28.7.14

orlando - dia 9

Magic Kingdom.

Sim! Voltamos ao reino mágico!
(Magicamente molhado. Choveu um tonel por minuto. Por cabeça.)


Ah, esse sorriso contagiante! Ofuscou até o sol.
A nossa sorte não acaba aí. Chegamos e fomos pegar o fastpass, mas o sistema da Disney tinha caído!´Não lembro se nessa hora mesmo, ou se isso foi depois do almoço, mas eventualmente acabamos conseguindo 2 fastpass em papel (cada um valia para 4 pessoas) que valia para entrar em um brinquedo qualquer do parque. Resolvemos correr o parque sem fura-fila mesmo, a começar (eu acho /titio) pelo Piratas do Caribe, revisitado. Hehe. Ora, vovô e titio não queriam perder esse por nada, e o resto de nós não nos importávamos nem um tiquinho em ir novamente.

Tentamos depois ir ao Jungle Cruise, mas estava temporariamente fechado por causa da chuva. Fué. Adianto que não conseguimos ir depois também. Fué². Partimos então para a Big Thunder Mountain Railroad, para a alegria geral da nação. A fila estava de 40 minutos, mas valeu a pena! Essa montanhinha é bem básica, a ponto de o pequerrucho poder entrar, mas ela é comprida e tão gostosinha! E, claro, que o menino amou cada segundo!

\o/       \m/       =P      XD
Fomos, então, para a Splash Mountain. Outra fila longa, dessa vez grande parte descoberta, onde as nossas capas de chuva vieram bem a calhar. O miúdo estava todo saltitante com aquela aguaceira toda, pulando em toda poça que encontrava, até escorregar e bater o joelho no chão. Foi o suficiente para murchar completamente, tadinho. Tentou um drama, queria que a gente carregasse ele pela fila, não botava o pé no chão e nem esticava a perna. E assim foi até entrarmos no brinquedo. Aí ele foi se animando, e eu ia fazendo suspense a cada vez que o barquinho subia: "será que a gente vai cair agora?". E ele na maior expectativa, vendo os bichinhos cantando. O trajeto é enorme, meio lenga-lenga, mas as crianças adoram. Com uma ou outra quedinha mínima no meio para acordar os adultos. Mas a última queda é muito gostosa! O pequeno se encolheu todo pro meu lado, mas gargalhava quando a gente chegou lá embaixo, principalmente por causa da molhadeira. E eu tinha dito que não lembrava de me molhar nesse brinquedo, todo mundo sossegado, quando veio aquela aguaceira por trás molhando todo mundo. Só que não acabou, ainda temos que passar por mais um pouquinho de musiquinha. 

Fomos almoçar, ainda chovia muito. Paramos no primeiro restaurante que encontramos, escolhido por um vovô impaciente. Ele só não contava com o fato de ser um restaurante mexicano, comida que ele odeia. Comemos todos felizes e rindo da cara de nojinho dele. Depois fomos para a Haunted Mansion, em cuja fila o pequeno ficava o tempo todo perguntando animado se a gente ia ver fantasmas. E eu falava que sim, mas que eram apenas de mentirinha. "De verdade não?", perguntava ele, meio desapontado. Lá dentro ele gostou de tudo, não pareceu ter medo de nada, e ficou muito animado quando viu num reflexo de espelho um fantasma tirando o boné dele.

Com capa de chuva até dentro do mundo pequeno!
Continuava a chover. Fomos para o Mickey's PhilharMagic, um cinema 3D que mexe tudo, bonitinho até, bem similar ao Shrek 4D. Acho que eu fui quem mais gostou, principalmente porque o personagem principal do roteiro, em vez do Mickey, é o Donald. Mas o resto dos adultos, achou apenas ok.

Então decidimos usar nosso fastpass. A vovó e o pequeno pegaram um deles e foram repetir It's a Small World, cuja musiquinha o pequeno não parava de cantar desde o segundo dia em Orlando. O resto de nós fomos para o Space Mountain, a montanha-russa no breu. Ela é bem gostosa por ser totalmente escura, mas depois de ter ido em tanta montanha-russa radical, ela acaba ficando fraquinha perto das outras.

Finalmente parou de chover! Mas o parque já chegou ao fim... Como ainda era cedo, resolvemos ir novamente no Stitch Great Escape, para os retardatários conhecerem. E porque o pequeno tinha gostado bastante da outra vez.

