5.7.11

lovecraft

Estou relendo Nas Montanhas da Loucura. Eu lembrava que tinha adorado, mas estou re-adorando talvez até mais. E é tão bom que, nem terminei de ler, já estou preocupada com o fato de este ser o único livro do H. P. Lovecraft que eu tenho. Aí, claro, comecei a pesquisar tudo o que foi publicado do homem em português:

Pela Editora Hedra, temos:

- A Cor que Caiu do Espaço (conto, escrito em 1927)
- O Chamado de Cthulhu e outros contos (contos, o conto que dá título ao livro foi escrito em 1928)
- Um Sussurro nas Trevas (romance, escrito em 1930)
- Nas Montanhas da Loucura (romance, escrito em 1931)
- A Sombra de Innsmouth (romance, escrito em 1931)

Pela Editora Iluminuras, temos:

- Dagon (contos, o conto que dá título ao livro foi escrito em 1917)
- A Maldição de Sarnath (contos, o conto que dá título ao livro foi escrito em 1919)
- O Horror em Red Hook (contos, o conto que dá título ao livro foi escrito em 1925)
- À Procura de Kadath (romance + contos, o romance que dá título ao livro foi escrito em 1927)
- A Cor que Caiu do Céu (contos, o conto que dá título ao livro foi escrito em 1927)
- Nas Montanhas da Loucura (romance + contos, o romance que dá título ao livro foi escrito em 1931)

Existem ainda, dois romances que eu gostaria de ler, mas que não foram traduzidos por nenhuma editora brasileira. São eles: O Caso de Charles Dexter Ward (1927) e The Shadow Out of Time (1935).

O meu livro é o da Iluminuras, que vem com outros contos excelentes também: A Casa Temida (1924), Os Sonhos na Casa Assombrada (1932) e O Depoimento de Randolph Carter (1919).

Apesar de eu já ter sido fisgada pelo autor desde o início do livro, tenho consciência de que a primeira parte de Nas Montanhas da Loucura pode ser bastante enfadonha para muitos. Acontece que o livro é mais um relato de um acontecimento do que uma narrativa - e nele não há diálogos. O narrador é um geólogo que participou de uma expedição no Polo Sul, quando perdeu vários de seus colegas. Durante muito tempo manteve alguns acontecimentos da expedição em segredo, mas, ao descobrir que uma nova expedição ao mesmo local está sendo planejada, ele decide contar tudo, na tentativa desesperada de desencorajá-la. Dessa forma, as primeiras 25 páginas do livro, aproximadamente, são bastante técnicas, explicando os objetivos iniciais da expedição, o número de pessoas, equipamentos, latitudes e longitudes atingidas, bases temporárias e fixas, e coisas desse tipo. Eu recomendei e emprestei o livro para meu irmão, mas ele parou exatamente no ponto em que a narrativa propriamente dita estava prestes a começar.

O modo como Lovecraft conta a história a partir desse ponto, é bastante diferente de qualquer outro autor que eu já li. O narrador reluta em dar continuidade ao relato a todo momento, pois sofre ao recordar várias passagens psicologicamente mais pesados. A história é um misto de horror e ficção ciêntífica, mas eu acho que a segunda característica pesa mais, apesar de Lovecraft ser mais famoso pelo uso da primeira. A ausência de diálogos não me fez falta alguma, pois a curiosidade em saber o que diabos aconteceu naquela terra enregelante o traumatizou tanto me supriu qualquer outro interesse.

John Carpenter, fã do autor, dirigiu um filme que bebe MUITO na sua fonte: O Enigma de Outro Mundo (The Thing), de 1982 - que assisti por pura coincidência nesse último sábado. O filme, que também é uma ficção científica de horror, se passa numa base antártica em que uma estranha descoberta pode significar o extermínio na humanidade, caso vença as barreiras daquele pequeno grupo de pesquisadores. Até mesmo o alienígena utilizado no filme casa bastante com a descrição de um dos monstros que aparece em Nas Montanhas da Loucura. Entretanto, apesar de ser um filme interessante (mesmo bastante datado, lembrando inclusive a paródia A Coisa (The Stuff), de 1985, em vários aspectos), não consegui evitar a sensação de que se ele fosse um pouco mais baseado no livro, o seu êxito seria muito maior.

30.6.11

sephora by O.P.I, parte 5

Já estou quase acabando agora.

Na semana retrasada passei o I'm Wired, um esmalte rosa muito lindo. Ele tem um pouco mais de pigmento vermelho do que o Scandal da Sinful Colors, mas tem um tom meio leitoso também, que eu não encontro em nenhum dos esmaltes nacionais que eu tenho. Novamente não consegui captar a cor real na foto: ele é bem menos coral, muito mais pink. Passei o Celibacy Club para deixar mais meigo. Sou fofa.
2 camadas de I'm Wired e 1 de Celibacy Club

Na semana passada usei o Skinny Jeans, cuja aparência no vidrinho é praticamente a mesma do Mermaid to Order. Porém, nas unhas o Skinny Jeans é bem menos intenso e exótico. hehe. Ele é muito menos verde do que o "irmão". Na verdade ele é bem puxado para o azul e num tom azul esverdeado muito bonito. Ainda assim, ouvi comentários de que meu esmalte era 'diferente' e fiquei só imaginando o que a pessoa diria de outros esmaltes meus...

2 camadas de Skinny Jeans

Por fim, essa semana estou usando Iris I Was a Thinner, que é um lilás fofíssimo! No vidrinho ele lembra muito o Violeta da Colorama, mas quem já passou o Violeta me disse que o Iris é bem diferente, acho que um pouco mais azulado e leitoso. É uma das cores mais 'normais' da coleção, junto com o I'm Wired. Ainda assim, desconheço um esmalte lilás nacional que corresponda a estes.

2 camadas de Iris I Was a Thinner

Os três esmaltes ficaram bons com duas camadas. O Skinny Jeans foi o mais fácil de passar e todos foram super fáceis de limpar os cantinhos.

27.6.11

vocabulário

Dicionário Zezinheis:
ãia / eia - estranha
arara - arara (!!)
ãus - mãos
babá - mamar / mamadeira
bãz - Buzz (!!) Lightyear 
bicá / bitá - brincar
bô! - acabou
chei! - achei
cmcm - galinha (ou qualquer personagem do Cocoricó) / cocô
cmê - comer
dadá - guardar
 - cadê
di - desculpa
diá - bom dia (em desuso)
giá - girar
í - abrir
iáiá - gato / miau
 - alô
íhihihiii - cavalo (e o som que faz)
- já (!!)
memé / mé - mamãe
mi - dormir
papá - comida
papai / pá - papai (!!)
papo - sapo (ou suco no copo do sapo)
- pé (!!)
pepé - chapéu
peixí - peixe (!!)
pinpin - pinguim
pipi - pipi (!!)
piu piu - passarinho / pato / pintinho / aves em geral
puá - pular
siá - passear
siiim - sim (em desuso)
tata - batata / pirata
tatá - Patatá
tati - Patati
tchiáu - tchau (!!)
tchê - descer (às vezes subir)
tiá - tia (!!) / tirar
titi - assistir
titio - titio (!!)
uauá - cachorro / auau
údi - Woody (Toy Story) (!!)
xaxa - Xuxa
xiiiii... - xiiii...
xísh - vixe!
xixi - xixi
wô / wó - vô / vó

Frases formadas:
Tchiáu, pinpin!
Xiiii... bô!
Xiiii... dê?
Chei memé!
Titi Xaxa.
Pepé Udi.

