio:
- Ela me falou mesmo que vocês estavam vindo para cá...
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