Agora sim, fomos embora. Mas titio, marido e eu fomos antes no Best Buy. Haha.

Graaaaaur!


24.7.14

orlando - dia 8

Universal Studios.

Que expressões são essas, minha gente?
O problema de demorar para escrever é que a gente vai esquecendo os detalhes, quiçá até os fatos...

Bom, vou tentar.
Começamos o dia com clima ameno. O estacionamento funciona para os dois parques da Universal, e ficamos aliviados ao ver a maioria das pessoas seguindo para o outro, mais novo. O que era apenas um alívio imediato, visto que iriamos no outro num sábado e, com certeza estaria mais lotado do que naquele dia, que era quinta-feira.



Subiu!
Enfim, fomos direto para o Hollywood Rip Ride Rockit, que é logo na entrada e estava com quase nada de fila. Esta, diferente da SheiKra do Busch Gardens, tem uma subida de 90°; o que é uma situação inusitada e interessante (o titio amou). Além disso, tem um adicional de que ao sentar no carrinho, você seleciona uma música de uma lista e durante o trajeto todo a música escolhida (no meu caso, Born to Be Wild) fica tocando em caixas de som embutidas na sua poltrona (isso mesmo), de cada lado da sua cabeça. O problema é: a poltrona é dura, claro, e desajeitada, e o cinto de segurança é na verdade uma barra curva que desce na cintura e que, no meu caso, me espremeu até o último fôlego.


Encontramos a vovó e o pequeno, que haviam ficado nos esperando, e fomos para o Shrek 4-D. Menininho ainda estava no clima preguicinha, mas se animou nessa atração, que é um cinema com imagem 3D, poltronas que tremem, água que espirra e coisa e tal. É bem divertidinho.

Seguimos para o E.T. Adventure, que é um brinquedo superantigo, mas no qual eu achava que valia a pena levar o marido e o filhote. E o filhote gostou até de andar no meio da floresta escura, depois levar o E.T. de bicicleta voando pela cidade! Saindo do brinquedo, ele até pediu um etezinho de pelúcia! Continuamos pelo caminho e chegamos na Woody Woodpecker's Nuthouse Coaster, ou seja, a montanha-russa do Pica-Pau. Adivinha se o pequeno não amou loucamente! Enquanto ele passeou umas duas vezes, os adultos aproveitaram para ir ao banheiro, descansar e beber água.


Olha a cara do Milhouse! "É como olhar um espelho!"
Ainda na mesma rota, alcançamos The Simpsons Ride. Gente! É muito bom! Entramos num carrinho que simula uma montanha-russa, aí o carrinho é elevado (de verdade) até um espaço totalmente vazio com uma tela 360° redonda. Não é 3D, mas é até melhor! Na tela, os Simpsons vão ao parque e você entra com eles na montanha-russa, mas o brinquedo desgoverna, quebra e o carrinho fica voando pelo parque, caindo sobre todo quanto é coisa, quebrando o que encontra pela frente. E, sério, parece que a gente virou desenho animado também! Sensacional! O pequeno pirou!


Lá na ponta do parque, fomos no Men in Black Alien Attack, o pequeno entrou raspando na altura mínima. O esquema é praticamente o mesmo do Buzz Lightyear, mas simulando um treinamento de homens de preto, então a gente entra no carrinho e sai atirando em alienígenas, sempre atentos para matar os malvados e não os legais. Em determinado momento, o marido comentou que achava que tinha matado vários alienígenas bonzinhos. Pra quê, até hoje de vez em quando o menino vem com "Não é para matar os alienígenas bonzinhos? Só os malvados? O papai matou os alienígenas bonzinhos?". Haha.


Ele é enorme, acredite!
Voltamos pelo mesmo trajeto, atrás de lugar para almoçar. Depois, fui ver que horas começava a próxima sessão do Exterminador do Futuro 2, então fomos para o Transformers: The Ride-3D. Nesse, o carrinho segue por um trajeto, em meio a cenários realistas e ao encontro de várias telas 3D integradas ao cenário, de modo a parecer que estamos dentro do filme mesmo. É bem legal e, mais uma vez o pequeno entrou raspando e se divertiu à beça.