Segurando o Buzz Lightyear: "Uuuuuuiiiiii eeeeeee!" (Ao infinito e além!)

Segurando uma bola, prestes a lançá-la para o alto: (1, 2, 3) "i já!"

Zezinho puxou o tio (meu irmão) e o pai. Ambos demoraram bastante para começar a falar também. Pior é que quando aprender, acho que ele vai engatar numa tagarelice braba, rs.

...

Tem uma garotinha na escolhinha que deve ser uns mesesinhos mais velha que ele. Quando a gente vai buscar o Zezinho, ela fala:

- A minha mãe não veio me buscar porque ela tá trabalhando. Meu pai também.

Outro dia, o Zezinho estava num cantinho e ela me disse:

- Ele tá aqui, ó - e foi até ele e passou a mão na cabeça dele (como um adulto fazendo um cafuné numa criança).

Ainda outro dia, ela me perguntou:

- Qual o seu nome?

Aí eu respondi e ela tagarelou outras coisas. Momentos depois, a mãe dela chegou e ela virou para a mãe e disse:

- Qual o seu nome?

23.6.11

primo 4, o retorno

A última vez que eu falei sobre ele, foi nesse post aqui.Depois disso, eu o vi poucas vezes, meio corrido, ele sempre com a namorada (uma fofa, por sinal). Aí, eu percebia que ele estava melhorando, inclusive dava pra ver que a namorada estava fazendo muito bem a ele, mas eu não tinha conseguido registrar com muita firmeza o "diagnóstico final", sabe.

Então, meu avô faleceu. Meu tio não foi, nem levou a priminha - achei isso o cúmulo. O Primo 3 também não pôde ir, pois está fazendo exército em Manaus, mas eu sei que ele queria ter ido. Mas o Primo 4 foi. E assim que eu cheguei lá, ele já veio pro meu lado e começou a sua costumeira chuva de perguntas e comentários e histórias. A gente conversou bastante, a namorada dele estava lá e a cada dia eu gosto mais dela. E, apesar da tristeza profunda causada pela perda do meu avô, esse encontro foi transcendental.

Eu me senti próxima de novo, mas sem nem perceber. Porque a gente ficou de papo um tempão mesmo. Falando sobre nada, como fazíamos antigamente. E era como se a gente tivesse se visto ontem, como se nada nesse mundo tivesse acontecido para nos afastar. E era tudo tão familiar, que eu só me dei conta quando entrei no carro para ir embora: o Primo 4 voltou!

Agora a meta é: combinar uma visita ao sítio com todos nós de novo (todos os primos mesmo).

19.6.11

lá longe

Aí que a minha sobrinha mais velha, linda e fofa de 4 aninhos, morre de vontade de vir visitar o Tio B. E o pai dela, que ODEIA viajar, diz pra ela que não dá pra visitar o Tio B. porque ele mora lá longe. Então, numa das vezes que nós fomos visitá-los, na hora de ir embora, ela disse:

- Tio, eu quero ir junto com você!

- Mas ele mora lá longe... - disse, prontamente, o pai dela.

- Não faz mal, eu vou lá longe!

Eu ri. Morri de pena, dei um beijo nela, falamos tchau e viemos embora.

Alguns dias depois, a Cu me liga pra falar que a Bebel (a irmãzinha mais nova, linda e fofa de 2 aninhos) tinha adorado o DVD do Palavra Cantada que eu tinha dado para elas e que vivia cantando a música Pindorama. Aí, eu ouço a gostosura em volta do telefone cantando:


Então, a Cu passa o telefone para a gostosura maior, a de 4 anos, que fala timidamente:

- Tia... Você tá lá longe?

17.6.11

sephora by O.P.I, parte 4

Dentre os esmaltes que meus pais me trouxeram de presente, havia 3 deles que eu fiquei meio ressabiada à primeira vista. Por fim, decidi que uma hora eu ia ter que testá-los e pedi que maridón escolhesse um dos três para eu passar. O escolhido foi Gleek Out, da coleção Glee, uma bela surpresa! Eu não tinha ido muito com a cara dele porque ele tem um tom esverdeado que me lembrava ligeiramente... hmmm... fezes de bebê recém nascido! Pois bem, ao passar na unha, constatei que ele é um douradão lindíssimo e que o tom esverdeado não é tão evidente (na foto nem dá pra ver, mas tem). É um esmalte que, ao mesmo tempo que é exótico e brilhante, é menos chamativo do que outros que já passaram pelas minhas mãos. Gostei demais!

2 camadas de Gleek Out
Uma semana depois, pedi para o maridão escolher entre os outros dois esmaltes discriminados. Novamente, outra boa surpresa: Slushied, da coleção Glee também. Eu estava ressabiada com este porque no vidrinho ele me pareceu de um azul muito vivo e seu tom não é dos meus favoritos. Entretanto, nas unhas ele, mesmo mantendo a exata cor do vidrinho, faz um contraste muito bom com a pele. Como diria meu tio, é bonito porque não é um azul cianótico (oiq?) -  ou seja, mesmo com as unhas azuis, não parece que eu morri. Eu só sei que eu já tinha separado até um flocado pra passar por cima dele (pois já estava achando que não ia gostar dele sozinho), mas no fim, achei ele tão lindo que desencanei do flocado!

2 camadas de Slushied

Porém, meu roxinho da Colorama tinha acabado bem nessa semana. Aí, alguns dias depois de ter passado o Slushied, sem a proteção do top coat acabou ficando com aquele aspecto de esmalte velho que não é lá muito legal. Aí, resolvi passar o tal flocado, o Raio Alfa da Big Universo - muito parecido com o Raio Beta, mas o brilho esverdeado é quase inexistente, predominando os tons alaranjados nos flocos. O resultado ficou como eu já esperava: lindamente exótico!

2 camadas de Slushied e 1 de Raio Alfa

 Agora que eu já peguei o jeito com o pincel, achei esses dois esmaltes bem fáceis de passar. Se bem que os pincéis da coleção Glee são mais proporcionais - são finos, mas pequenininhos. Aí, acho que isso pode ter ajudado um pouco. Mesmo assim, consegui passar camadas menos grossas (ou ralas demais), diminuindo drasticamente a existência das malditas bolinhas. E com a minha técnica de passar o palito só uma vez e limpar os cantinhos só depois de secar, não engruvinhou na raiz!

13.6.11

tagarela

Mamãe e papai estão na cozinha, jantando. Zezinho está na sala, supostamente assistindo tv. De repente, ele entra correndo, para no meio da cozinha olhando para papai e mamãe:

- B'di patibadá, ptibié. Abadi dipti badá. Tchiáu... - finaliza, balançando a mãozinha em sinal de adeus.

- Tchau! - respondem papai e mamãe, em uníssono.

Então, o garotinho dá meia volta e sai correndo pela porta, dá uma volta em torno do sofá para em seguida retornar à cozinha e parar no mesmo local de antes.

