14.10.08

comportadíssimo!

Acho que vai puxar o pai.

O feijãozinho mal tem corpinho e já é um trabalhador de primeira. Eu ando num cansaço descomunal, e um sono... Quando eu chego em casa, quero que o mundo acabe em sofá. Na verdade, eu sempre quis isso, mas agora é mais preciso do que quero. Preciso que o mundo acabe em sofá. Que eu olhe para os lados e sofá é a única coisa que vejo, sofá azul marinho e fofo lá de casa. E isso tudo porque o feijãozinho deve ser muito trabalhador e já tá sugando todas as minhas energias. Mas nem vem dizer que é falta de comida, porque já engordei o triplo do que deveria ter engordado nessas primeiras semanas.

E, fora o cansaço e a constante dor nos... na região láctea, não tem mais nenhum desconforto que são costumeiramente gerados pelos feijõezinhos alheios. Nada de enjôos. Um ou outro mal-estar que passa bem rápido e só. Grandes desejos também não tive. Fora uma enorme vontade de comer perna de caranguejo - já faz uma semana que penso nisso. Mas isso é culpa do Náufrago. Ele que ficou comendo perna de caranguejo com cara de que tava dilícia.

E é nisso que me baseio. Acho que vai puxar o pai: trabalhador e comportadinho. Um anjo.




Daqui a alguns anos, eu e feijãozinho estaremos lendo esse post e de duas uma: ou estaremos comentando como tenho uma ótima intuição (o que não tem se provado muito verdade), ou estaremos rindo a rodo porque ele/ela na verdade é preguiçoso(a)
e sapequinha.

3.10.08

quilos

Sabe que eu sempre fui a mais magricela ever, né. Do tipo que só ia de calça de moleton na aula de educação física, porque bermuda de cotton ficava larga na minha coxa - e eu morria de vergonha disso. E chega uma idade em que a gente não quer ser esquisitinha e cheia de apelidos, a gente quer ser, pelo menos, normal. E eu tentei fazer regime de engorda, durante anos à fio.

Mas chega outra idade em que a gente desencana dessas coisas e resolve se aceitar como é. Eu já não era magricela a ponto de a bermuda ficar larga, mas continuei abaixo do peso mínimo durante toda a minha vida. O peso mínimo: 48/49kg. Meu sonho era, como diria a versão pirata da Copélia Rocha, ficar dentro da tabela. Porém, já não buscava conseguir isso com tanto afinco. Por mim, bastava que eu não perdesse nenhum quilo.

E assim, durante a faculdade cheguei a ficar à beira de entrar na tabela, com lindos e plenos 47kg. Nunca me senti tão bem! Mas 'alegria de pobre dura pouco' e um TGI entrou na minha vida. Perdi 3kg no ano do TGI. E até hoje, só consegui recuperar 1kg. Estacionei nos 45kg durante quase 3 anos. Mas mal sabia eu que só o que eu precisava era de um feijãozinho.

Sim, um feijãozinho. Na semana passada eu resolvi enfrentar a balança novamente, só por desencargo de consciência, pois já sabia no que ia dar. 45kg. Conforme o esperado. Nada de novo na plantação de morangos. Até segunda-feira - quando eu tomei conhecimento do feijãozinho, meu lindo feijãozinho.

E hoje de manhã resolvi me pesar de novo. Sabe, em menos de duas semanas, cheguei novamente nos 47kg. São dois quilos em menos de duas semanas!

Bastava um feijãozinho.




Falando em quilos, à pedido da Juju, tirei foto da minha barriga. Foram as primeiras fotos do meu filho(a), segunda-feira, dia 29/09/08 - no dia em que tomei conhecimento da existência dele(a). Mas eu não encontrei o cabo da máquina fotográfica pra passar as fotos pro computador...