2.12.08

feijãozinho-zezinho-laranjinha

É, ontem foi um dia atribulado. Foi o lançamento do The Labyrinth, do qual ainda não me recuperei ainda - muito genial. Recebi um e-mail sobre um trabalho que já me cansa faz tempo, e agora vou ter que voltar a esse trabalho novamente. E, a melhor parte do dia, fiz um ultrassom pra ver meu neném!

O bichinho está enorme, já tem uns 11 cm dos pés à cabeça (e 6,7 cm da cabeça ao bumbum). Ou seja, não dá mais pra chamar de feijãozinho, né. Já tá uma laranjinha! E o médico disse que ele tá com tudo onde deveria estar, todas as medidas dentro da normalidade. Perfeitinho, graças a Deus!

E como se mexe! Os bracinhos pra lá e pra cá, umas pernas compridas que ele esticava e encolhia! Coisa mais lindinha. O médico falou que ele estava acordado. E mesmo que não estivesse, o homem apertava tanto a minha barriga para ele mudar de posição que ele ia acabar acordando! hehehe Mesmo assim não deu pra ver se tem ou não acessório, o cordão umbilical estava na frente. Só no próximo ultrassom. Mas deu pra ver o perfil dele, um rostinho lindo de morrer! Inacreditável!

Gravamos o exame em um dvd. Agora posso ver a carinha dele sempre que der vontade. E ele é fofo demais! Me parece tão simpático!

Minha barriga já tá aparecendo, estou na 14a semana, já no segundo trimestre, que dizem ser o mais gostoso. E minhas canseiras já diminuíram, ainda bem. Agora é curtir, e ir finalizando as outras mudanças que estão acontecendo na nossa vida - pra variar, tudo acontece ao mesmo tempo, né!



Zezinho é o nome extra-oficial que o laranjinha já ganhou aqui entre meus colegas piratas. Foi o chefia que começou e agora já pegou. Aí, agora sou conhecida por aqui como "Dona Mãe do Zezinho".

1.12.08

games review

Eu sei. Que tem gente doida pra saber do feijãozinho-zezinho-laranja, mas agora eu vim postar aqui sobre outra coisa. Quem não gosta de jogos de aventura (The Dig, Monkey Island, Day of The Tentacle, Indiana Jones - Atlantis, etc), pode já ir fechando essa janelinha, pois vou falar de Trapped. (Mas não fecha não, esse jogo é tão legal!)

Sim, sim. Já dediquei posts ao Trapped e ao Rabbit Tell antes. Mas agora eles roubaram minha atenção novamente - como se eu ficasse mais de uma semana sem prestar atenção neles. Ok, enfim. O caso é que a terceira parte de Trapped foi lançada HOJE!!!! Seu nome: The Labyrinth.

Tenho orgulho e prazer em dizer que fui tester novamente. E espero não ter decepcionado quanto a isso. Aliás, adoraria ser convidada uma quarta vez (sintam o cheiro do pedido descarado). Opa, estou perdendo a compostura, deixe-me recompor. Pronto. Agora, estou aqui para falar sobre essa nova parte do jogo e recomendá-lo inteiro àqueles que ainda resistiram em conhecê-lo. Duvido que alguém se arrependa de seguir essa minha recomendação.

Tá bom, chega de blablablá.

Numa visão geral, Trapped é um jogo fantástico, o melhor jogo online disponível até o momento, praticamente empatado com Matt Sandorf, dos mesmos criadores. Pareço apenas uma puxa-saco, mas os jogos são bons mesmo, e não há nada que eu possa fazer quanto a isso. Mas acho que nessa tecla eu já bati demais, então vou passar para a terceira e última parte do jogo. Muito do que eu vou falar aqui, os criadores Rodrigo Roesler e Bruno Maestrini ainda não ouviram de mim, mesmo no meu 'relatório oficial' de tester - mas isso se deve ao simples fato de que depois de feito o relatório eu joguei outras duas vezes, e também matutei muito sobre várias coisas desde então.

The Labyrinth pode ser chocante e até frustrante nos primeiros 5 segundos. O jogo começa e a gente pergunta: "Ué, cade o Trapped??". Visual novo é dizer pouco. Tudo novo. Dos gráficos ao mecanismo de jogo, TUDO. Cinco segundos depois, alí está a personalidade ácida do David Green/Renato Marinho
e 'tá lá o corpo estendido no chão', alí está o poço dos desejos (uma das melhores coisas de The Dark), a intrigante estátua do coelho, o fofíssimo Mr. Bubbles/Bolota, o simpático sapo ressucitado, as moscas no buraco... Tudo exatamente onde deveria estar. E aí, a gente (eu, pelo menos) esquece que tá tudo diferente, porque na verdade, tá tudo igual. Ufa!

Fora a quebra/choque ocasionados pelos novos gráficos e ilustrações e pelo novo mecanismo, acredito que o jogo teve muito a ganhar com todas essas mudanças. Pensando friamente, depois que a melancolia e o saudosismo passam, é preciso dar o braço a torcer para o fato de que os desenhos estão lindos e que o recurso da tela cheia é simplesmente SENSACIONAL (apesar de que eu acho que ainda será preciso lapidar os graficos um pouquinho mais para que o jogo fique mais 'único' e menos parecido com outros que já figuram pela internet). Poder combinar itens do inventário também dá mais margens para novos puzzles e os diálogos interativos é uma coisa que não tem preço. Além disso, ver a boquinha do David/Renato mexendo quase indefinidamente ao falar, por mais que a frase seja apenas "I killed him", é simpático demais! Inclusive, o David/Renato como um todo me pareceu mais 'vivo' com sua nova cara.