- Abapádi... Bidi patidi, dibetá.

- Ah é? Que legal! - diz mamãe (ou papai).

- Tchiáu... - balança a mãozinha novamente.

- Tchau.

Precipita-se pela porta mais uma vez, corre ao redor do sofá e retorna. Para começar tudo de novo.

10.6.11

sephora by O.P.I, parte 3

Continua a série de esmaltes presentinhos dos meus pais.

Começando com Leotard - Optional, um nude lindíssimo e bem básico. Aí, como eu tinha acabado de comprar o Raio Beta da Big Universo, resolvi passá-lo por cima. O resultado ficou o máximo! O Raio Beta é um flocado cujas cores variam do verde ao cobre e tem um brilho maravilhoso quando exposto ao sol. Só não achei perfeito porque fico imaginando que se ele fosse mais puxado para o laranja e não para o verde, combinaria mais com o Leotard - Optional (ou seja, seria melhor eu ter usado o Raio Alfa). De qualquer maneira, ficou um arraso e houve até elogios no trabalho. Aliás, cliquem nas imagem, pois vale a pena.

2 camadas de Leotard - Optional e 1 de Raio Beta (sombra)

2 camadas de Leotard - Optional e 1 de Raio Beta (sol)
Na semana seguinte, passei um que minha querida prima Bel tinha me pedido: Go My Own Way - cinza chumbo cintilante, quase preto. Novamente, eu tinha recém ido à perfumaria e estava doida para usar o Na Mira 3D da Impala, da coleção SPFW - um glitter holográfico de base escura - e decidi passá-lo no anelar, pra matar a vontade. O Na Mira cobre praticamente todo o esmalte e quase não se identifica o que vem por baixo, principalmente se passarmos 2 camadas dele. Mas ficou tudo lindo, o GMOW é muito elegante e o Na Mira deu uma descontraída boa, rs.

2 camadas de Go My Own Way (no anelar, 2 camadas de Na Mira)
Por fim, passei também o Who's Spinning Tonight?, um roxo cremoso bem escuro, com uns micro brilhinhos violetas. LUXO! Eu não queria muito usar o Na Mira 3D no anelar de novo, pois o WST já é perfeito, mas a minha sobrinha La Longe* estava do meu lado e quase pirou quando viu o Na Mira e tive que passar em mim e nela também, rs. O WST é bem isso da foto abaixo, dá pra ver os micro brilhinhos?

2 camadas de Who's Spinning Tonight? (no anelar, 1 camada de Na Mira)
Dessas 3 vezes tive menos dificuldade ao passar os esmaltes. O ponto principal foi a troca por uma base nova, e também o fato de eu estar me aprimorando aos poucos, pois comecei a me entender um pouco melhor com o pincel e também testei uma técnica nova que se mostrou muito eficiente: eu passei o palitinho apenas uma vez imediatamente após cada camada em cada unha, depois de tudo passado, esperei secar COMPLETAMENTE e, só então, limpei os cantinhos. Quando passei o WST, eu já estava bem melhor, não repuxei os cantinhos e nem apareceram bolinhas!


* Outro dia eu conto essa historinha fofa.

6.6.11

telefone

Papai faz o som com a boca:

- Triiiiim... triiiiiiiim... triiiiiiiiiiiim...

Zezinho pega o celular e coloca na orelha:

- Iê*? Iiiê? Badá badá, badá....

E 'desliga', apertando algum botão.

Mamãe diz:

- Você esqueceu de falar tchau...

Papai:

- Triiiiim... triiiiiiiim... triiiiiiiiiiiim...

- Iiiiê? Badá. Tchiáu.

E desliga.



* Alô?

3.6.11

sephora by O.P.I, parte 2

Vamos à segunda leva de esmaltes Sephora by O.P.I!

Começando com o Mermaid to Order, que no vidrinho tem um tom muito mais azulado do que o que aparece na foto abaixo. Nas unhas o aspecto é semelhante ao da foto, mas também mais azulado. Lembra um pouco uma mosca varejeira, como diria minha prima, rs - só que é um pouco mais claro e mais verde do que a mosca. Além disso, esse esmalte muda a tonalidade conforme o ângulo que se olha, chegando a um azul marinho bem bonito. Na verdade, a tonalidade e brilho lembram muito o que poderia-se imaginar de uma sereia - bem condizente com o nome mesmo.

2 camadas de Mermaid to Order
Outro esmalte que eu já testei foi o Go With the Flow-er - cujo nome, aliás, eu amei! A cor não fica muito atrás, porque é divina! É um vermelho abertíssimo, claro e vivo - mas para a cor ficar boa mesmo, só com 3 camadas, pois esse esmalte é um pouco ralo. O esmalte parece possuir algo como uma purpurina, mas não exatamente isso, que dá um brilho muito grande no esmalte. Cheguei à conclusão de que ele era tudo o que a coleção Gloss da Impala queria ser, mas não conseguiu. No caso específico do Go With the Flow-er, a 'purpurina' é rosada, fazendo com que na luz o esmalte tenha um brilho pink! É um verdadeiro espetáculo! E o melhor é que ele é muito menos chamativo do que pode estar soando, rsrs. Pena que o brilho rosa não apareceu nas fotos - acho que não sou boa fotógrafa. 

3 camadas de Go With the Flow-er
Por fim, vamos ao Screen Test: magenta escuro, num tom muito próximo ao da embalagem do bom-bom sonho de valsa - porém com um toque a mais de roxo. Ele possui uma cintilância lindíssima!!! E é tudo muito bem ponderado: não é escuro demais, nem muito clarinho; não é opaco, mas não é cheguei também. Chega a ser elegante, sem ser sem-graça!

2 camadas de Screen Test
Quanto à consistência e facilidade de passar, ainda estou tentando me acertar com o pincel, mas começo a suspeitar que o meu problema é intensificado pela base que estou usando. Acontece que a base já está no final e está muito grossa, e acho que isso está atrapalhando na hora de passar o palito entre cada camada de esmalte (pois está virando tudo uma massaroca!).

Quando eu trocar de base, eu conto se esse problema se resolveu.

30.5.11

tabuleiro

Já há algum tempo, eu lembrei de um jogo de tabuleiro que eu joguei muito na minha pré-adolescência com meus primos. Chamava-se 'Hero Quest' e nós pirávamos com ele! Aí, resolvi pesquisar na net se ele ainda era fabricado e acabei 'caindo' num site super bacana sobre jogos de tabuleiro: Ilha do Tabuleiro.

Foi graças a esse site que eu entrei em uma febre lúdica. Li sobre vários jogos, aproveitei um feriado em família para matar a vontade de jogar e caí de cabeça em dois jogos que meu irmão trouxe de Taiwan: Rummikub e Carcassone. Os dois jogos são ótimos, mas o pessoal de casa pirou mesmo no primeiro, que mistura uma mecânica similar à do baralho convencional com a aparência de um dominó. O bom é que as partidas são rápidas e sempre divertidas, ao mesmo tempo em que testam nosso cérebro.