Não me lembro direitinho da ordem das coisas, mas acho que depois fomos para o Terminator 2: 3-D. Eu estava super esperando essa atração, porque eu me lembrava de várias coisas dela que eu tinha gostado muito. Só que mudaram o roteiro e uma boa parte do que eu gostava não aconteceu. Tenho a sensação de que ficou mais longo e bem mais cheio de coisas, mas fiquei um tiquinho decepcionada de o final ser tão diferente (sabe aquela nostalgia?). Mas o pequeno novamente gostou, então está tudo certo! O engraçadinho é que, nessas atrações 3D, toda vez que vem algum objeto na nossa direção, ele se encolhe, vira a cabeça e fecha o olho, mas continua achando tudo legal.


Fomos então para o Revenge of the Mummy, onde fizemos o nosso primeiro revezamento de acompanhantes. Fomos todos para a fila e, quando chegou a nossa vez de ir ao brinquedo, os meninos foram todos, mas a vovó, o pequeno e eu ficamos em uma salinha esperando. Quando ele voltaram, ficaram com o pequeno para a vovó e eu darmos a nossa volta também. O brinquedo é uma montanha-russa interna, com cenários, fogo e monstros no trajeto. É um esquema diferente de montanha-russa, mas bem legal também. Quando eu e a vovó fomos, tinha um garotinho que devia estar repetindo a volta pela milhonésima vez, e que já sabia até de cor  as falas da múmia! Fiquei imaginando o meu em um futuro breve. Haha.


Já no final do dia, a nossa intenção era ir no Disaster!, mas as horas das sessões não eram muito legais, então fomos para o Twister...Ride It Out. É outro dos antigos, já bem ultrapassado, acho que não sofreu nenhuma melhoria ao longo dos anos. Mas serviu para darmos algumas risadas, já que tentamos em determinado momento escolher um lugar para ficarmos sequinhos (mais para trás da "plateia"), mas a água veio justamente dessa direção!

Carrinho de criança (não de bebê!!). Foco no cinto (sempre).

Para finalizar, fomos ao Despicable Me Minion Mayhem. A melhor parte é, ainda na fila, quando os minions ensinam em um vídeo para que servem os óculos 3D e como eles devem ser usados. Mas a atração toda é bonitinha e vale a pena.


Acabamos os brinquedos bem cedo, até porque o titio ficava a todo tempo gritando para o vovô acompanhar a gente, já que este andava a ZERO por hora porque queria filmar e fotografar (quando ele não estava parado tentando entender o funcionamento da câmera). Então, saímos correndo para tentar entrar no outro parque, já que tínhamos uma entrada extra que ganhamos de brinde na compra de duas. Entretanto, não conseguimos entrar porque para fazer dois parques no mesmo dia só se comprar uma entrada específica que permite entrar em dois parques da universal no mesmo dia. Fué.

Mira: porquinho à esquerda, tio barba bigode no fundo, bifão.
...


Meio frustrados e com fome, começamos a falar sobre comida, e o titio comentou que sempre quis comer num restaurante que o vovô e a vovó comentavam de uma outra viagem deles, o "Pork's". Sugeri de jogar no google para ver se tinha um desses por perto, sem saber que o tal Pork's que eles foram era um restaurante mais simples, que não era uma franquia. O marido achou um Porkie's em uma cidadezinha a alguns minutos dali, com boas indicações e resolvemos experimentar.


Mira: Waffle House no fundo à esquerda, milhos. *.*
A cidade chamada Apopka, tem 40.000 habitantes e tem aquele climinha de cidadezinha americana que a gente vê em filmes. Foi a primeira vez que me senti realmente nos Estados Unidos. O restaurante, cuja atração principal são os ribbs com milho verde, recebia uma pá de motoqueiros de bigodon e bandana, que estavam ouvindo um rock dos bons vindo de um trailer ali do lado. A gente ficava olhando para aquele pessoal como se fossem animais de zoológico, e vice-versa, porque todos eles estavam nos achando os seres mais estranhos do mundo, haha. A dona do estabelecimento vinha a todo momento perguntar se estava tudo bem, se estávamos satisfeitos. E estava tudo ótimo mesmo! A carne era muito boa e o milho estava uma delícia, com aquele sabor meio adocicado típico de lá.