Mas por mais que eu tenha gostado dessa terceira parte, tenho para mim que ela não supera o magistral The Dark. Meu preferido. E aí, eu fiquei tentando entender quais eram os motivos disso. A primeira conclusão que cheguei foi de que The Dark tem um coisa que nenhum dos outros jogos tem com tanta força, apenas Matt Sanforf quase se iguala: ele tem 'duas fases'. E no The Dark isso é tão evidente que fica ainda mais legal, porque é quase como se fossem dois jogos seguidos. A gente resolve um monte de paradinhas e aí meio que começa uma nova fase do jogo, onde até o cenário está diferente. Isso é bem revigorante, faz com que o jogo se torne mais dinâmico e a gente nem sente o tempo passar enquanto joga.

Porém, acho que no fim, isso é um dos motivos para o The Dark ser o melhor de todos, mas não é o motivo que faz com que The Labyrinth não o seja. Compliquei nessa, né. Quero dizer que The Labyrinth poderia ser o melhor de todos, apesar de não ter essa característica das 'duas fases'. Acho que um dos pontos primordiais para a terceira não ser a melhor parte, é o fato de ela ser a última, significando muitas explicações para dar. Outra coisa que se sente alguma falta é de um pouco mais humor negro ao longo do jogo. The Labyrinth está mais obscuro e textual que os outros dois, o que o torna um pouco mais denso, pesado, e acho que algumas piadinhas a mais poderiam ter aliviado um pouco a tensão. Também li um comentário, que um fã deixou no site da Rabbit Tell, falando sobre a falta de mais puzzles da metade para o final do jogo e acho que, realmente, um ou dois puzzles a mais poderiam ter dado mais dinâmica ao jogo (pois a partir de certo momento, ele se torna bem mais fácil do que as outras duas partes - apesar de eu ter me atrapalhado mais nessa parte do que nos outras duas...).

Em contrapartida, achei os textos (das charadas que existem ao longo do jogo) inteligentes e muito bem escritos. Eles são até bonitos de se ler. Também o uso de chaves
somado à leitura do Mapa como o modo de construir o labirinto, é absolutamente genial. Além disso, existem alguns puzzles muito bons, como um que gira em torno de... um cocô, e do que se utiliza da fome do sapo. Aliás, gostei muito das respostas do David/Renato quando a gente usava as coisas de maneira errada - digamos que eram bem a cara dele, rsrs.

Por fim, ainda existe um fator que faz com que quarquer defeito que The Labyrinth possa ter se desintegre em praticamente nada. É uma surpresa que, dizem eles, é só para jogadores dedicados. Essa surpresa é tão desconcertante e fantástica, que nem sei. É algo simplesmente genial! E eu sou da opnião que não se deve procurar por ela na primeira vez que se joga The Labyrinth, pois é muito legal ver o que acontece graças à surpresa, já sabendo o que acontece sem a surpresa.

Aconselho a todos que esqueçam que são adultos e comecem a jogar Trapped imediatamente.
O que você está esperando? Corre, meu filho!



Ah, quase esqueço de dizer. Eles já anunciaram o nome do próximo jogo:
The Cape of Storms. Deverá ser lançado em Fevereiro de 2009. Já temos pelo que esperar ansiosamente!

rabbit tell, de novo

E-mail escrito dias atrás (20/11/09):

Oi, 'meu irmão',

Eu sei q vc tá doido estudando, mas isso é pra depois q vc terminar as provas.

Na verdade, eu não sei se já te falei desses jogos, mas como não me lembro de vc ter comentado nada, acho que se eu falei vc esqueceu de ver.
São dois jogos feitos por 2 brasileiros, são jogos online, no estilo point-and-click. Os meninos têm como referência jogos como The Dig, Monkey Island, entre outros. Tb gostam de humor non sense, à lá Monty Python. Pra vc ter uma idéia de como eles são o máximo! rsrs

(...)

O primeiro jogo se chama Trapped, e é dividido em três partes: The White Rabbit, The Dark e The Labyrinth. A terceira parte, The Labytinth, está pra sair em poucas semanas e vai ter gráficos melhores, pois eles estão aprimorado o mecanismo do jogo. Mas as duas primeiras partes são realmente muito boas!
Taí o site do jogo: http://jayisgames.com/games/trapped-the-white-rabbit/

Pra vc ter uma idéia, eles fizeram a primeira parte meio que na empolgação só, mas fez tanto sucesso (o jogo ficou em 2o lugar num hanking internacional de jogos de point-and-click, na base do boca-a-boca!) que eles resolveram abrir uma empresa chamada Rabbit Tell. Também, com o sucesso do jogo, a Sony os contratou para fazer um advergame, como publicidade de um memorystick novo.

O resultado foi o segundo jogo, chamado Matt Sandorf, Journey to Endless Entertainment. Também é ótimo! E tem um link pra ele no site da Rabbit Tell: http://www.rabbittell.com/

Bom, eu fiquei tão fã da primeira parte do Trapped, que eu entrava no blog que tem no site e sempre deixava comentários empolgados. Acabei sendo convidada para ser tester da segunda parte e tb do jogo da Sony. Estou só torcendo para eles me chamarem para ser tester do The Labyrinth tb! Faz figa por mim!

É, tá vendo como eu fico empolgada com esses jogos?! Olha só o tamanho do e-mail!!!! hehehehehhehe

Vê se joga, hein! Eu sei que vc vai adorar!

bjs (e boas provas),

Tha


(atualização: o site da Rabbit Tell não está mais funcionando)