Enfim, ando nesse período tabuleirístico e dentro dessa minha nova fase, criei alguns sonhos de consumo:

Colonizadores de Catan (Grow)
Recicle, Tempos de Crise (Galápagos Jogos / Bico de Lacre)
Puerto Rico (Rio Grande Games)*
Letters from Whitechapel (Nexus)*
Samurai (Ceilikan)
Interpol** (Grow)
Pandemic (Z-man Games)*
Munchkin / Munchkin Booty / Munchkin Cthulhu* (Steve Jackson Games)
Sabotagem (Pais e Filhos)
Ouro de Tolo (Ceilikan)
Mehinaku (Riachuelo Games / Toia)
Monopoly Deal (Hasbro)
Casa da Fama (Riachuelo Games / Toia)
Bra$ilis (Galápagos Jogos)
Arte Moderna (Odysseia Jogos)
O Rei dos Piratas (Pais e Filhos)


Os dois primeiros ítens merecem algum destaque nesse post. 


O Colonizadores de Catan é um jogo importado e que a Grow está lançando agora aqui no Brasil. É um dos jogos mais famosos no mundo lúdico e já era um sonho de consumo meu antes dessa linda notícia da Grow. Já avisei maridão que eu vou ter que ter um. Eu PRECISO dele!


Já o Recicle, Tempos de Crise, é criação de um brasileiro chamado Luish Moraes Coelho. Tenho lido só criticas positivas sobre esse jogo, mesmo dentre aqueles jogadores inveterados e 'especialistas' no assunto. Além de parecer ser um jogo muito bom em termos de mecânica e jogabilidade, também li que a qualidade dos materiais é equiparável à dos jogos importados, coisa que não se vê por aqui nem em jogos de empresas mais consagradas como Hasbro e Grow. Eu sei que, ó, estou babando!



* Importados
** A versão de Londres, não o "Fuga de Nova York".

27.5.11

afrodite, pin up e cláudia - impala

Hoje vou mostrar meus três esmaltes da Coleção Gloss da Impala.

Começarei com o Afrodite, um rosa bem delicado e tem um leve queimado, mas não chega a ser um rosa antigo. Os três esmaltes possuem uma cintilância que parece ser provocada por uma quantidade de 'purpurina prateada', o Afrodite é o que tem menos pupurina e, por isso, é o que tem o brilho mais suave e discreto. Tem uma consistência boa e é fácil de passar, ficando muito bom com duas camadas. Tb é fácil de limpar, apesar de algumas purpurinas ainda permanecerem em alguns pontos do dedo até o primeiro lavar de mãos.

2 camadas de Afrodite
O segundo esmalte é o Pin Up, também rosa, mas mais pink, mais claro e com muito mais purpurina, dando a ele uma aparência meio metálica. Aliás, do três esse é o mais brilhante e no sol ele beira o brega, rs. O Pin Up é absurdamente fácil de passar, fica praticamente bom com uma camada só, mas eu passei duas para dar mais opacidade na luz.

2 camadas de Pin Up
O último é o meu preferido, o Cláudia. É de um rosa escuro, quase magenta, e possui bastante purpurina. No sol ele é uma coisa linda, um pouco menos metálico que o Pin Up, mas mais do que aparenta na foto abaixo. Também é facílimo de passar, e só usei duas camadas pelo mesmo motivo do Pin Up.

2 camadas de Cláudia

Desde que passei esses esmaltes, meu lado cheguei aflorou com mais força ainda. (Aliás, recomendo muito clicar nas duas últimas fotos para ver os esmaltes com mais detalhes.) Comecei a sonhar com esmaltes holográficos e brilhosos, coisa que ainda não era tanto a minha praia. Agora 90% dos esmaltes que eu passo são assim, creicíssimos - mas lindíssimos!

23.5.11

racismo?

Outro dia o maridão veio me contar uma história que aconteceu com ele e vou tentar reproduzir abaixo o mais próximo que eu conseguir das palavras que ele usou. Ele tinha acabado de chegar da universidade, após ter dado uma aula noturna:

- Nossa, aconteceu uma coisa muito estranha hoje. Eu estava saindo agora pouco da universidade e quando estava entrando na rotatória (ainda dentro da universidade), um homem mais velho que eu começou a atravessar a rua. Quando eu vi o homem, eu parei o carro, mas não foi uma freada brusca e nem quase atropelei o cara. Apenas vi ele surgindo e parei, a alguns metros dele até. Só que quando eu parei o carro, o homem parou no meio da rua e ficou olhando para mim. E eu fiquei olhando para ele. Ele ficou olhando sério para mim (maridão tentou imitar nessa hora, fazendo uma cara séria, meio de indignado) e depois terminou de atravessar a rua e começou a vir na direção do carro. Eu recomecei a andar com o carro, mas fui devagar porque vi que ele estava vindo na minha direção. Então, eu encostei e baixei o vidro. Aí o homem começou a falar muito bravo comigo, que eu era um louco de estar correndo daquele jeito dentro da universidade, que eu estava querendo matar alguém. Falou que "só porque você tem esse carro, você acha que pode fazer isso com pessoas mais pobres; só porque eu sou negro!".

Eu comecei a rir nesse ponto, porque achei muito non sense o que o maridão estava me contando!

- Mas ele era como? Ele estava mal vestido? Quão velho ele era? - perguntei.

- Ah, não sei. Por ser negro, talvez ele aparente ser mais novo do que é, mas acho que tinha uns 35 anos. E não estava mal vestido, usava camisa e calça, normal! Só que eu acho que eu não estava correndo, podia não estar muito devagar, mas nem tem como correr muito porque tem um 'pare' logo antes da rotatória. E outra, ele que atravessou a rua no meio da rotatória! Eu nunca vi ninguém fazer isso, acho que o errado era ele... Mas eu não queria brigar, então fiquei quieto, pedi desculpas e fui embora. E ele ainda gritou mais um pouco, que um dia eu ia acabar matando alguém e iria para o inferno...

Na hora que ouvi a história, achei muito bizarra. Note que o meu marido é tão racista que ele simplesmente se esqueceu de mencionar que o cara era negro no início da história - de tão relevante que é essa informação para ele. Além disso, se houvesse mesmo preconceito da parte do meu marido, ele não teria encostado o carro e aberto a janela para conversar com o homem - principalmente depois de ter levado uma olhada carrancuda dele!

Entretanto, fiquei pensando no tanto de preconceito que esse cara já sofreu para ter dado um piti desses tão do nada...

20.5.11

sephora by O.P.I, parte 1

Aaaaaaaaaaaaaaaaah!!!!!

Eu ganhei um monte de esmaltes da Sephora by O.P.I!!!!!!!!!!!!

Coleção Glee da Sephora by O.P.I (!!!!)

14 (!!!) esmaltes avulsos da Sephora by O.P.I
 E olha a turbinada que isso tudo deu na minha coleção de esmaltes:

62 esmaltes, sem contar top coats, bases, glitters e afins!
Perto do que eu já vi por aí, minha coleção é ainda até que modesta, mas já estou muito orgulhosa dos meus bebês!!