Mira: motos!
Comemos até explodir, e mesmo assim fomos chutar o balde em uma Waffle House que tinha do outro lado. Nessa Waffle House, comemos waffle, claro, alguns com recheio e outros só com o xarope de bordo por cima. Matei a minha vontade, porque eu estava aguada por um waffle com bordo. De repente, uma das moças que trabalhavam lá veio até nós e perguntou de onde a gente era. Após respondermos que somos brasileiros, ela exclamou um "eu sabia!" e, não sei se a minha memória está fantasiando, fez até dancinha. Só depois ela explicou que gostava de adivinhar os sotaques das pessoas.


Finalmente, pegamos a estrada de volta para casa, descansar para o próximo dia de parque.



22.7.14

orlando - dia 7

Busch Gardens.
  


É para não se perder mesmo!

 Chegou o dia de um dos parques mais esperados pela ala adulta! O dia das montanhas russas! \o/

A primeira dúvida: por qual delas começamos? Decidimos começar com estilo pela Montu, a montanha russa invertida. Também porque ela era logo alí, perto da entrada. Haha. Sério, essa montanha russa é sensacional!! Adoro o fato de ela ser invertida, adoro o fato de ela ter muitos inversões, adoro que ela dá aquelas giradas rápidas em seu próprio eixo.


A cada "viagem", eu tinha que soltar o cabelo ao sentar no carrinho, para não correr o risco de perder o elástico (quase aconteceu na Montu) e prender imediatamente ao terminar a volta, pois meu cabelo ficava espetado, revirado, vassourão.

Sorrisão bonito que dá gosto!
Precisa ser tão alto, Garibaldo? Nem dá pra ver o moleque!














A vovó e o pequeno tinham ficado esperando, pois a fila estava rápida, mas decidimos nos separar até a hora do almoço. Os dois foram para Sesame Street Safari of Fun, onde ficam a maioria dos brinquedos mais infantis, e nós seguimos para uma atração nova, a montanha da Cheeta.

Entretanto, esta estava em manutenção no momento, então seguimos para a próxima: a Gwazi, ideia de jerico do titio. Essa é uma montanha russa de madeira. Se você não sabe o que essas palavras exprimem por si só, eu explico: carrinho que chacoalha estilo britadeira em um trajeto com quedas e curvas absurdamente bruscas. Eu disse logo de cara. Não vou, não vou, não vou! Fui. Porque sou uma imbecil que se deixa convencer com muita facilidade. Na fila, parecia que eu estava indo para o meu próprio enterro. Odiei cada segundo do trajeto e ainda fiquei toda roxa de tando bater no carrinho. O marido, que não sabia onde estava se metendo, sentou no carrinho e esticou os braços: "vamos com os braços levantados!". O vovô e o titio se entreolharam e mantiveram suas mãos no colo. Eles já haviam andado naquela joça antes. Na primeira queda/curva, o maridão se dá conta do erro e desce os braços bruscamente para poder se segurar, porque a coisa não é papinha de neném não. No que ele baixou os braços, deu-me uma bruta cotovelada, mas que eu nem senti por estar tão tensa com meus próprios "problemas". Só descobri essa cotovelada no final do trajeto, quando eu vi que ele estava com o cotovelo encravado no meu braço. Sério, não vá pela foto do site, aquilo é pura enganação. Ninguém é feliz desse jeito dentro daquela coisa.

Jóia, Grover!
 
Passamos pela Visa Sésamo, onde vimos o garotinho muito feliz por ter andado no Air Grover, a montanha russa do Grover. Todo saltitante e no melhor estilo "de novo". Avisamos que iamos em outra montanha ali perto e deixamos os dois mais uma vez.

A próxima foi a SheiKra, nova atração do parque, a montanha russa que cai 90°.

NO-VEN-TA GRAUS.
Sem mais.