E vamos ao que interessa: o meu primeiro teste da minha nova coleção. Obviamente, eu estava LOUCA para estrear o Celibacy Club, o glitter holográfico da coleção Glee. Para isso, resolvi escolher como 'fundo' o Havana Dreams, um azul bebê meigo de tudo. O Havana Dreams é dificílimo de passar, mancha bastante e o resultado final ficou muito meia-boca, principalmente próximo à raiz das unhas. Mas na hora que passei o glitter, deu uma boa encobrida nas falhas.

3 camadas de Havana Dreams e uma de Celibacy Club
O que me atrapalhou na hora de passar o Havana Dreams foi o pincel da Sephora, bastante desproporcional para o tamanho do vidro. Ele é muito pequeno e eu não conseguia acertar na quantidade de esmalte para cada camada, aí virou uma borradeira só. Mas eu acho que com o tempo, eu vou me acostumando com esse pincel e resolvo esse problema. E a cor compensou o sofrimento, porque é um azul muito fofo!!! E com o glitter, ficou LUZ, LUZ, LUZ!

Aliás, esse glitter é um show à parte! Ele possui uma base transparente, por isso ele não compete com o esmalte escolhido como fundo, apenas deixa ele mais bonito. cada floco de glitter propriamente dito é ultra minúsculo e delicado. E o brilho é um espetáculo. Estou doida para experimentar esse Celibacy Club sobre outros esmaltes!

Dá pra ver o brilho holográfico?

16.5.11

histórias do cantinho

Finalmente, vou contar o que eu queria quando sentei para escrever o outro post.

Por ordem cronológica, a primeira historinha aconteceu já há algum tempo, coisa de um mês e meio atrás. Zezinho estava brincando com seu giz de cera quando o papai viu alguns rabiscos vermelhos no cadeirão dele. O papai pegou o menininho, levou até o cadeirão (que fica exatamente do lado do local que usamos como cantinho da disciplina) e falou bem firme:

- Zezinho, não pode riscar o cadeirão! Se você riscar de novo, você vai para o cantinho!

Enquanto ouvia, o Zezinho parecia concordar que havia feito besteira, com uma expressão que quase dizia "é, papai, eu pisei na bola mesmo...". O papai, ao terminar de dar a advertência, virou as costas e se afastou até o sofá. Imediatamente, o Zezinho deu dois passos para trás, encostou na parede do 'cantinho' e se sentou, com uma carinha de desolado. O papai chamou, eu chamei, falamos que ele ainda não precisava ir para o cantinho, mas ele só saiu de lá quando o papai foi até ele e o pegou no colo. 

Foi muito bonitinho, porque pareceu que ele estava tão arrependido que acreditava que merecia punição. Nunca mais ele riscou o cadeirão. 

Entretanto, alguns dias depois...

Está o Zezinho desenhando na sala de tv, quando eu percebo que ele riscou o chão da sala. Como de praxe, eu levei ele até o lugar e falei com firmeza que ele não poderia riscar o chão e que se fizesse isso novamente, ele iria ficar no cantinho por dois minutos. Pois bem, eu virei as costas e fui preparar o banho dele. Foi o tempo de ligar o chuveiro e voltar para a sala, quando vi o chão riscado novamente.

Peguei o Zezinho, levei até o cantinho, expliquei o motivo de ele ficar ali e que ele teria que ficar por dois minutos até eu vir tirá-lo. Ele ficou chorando lá, eu o deixei ali e fui até o quarto dele para preparar as coisinhas para o banho. De repente, escuto uns passinhos pelo corredor. Voltei firme até a sala, coloquei ele de volta no cantinho e expliquei que cada vez que ele saísse de lá, eu começaria a contar os minutos de novo. Ele sentou, chorando de novo. Todo esse processo é muito comum, ele já passou por isso centenas de vezes. Eu, mais uma vez, voltei ao quarto dele e imediatamente ouvi os passinhos no corredor. Aí, eu comecei a ir até a sala pisando duro. 

Quando apareci no corredor, tive tempo de ver o Zezinho chegando de volta no cantinho e sentando rapidinho (porque ouviu que eu estava voltando e não queria que eu visse que ele saiu de lá, para que a contagem do tempo não recomeçasse). Cansada, eu fingi que não percebi que ele tinha saído e só olhei brava para ele. Ele me olhou, sorriu, balbuciou algumas coisas na língua dele (como quem diz "e aí, beleza?!") e começou a batucar nas próprias perninhas. Eu voltei pro quarto, segurando para não rir na frente dele, enquanto ouvia ele batucando e cantarolando. O sem-vergonha estava se achando o máximo porque, na cabeça dele, ele me tapeou!!! Ele estava super orgulhoso de ter conseguido se safar!!!! Ficou o restante dos dois minutos sentadinho, no maior bom-humor. E eu não sabia se ria, ou se morria de raiva da cara de pau do garoto!

Pelo menos, ele nunca mais riscou o chão. Já outras coisas...

A última história de cantinho já é sobre a dificuldade que ele sente em pedir desculpas. Nem imagino quem ele puxou, hehe. No início, eu não exigia o pedido verbal de desculpas, apenas um abraço. Nos últimos dois meses, venho exigindo que ele diga "desculpa", já que o vocabulário dele está aumentando e eu já sei que ele é capaz de falar uma palavrinha nova. Nas primeiras vezes eu aceitava qualquer resmungo, como uma tentativa de dizer a palavra. Recentemente ele adotou o "di" como "desculpa" e assim tem sido. O problema é que às vezes ele simplesmente se recusa a se desculpar. E aí, ele acaba tendo que ficar mais dois minutos no cantinho só por causa disso. Geralmente, nessa segunda vez, ele pede desculpas rapidinho.

Uma noite dessas, o menininho estava impossível, nos testando de todas as formas. Já tinha ido pro cantinho umas duas vezes por motivos variados (e nas duas foi um sacrifício arrancar as desculpas dele) e eu tive que colocá-lo lá uma terceira vez, nem me lembro o porquê. Quando completaram-se os dois minutos, eu fui lá e pedi para ele se desculpar, e nada. Ele se recusou completamente. Pedi várias vezes, avisei que se ele não dissesse "desculpa", ele teria que ficar mais dois minutos no cantinho, e nada. Por fim, eu deixei ele no cantinho mais dois minutos, e depois fui lá tirá-lo, exigindo as desculpas. Mais uma vez ele estava irredutível. Eu já estava quase em pânico, porque não queria ter que deixá-lo lá uma terceira vez seguida. Eu insisti, insisti, insisti até que, em meio ao choro, eu ouvi:

- D-d-d-d-d-d-i...

Parecia que ele estava sendo obrigado a matar alguém, tamanha a dificuldade em dizer uma simples palavrinha! Quando eu o abracei, e disse que aceitava as desculpas, ele desmontou no meu colo e deu um suspiro enorme, como se tivesse acabado de tirar um peso enorme dos ombros! 

Eu nunca imaginei que uma criancinha de dois anos já tivesse esse tipo de orgulho próprio. 

Vivendo e aprendendo.

13.5.11

pôr do sol e azul aviador - impala

Olha só como sou rápida. Há séculos eu havia prometido mostrar que esmalte eu usei no carnavel e só hoje vou censeguir cumprir a promessa. Hoje, quando nem há mais interese em saber. Mas eu tirei as fotos e as arrumei, então agora vocês vão ter que engolir!

A cor escolhida para o carnaval desse ano foi Pôr do Sol da Impala, da coleção Tropicaliente, um laranja não muito chamativo, mas muito alegre (mais vivo e menos leitoso do que na foto). Eu nunca tinha usado nenhum laranja, fora o Twiggy (que não sei se pode ser contado como laranja) e gostei bastante da esperiência. Para dar um charme, ainda passei o glitter Sublime da Impala só no anelar -  que, aliás, fez o maior sucesso na mulherada da família!

3 camadas de Pôr do Sol (e 1 camada de Sublime no anelar)
O Pôr do Sol foi bem chato de passar, pois é super ralo e mancha com facilidade, mas com bastante concentração, consegui enganar bem. Limpar foi muito fácil, com exceção do anelar, pois o glitter é super dicícil de tirar. Na foto, estou usando o roxinho da Colorama (top coat), tendo sido essa a minha primeira vez.

Na semana seguinte, resolvi passar o Azul Aviador da Impala, da coleção SPFW. A cor é simplesmente DESLUMBRANTE, muito mais linda do que na foto abaixo! Isso porque tem um tom de azul que é praticamente roxo. O problema é que ele é ainda mais ralo do que o Pôr do Sol, e foi irritante de passar - a primeira camada ficou parecendo que passei água suja na unha. Pra ficar bom com três camadas, só se encharcando o pincel. Mas, novamente, consegui deixar até que aceitável.

3 camadas encharcadas de Azul Aviador
Um fator que fez eu escolher passar o Azul Aviador logo em seguida ao Pôr do Sol é porque eu havia passado o segundo nos pés também e achei que ia ficar uma combinação interessante entre essas duas cores. Eu gostei muito do resultado e até tirei uma foto do conjunto para colocar aqui no blog:

Pôr do Sol nos pés e Azul Aviador nas mãos
E aí, gostaram?

10.5.11

cantinho da disciplina

Desde que o Zezinho completou um ano, mais ou menos, eu já venho aplicando o cantinho da disciplina em casa. Pra quem não conhece, é uma técnica que a Super Nanny ensina para que as crianças sejam mais obedientes.

A técnica é simples. Você deve ter regras em casa e elas devem ser cumpridas. Para cada regra quebrada, você deve dar uma advertência à criança, avisando que ela quebrou a regra e que se ela fizer isso de novo, ela irá para o cantinho da disciplina. A criança fica no cantinho apenas o tempo em minutos correspondente à idade dela. Para que o cantinho seja eficiente, você não pode conversar ou discutir com a criança enquanto ela estiver sentadinha lá. Após o término dos minutos, você explica à criança novamente o motivo que a fez ficar no cantinho e pede que ela se desculpe. Então, somente após a criança dizer "desculpa", você a abraça e ela está liberada.

No início foi difícil porque o Zezinho era muito pequeno e ainda não entendia muito bem o que estava acontecendo. Mas rapidamente eu já fui percebendo que ele já entendia o modus operandi da coisa toda. Hoje, com dois anos recém completos, ele sabe muito bem o que é o cantinho e o que faz com que ele tenha que ficar sentadinho lá.

O problema é que Zezinho nem bem fez dois anos e já entrou na fase denominada "terrible two", ou simplesmente "os terríveis dois anos". Nessa fase, a criança testa os limites dela e os de seus pais. A gente chega a pensar que a criança é, ou vai ser, bravinha e mandona, como se isso fosse um traço da personalidade dela - mas o fato é que geralmente é apenas fase mesmo. O Zezinho, muito espertinho, muitas vezes faz as coisas que eu acabei de avisar que estão erradas, só pra ver se eu vou REALMENTE fazer ele ir até o cantinho.

Manha também é algo que aumenta demais nessa época. Eles acham que podem ganhar as coisas no choro e, no começo, ganham mesmo. Isso porque você é pego desprevenido. O Zezinho nunca foi manhoso, sempre bonzinho de tudo. De repente começa a chorar do nada, a espernear, acordar de mau-humor, brigar por nada. E agente fica sem entender e acaba fazendo as vontades. Mas acontece que isso começa a ficar frequente e, quando você se dá conta, ele já montou seu próprio cortejo. Quando percebi que o que estava acontecendo era pura e simples manha, botei um fim nessa história rapidinho. Claro, na prática as coisas não são tão fáceis quanto nessa minha linda teoria. Entretanto, o cantinho tem ajudado muito a colocar ordem no meu galinheiro.

Enfim, o cantinho tem sido nosso porto-seguro em casa por esses tempos. E é visível o impacto que a palavra "cantinho" já produz por aqui! Muitas vezes a 'arte' já é interrompida já na advertência, pois Zezinho não está a fim de ficar sentado por dois minutos só pelo prazer em me desafiar, rs. Porém, nem sempre eu tenho essa sorte...

Mas aguardem, darei exemplos reais em breve.



Pior é que a minha intenção primeira era contar três pequenas historinhas do Zezinho, mas acabei me enrolando e o post já ficou grande demais. Por isso, as historinhas vão ficar pra próxima. 

7.5.11

rosa retrô - avon

Mais um antiguinho, enquanto eu não organizo as minhas novas fotos. O Rosa Retrô da Avon é bem o que o nome diz e tem uma cor lindíssima. Não foi muito fácil de passar, talvez por ser um pouco mais grosso do que eu estou acostumada, então ficou meio melequento, meio manchado. 

 2 camadas de Rosa Retrô
Também não passei top coat e acho que fez uma falta danada. Fico com a impressão de que se eu tivesse passado algum extra-brilho que fosse, ele teria ficado divino. Mas no fim, em dois dias o esmalte já estava com cara de velho...

4.5.11

quem é vivo...

Nem sempre aparece, mas de vez em quando, quem sabe.

Dessa vez não foi 'culpa' minha. Foi a empresa de telefonia daqui que é a PIOR DO MUNDO. E eu, que reclamava da Telefônica, não sabia que nada é tão ruim que não possa piorar. Isso só pra dizer que:

Eu me mudei (de novo), mas dessa vez só de residência. Estou num novo apê, mais gostoso, mais bonito, mais espaçoso. Porém, na hora de pedir a transferência do telefone, prometeram e não cumpriram. Aí, fiquei sem telefone e sem internet. Xiiiiii...

Agora a gente colocou uma internet 3G bem safada - mas que é melhor que nada.

Outra novidade: eu estou trabalhando! Todavia, é só o que vou dizer sobre o assunto, por enquanto.

2.5.11

scandal - sinful colors

Já que houve reclamação, vou fazer um post rapidinho sobre meu primeiro esmalte importado: o Scandal da Sinful Colors. A cor é linda, um rosa super vivo, mas que ao mesmo tempo é um pouco leitoso. É muita pena eu não ter conseguido captar na foto. E nem pensem em tentar encontrar um correspondente nacional para a cor, porque eu duvido que exista. Também foi meu primeiro rosa pink, e abriu as portas para o meu lado meigo e 'cheguei'. 

3 camadas de Scandal

Mas nem tudo são flores. Esse esmalte eu passei faz muito tempo, numa época em que eu não usava base nunca. Só que, mesmo sendo um esmalte hipoalergênico, ele deixou minha unha permanentemente amarelada. Com o passar do tempo, minha unha está crescendo e eu vejo metade dela da cor natural, e a metade da ponta ainda amarela. Ou seja, sem esmalte ela fica bem feiosa.