Falei: não vou, não vou, não vou. Odeio quedas, porque eu iria? Fui. Haha. Mas dessa vez eu não me arrependi. Ok, na fila eu estava novamente rumo ao meu enterro. Ok, eu fechei os olhos na primeira queda e metade da segunda (sim, são duas quedas de 90°). Mas eu percebi que é bem mais tranquilo do que eu esperava, muito mais do que outras montanhas russas cuja queda nem é de 90°. Aliás, ela toda é bem legal. O carrinho é formado apenas por 3 fileiras de 8 lugares cada, de modo que a queda fica bem evidente para todo mundo. Como adicional, o carrinho começa subindo super íngreme e, quando chega ao topo, para por completo; então, vai andando bem devagarzinho até ficar bem no começo da queda, já nos deixando a 90° olhando para o chão e ali ele fica parado por alguns segundos, antes de despencar de uma vez. O melhor é que mesmo na primeira fileira, não dá para ver o final da queda, de tão íngreme que ela é. Isso eu não vi nesse percurso, claro, afinal eu me recusei a ir na primeira fileira e, como já disse, mantive os olhos fechados. Ah, outra coisa, durante o trajeto, o carrinho passa bem rasinho em um espelho d'água, jorrando água para todos os lados e formando uma "zona de splash" para quem está de fora só olhando o brinquedo. Quem está no carrinho fica seco, mas quem ficar na zona de splash olhando se molha mesmo!

Com certo atraso, voltamos para encontrar a vovó e o pequeno e fomos almoçar. Após o almoço, resolvemos ir para a outra ponta do parque, no Congo River Rapids. Como o brinquedo é daqueles botes redondos que vão descendo o "rio", batendo nas margens e molhando todo mundo, o titio estava cheio de frescura, porque não queria se molhar e tal e coisa, e coisa e tal. Eu estava de chinelo, pois no dia anterior a gente encharcou nossos sapatos, mas os meninos resolveram tirar os tênis e guardar nos armários. O problema é que perto do final da fila encontramos uma plaquinha que dizia que não é permitido entrar no bote descalço. Então, sai o titio (ou o marido?) correndo pro armário para buscar os tênis, enquanto a fila ia seguindo, e volta ele correndo para nos alcalçar de novo e entregar os tênis para os outros. Momento de tensão passado, entramos no bote e lá vem o titio a reclamar que vai se molhar. Adverti: "Olha, no Animal Kingdom eu era a única que não podia me molhar e fui quem ficou mais encharcada. Não reclama não, porque quem reclama..."

SPLASH!

Um jato enorme de água veio por trás em cheio na minha cabeça! Eu fiquei em choque, todo mundo desatou a rir. Aí, descobrimos: uma moça engraçadinha, olhando da margem do "rio", colocou uma moedinha numa maquininha, mirou em mim e me molhou, propositalmente. Porque as pessoas são assim, gostam de ver a desgraça dos outros... Hahaha. Que nada, eu ri também, porque, afinal, eu estava ali era imaginando que acabaria me molhando mesmo. E, no fim das contas, o titio acabou se molhando bem também, então eu fui "vingada". Haha. No final, um dos únicos secos era o pequeno, que frustrado repetia: "não vai me molhar? não vai me molhar?". Aí, a um passo de chegar na plataforma, o bote passou por um jato de água que vinha pelas bordas do "rio", aí o papai deu uma empurradinha no pequeno para ele ficar bem na mira do jato. E ele ficou todo satisfeito, rindo e falando pra todo mundo que ele estava "em sopa"!

Finalmente chegamos à Kumba! A minha montanha russa favorita! Ela não é invertida, não tem queda de 90°, nem é a maior novidade do universo, mas ela é relativamente longa e tem 7 inversões. Ok, A Kraken (do Sea World) é a mais longa do mundo (2 min.) e também tem 7 inversões. Ok, a Montu é invertida e também tem 7 inversões. Mas as inversões da Kumba são mais tradicionais, bem redondinhas e são bem seguidinhas, ela não chacoalha tanto, parece mais equilibrada. Ah, não sei, eu a considero a mais deliciosa de todas! Depois, meu irmão sugeriu de a gente ir de novo nela, mas eu fiquei com medo de não dar tempo de ir em tudo, e acabamos seguindo adiante. Pensa numa pessoa arrependida...

Até porque, ficamos na maior lenga-lenga pensando no que fazer a seguir. A vovó foi com o pequeno caçar brinquedos para ele, combinamos de nos encontrar no fim do dia. E a gente ficou meio perdido um tempo, até decidir ir na Cheetah Hunt. Essa montanha é muito legal porque ela se inspira nos movimentos da corrida do leopardo, de modo que ela é mais alongada (pega cerca de metade do parque) e com mais movimentos de balanços e curvas do que alta e com inversões. Todos nós gostamos muito dela, principalmente porque ela evoca sensações diferentes das outras.