Fora isso, não tive problemas com ele. Não foi um esmalte difícil de passar, mas não senti muita diferença com relação aos nacionais. Ele fica bom mesmo é com três camadas, para que o rosa fique mais vivo e bonito, mas com duas ele já cobre bem.O brilho dele é muito bonito e pode dispensar um top coat (apesar de eu já estar viciada nessa droga, rs).

16.3.11

videos literais

Eu não tava a fim de fazer outro post com vídeos, mas eu pirei nesse negócio e PRECISO que compartilhar.

Outro dia descobri um vídeo da abertura da novela Vale Tudo, numa versão com a letra da música alterada: ao invés da letra original de "Brasil", uma mulher com o timbre muito similar ao de Gal Costa canta as imagens que aparecem na abertura no rítimo da música. Achei o máximo, ri a rodo e descobri que existem vídeos similares de clipes musicais.

Fiz uma seleção com os meus preferidos. Aí vai:














E o melhor:

jeans e hippie chic - colorama

Volto hoje com o Hippie Chic da Colorama, coisa linda. Logo que lançou foi uma febre, por sua cor inusitada. Tem quem ache que é verde, tem quem ache que é azul. Eu acho que é uma coisa meio verde-água. De qualquer maneira, ele é lindo! Eu já tinha passado ele sozinho uma vez, mas não tirei foto. Na foto abaixo eu resolvi mudar um pouco e passei o Reflexos Rosados da Colorama que deu um glow mais etéreo e rock'n roll à cor. Achei maravilhoso ele assim e provavelmente agora só vou usar os dois juntos. O defeito do Hippie Chic é que ele mancha muito e é bem ralo, mas a gente faz vista grossa e finge que não reparou, porque a cor compensa tudo.

2 camadas de Hippie Chic e 1 de Reflexos Rosados
A outra cor é uma boa pedida para o inverno: o Jeans da Colorama. Como o nome diz, é um azul que tem bem cor de jeans mesmo. É bonito, elegante, diferente e sério. Tem cara de dia nublado. É chatinho de passar porque mancha, mas eu ainda não sou perita, então pode ser também minha falta de experiência. Passei duas camadas por preguiça, mas é visível que precisava de uma terceira. O brilho é meio fraco, ficaria muito melhor com um bom top coat. 

2 camadas de Jeans

Bom, nenhuma dessas foi a cor que usei no Carnaval, pois as fotos ainda estão na máquina, rs. Fica para uma próxima...

6.3.11

tubinho e 'misturinha' - risqué

Hoje começo com o Tubinho da Risqué, da Coleção 'Pop 4 You'. É um cinza bem clarinho. Fino! Me senti elegantérrima com ele. O maridón já não gostou muito, disse que tem cor de parede de escola velha e que ficou muito apagado em mim. Para minha surpresa, descobri que maridón, um homem muito do discreto, gosta mais das minhas mãos e pés quando estão em tons vibrandes ou escuros. Mas eu amei o Tubinho, mesmo assim, rs. Por ser clarinho, não mancha muito, é fácil de passar e de limpar os cantinhos. Assim como o Twiggy, ele é fosco e eu gostei mais dele assim, ao natural - fosco ele fica com menos cara de parede de escola velha, hehe.

2 camadas de Tubinho

A próxima cor já é uma misturinha. Passei o Dara da Risqué como cor de fundo, que é um marrom avermelhado quase preto, e sobre ele passei o Maçã do Amor da Risqué, um vermelho fechado cintilante (no vidro diz que é metálico, mas não compartilho dessa opinião, rs). para finalizar, usei o Rebu da Risqué quase como um top coat, é um vermelho transparente bem classicão. O resultado foi um esmalte vermelho, bastante escuro, com uma cintilância lindíssima! Eu amei loucamente!!! Maridón dessa vez também aprovou, hehe.

2 camadas de Dara + Maçã do Amor + Rebu  (s/ flash)
2 camadas de Dara + Maçã do Amor + Rebu (c/ flash)

No próximo post, vou mostrar o esmalte que escolhi para passar o Carnaval. É de uma das últimas coleções da Impala, o Pôr do Sol - um laranja claro, um pouco fechado.

2.3.11

tumalina e twiggy - risqué

Continuando meu desfile esmaltístico. Hoje separei mais duas cores, ambas ma-ra-vi-lho-sas.

Primeiro, falarei sobre o Tumalina, da Risqué. Quando eu comprei, fiquei muito animada, pois a cor parecia ser linda de morrer. Porém, logo fiquei muito ansiosa quando li em vários blogs de esmalte que essa belezinha vinha dando muita bolinha nas mãos das moçoilas. Aí, no dia que fui passar, fiz quase um ritual: eliminei qualquer vento, segurei coisas geladas para esfriar os dedos, passei camadas mais finas e esperei secar um pouco entre cada uma. Não sei se foi todo esse cuidado, ou se foi a sorte mesmo, mas o resultado não podia ficar melhor! Quer dizer, podia, pois eu ainda não estava muito craque em limpar cantinhos (ainda não estou, mas já melhorei um pouco). Enfim, a cor é tudo o que eu sonhava e mais um pouco, um roxo meio rosa (e vice-versa), bem diferente e lindo de morrer. Como já faz tempo, não me lembro se precisei de duas ou de três camadas, mas tô achando que foram três. O brilho é bem normal e ficaria muito mais lindo com top coat.

3 (ou 2?) camadas de Tumalina
Agora vamos para o Twiggy, da Risqué. Comprei quando era super lançamento, tive até que esperar chegar na perfumaria que eu frequento (olha onde cheguei, eu frequento uma perfumaria...). O Twiggy é um coralzinho claro, fofo de tudo. Mas o maior destaque dele é ser fosco, que era bem novidade quando comprei. Tem gente que ainda não se acostumou com a idéia, mas eu acho ele lindo tanto fosco quanto com top coat brilhante. Como ele é clarinho, foi suuuper fácil de passar e de limpar, mesmo assim eu passei 3 camadas só para deixar a cor mais pigmentada.

3 camadas de Twiggy (com flash)
3 camadas de Twiggy (sem flash)



















No próximo post, vou mostrar uma misturinha show. O resultado foi um vermelhão quase preto, mas com uma cintilância de babar.

23.2.11

pura luxúria e coque - risqué


Hoje vou mostra dois vermelhos lindos. 

O primeiro é o Pura Luxúria da Risqué. Esse foi o meu primeiro vermelhão e foi amor à primeira passada. O esmalte é transparente, sem ser ralo - mais ou menos como o Rebu, da mesma marca. Na primeira camada fiquei achando que ele ficaria num tom de magenta, mas na segunda ele já virou esse vermelho sangue belíssimo. O brilho é de babar e dispensa completamente o uso de top coat - que, apara quem não sabe, é aqueles extra-brilhos que aceleram a secagem do esmalte e prometem aumentar a durabilidade.

3 camadas de Pura Luxúria
Já o Coque da Risqué é um vermelho mais aberto e com textura cremosa. É lindo também, mesmo que o meu amor verdadeiro ainda seja o Pura Luxúria.  Achei a consistênsia dele ótima, o que facilitou muito na hora de passar. Usei duas camadas e, mesmo eu tendo feito as unhas super apressada porque precisava sair, o esmalte não ficou manchado. Também foi super fácil de limpar os cantinhos. E olha que eu sou ainda um pouco amadora. Na foto abaixo eu não estou usando top coat, mas acho que o brilho ficaria mais bonito se eu tivesse passado (na época da foto eu ainda não tinha comprado um).

2 camadas de Coque
 Esses foram meus dois primeiros vermelhos. Depois deles ainda comprei muitos outros e já experimentei quase todos. Inclusive, estou usando um vermelho fechado bem escuro nesse exato momento (Vinho Tinto, da Colorama), mas, sem a minha câmera, vou ficar devendo um post com foto.

Até a próxima.

20.2.11

roxos da colorama

Vou estrear aqui um novo assunto, que é novo também para mim: esmaltes. Quem me conhece sabe bem que eu nunca fui muito disso, mas no último ano aconteceu uma transformação da água para o vinho. Isso porque desde que me mudei pra Mouseville comecei a me interessar cada vez mais por essas tintinhas viciantes.

Não sei o que aconteceu, acho que é o número de novidades que tem surgido na área esmaltística. São tantas cores! Só sei que de meros 3 vidrinhos, em menos de um ano passei para uma pequena coleção de 36 cores que vão dos rosados e vermelhos básicos até os excêntricos azuis e verdes. E olha que ainda tenho 5 alvos imediatos e outros tantos que vão ficar numa fila de espera. Mas eu ainda sou uma amadora, pois tem muita moça por aí com muito mais de 200 esmaltes particulares.

Eu sempre tive medo de passar cores fortes na minhão mão 'branca morri'. Mas com essa febre de cores novas e lindas no mercado, resolvi um dia testar algo mais escuro e acabei gostando. A primeira cor que eu testei foi ainda light, o Sexy Nude da Colorama, mas não tenho nenhuma foto pra ilustrar.

Já no segundo teste fui mais ousada e passei o Uva da Colorama. Ficou lindo, e eu pirei de amor. Depois de uns dias, resolvi incrementar e passei por cima um velhinho que eu tinha em casa: Madrepérola da Colorama (já saiu de linha e o mais próximo dele hoje em dia é o Reflexos Violeta, tb da Colorama)

É importante frisar que a foto não faz jus à beleza real. Ficou luxo. Na sombra era um roxo sintilante lindo, mas no sol... Eike loucura! Muito brilho, muita luz luz luz. Beira o creiço, mas não chega a tanto, rs.

2 camadas de Uva + 1 camada de Madrepérola
2 camadas de Noite de Gala

Já mais recentemente, depois de usar e abusar das mais diversas cores, resolvi voltar ao roxo e escolhi o Noite de Gala da Colorama. Dessa vez, usei sozinho. É um roxo mais fechado do que o Uva, com mais pigmentação avermelhada e beeem mais escuro. Lindo de morrer também, mas mais elegante. Me senti ricah com ele!

Muita gente reclama muito da durabilidade da Colorama. Eu até hj não tive o menor problema. Já usei várias cores da marca e várias da Risqué também e não notei a menor diferença entre as duas nesse quesito. E esmalte na minha unha dura um absurdo, mesmo que eu esteja em um momento Amélia da vida, só troco uma vez por semana e é muuuuito raro eu precisar fazer retoques antes.

Bom, por hoje é só. Vou começar a postar meus esmaltes aqui. Só não vou conseguir postar todos porque minha câmera finalmente foi diagnosticada com uma doença incurável e sofreu eutanásia. Por sorte, ainda estava na garantia e reza a lenda de que vamos receber nosso dinheiro de volta.

Façam figa.


15.2.11

já se foi o disco voador

Meu avô, o engraçado*, faleceu dia 04 de Fevereiro de 2011.

O estranho é que, ao mesmo tempo que foi inesperado, eu não fiquei chocada com a notícia. Triste demais, mas não chocada. Além disso, ele morreu dormindo, sem dor nenhuma, sem nem saber. Acredito que é o melhor jeito de morrer.

Vovô não estava doente, mas estava fraquinho. Isso porque se por um lado ele era velho, pelo outro também - afinal, ele não tinha oitenta e poucos anos, ele já rumava para os oitenta e todos. Acho que a primeira pessoa que eu ouvi falar bem do Chaves foi meu avô. E ele tinha esse espírito mesmo, de eterna criança.

Ao longo das 6 horas de viagem rumo ao velório, fiquei imaginando o que ele nos diria enquanto estivéssemos chorando ao redor do seu caixão. Eu consigo até ver os bracinhos dele para cima, como quem toca um bando de cachorro, gritando "Vocês são tudo um bando de filhos e netos de um burro! Vão tomate cru!"

Meu avô era assim. No velório da vó Miss, ele disse que ela passou a perna nele, que ele estava na fila antes. Quando a gente era criança e andava de carro com ele, ele adorava ficar dando freadas e aceleradas bruscas seguidas, no meio da cidade, só pra levar buzinada e fazer os netos rirem. Uma vez ele estava andando "de carona" num trator, passando no meio de um pasto, e ele gritava para os bois e vacas "suas vacas!!! suas mães são umas vacas!!!".

Nos últimos tempos, a lembrança que fica mais forte é a vontade que ele tinha de brincar com meu filho. Mas ele o via muito pouco e não tinha mais forças para dar conta de uma criança de menos de dois anos. Ainda assim, eu via seus olhos brilharem, tentando chamar a atenção do pequenino, fazer alguma piadinha infame, algum barulho engraçado. E ele sempre queria saber se o garotinho era inteligente, se encaixava os brinquedos direitinho.

Mas não só de brincadeiras vivia vovô. Ele também era um homem absurdamente inteligente e racional.  Adorava propor problemas de lógica e matemática para seus netos, pois adorava o assunto. Mas ao mesmo tempo foi um dos homens mais romântico que eu já conheci. Não no sentido amoroso da palavra. Acontece que ele dava muito valor às lembranças, ao passado, a objetos e lugares que marcaram sua vida.

Mas acima de tudo, ele era humilde. Eu nunca o vi falar bem de si mesmo. Meu pai um dia me disse que encontrou um antigo colega de trabalho do meu avô e este lhe disse "seu pai foi o homem mais inteligente que eu conheci". Meu pai não fazia idéia do respeito que tinham por meu avô onde ele trabalhava, foi só quando conheceu esse senhor que ele descobriu isso. Meu avô pintava muito bem, mas abdicou de seguir com seu dom quando percebeu que a minha avó demonstrou interesse na pintura, acho que ele queria dar esse espaço para ela, não queria competir. E quando alguém elogiava algum de seus antigos quadros, ele recebia o elogio com modéstia e sempre dizia "não, quem pinta bem é a Nena".

São essas lembranças que eu vou guardar, juntamente com outras tantas que hei de contar aqui.
Por que o vovô engraçado ainda tem muita história pra contar.




* Vocês já conhecem ele desse post e desse outro post também.