Após decidirmos de vez que não iríamos em nenhum outro brinquedo (faltavam 2 do tipo splash, acho), debatemos um pouco sobre qual montanha russa iríamos repetir, já que ainda faltava um tempo para o parque fechar. Por fim, resolvemos voltar na SheiKra. Para aproveitarmos ao máximo, literalmente corremos até ela. Dessa vez, aceitei irmos na primeira fileira e até abri os olhos! Foi dessa vez que vi o absurdo de íngreme que a coisa é, mas valeu a pena essa segunda corrida, pois eu estava bem mais tranquila e consegui aproveitar muito mais.

Aaaaaaaaaaahhhhhhhh!!!!
Assim que acabou, os meninos sairam desesperados para conseguir dar mais uma volta, enquanto eu resolvi ir encontrar a vovó e o pequeno. Conforme eu fui andando, ouvi umas rizadas ao longe e olhei para a montanha russa. Eu reconheci a rizada ensandecida do irmão, junto com sua silhueta na ponta da primeira fileira, também consegui distinguir o marido lá no alto, com as pernas esticadas para a frente, abertas, coisa mais engraçada. Continuei andando e rindo sozinha até a Vila Sésamo, onde o pequenino estava se esbaldando na monanhinha do Grover.

Os meninos aproveitaram cada segundo, até os brinquedos fecharem. Demoraram para nos encontrar porque tiveram que ir buscar nossas coisas num armário lá perto da Cheetah Hunt.

Então, finalmente, o dia no parque acabou! Um dos melhores!
Mas acabou bem cedo, por isso, apesar de ultracansados, resolvemos, o marido, o titio e eu, ir fazer mais compras! \o/


10.6.14

orlando - dia 6

Hollywood Studios.

Agora com o vovô e o titio, após a rotina da manhã, chegamos ao parque cedo, pois tínhamos que comprar dois dias de ingressos na Disney para os dois.

Dentro do parque, primeiro fomos procurar o quiosque do fastpass. Depois de uma discussão sobre o que significa "embaixo do chapéu" (alguém achou que não era embaixo do grande chapéu de mago do Mickey, porque supostamente o correto seria dizer "dentro do chapéu"), conseguimos encontrar o quiosque e agendamos: Tower of Terror, Star Tours e Rock'n'nRoller.

Então, corremos para a primeira atração: The Great Movie Ride. É um passeio bem legal num carrinho que vai passando por vários cenários de filmes famosos, onde alguns bonecos e atores encenam suas cenas mais marcantes. Acho que dos passeios por cenários e similares do parque, esse é de longe o mais legal.

Todo mundo de bowie... Espera.
A segunda atração foi o Twilight Zone Tower of Terror, onde praticamente jogamos fora um fastpass, pois a moça agendou para muito cedo e a fila comum estava minúscula. Dessa vez eu aproveitei muito mais o brinquedo, pois conheço bem (e sou fã de) Twilight Zone, então me emocionei de estar praticamente dentro de um dos episódios da série. Ao mesmo tempo, senti muito mais mal estar com as quedas do que da última vez que havia ido à Disney. Quando a primeira queda aconteceu, a única coisa que eu conseguia pensar é que eu sabia que tinha ainda outras duas; na segunda não me senti melhor e, quando o elevador começou a subir pela terceira vez, eu ficava repetindo "de novo não, de novo não, de novo não...". Pior é que quando chegamos no chão, antes mesmo de descer do brinquedo, o marido olhou com desdém e disse: "só isso?". Ele achou fraquinho, de verdade!

Ok, pegamos a vovó e o pequeno e dali tentamos The Magic of Disney Animation, mas não achamos que valeria a pena, então fomos no quiosque do fastpass reagendar os outros dois brinquedos (porque eles estavam com horários horríveis) e corremos para o Indiana Jones Epic Stunt Espectacular!, o clássico show de dublês do Indiana Jones. É mais legal do que eu me lembrava, mas eu sou do time do miúdo: prefiro os brinquedos aos shows.

Fomos almoçar logo alí do lado, frituras, lanches e afins, como sempre. Muito perto dali estava o Star Tours e o vovô falava que queria ir nesse toda vez que passávamos na frente, e eu tinha que repetir todas as vezes que a gente tinha horário agendado para esse brinquedo mais tarde.

Depois do almoço, a vóvó, o pequeno e eu demos uma passadinha no Honey, I Shrunk the Kids Movie Set Adventure, onde ele adorou ficar entrando em túneis de formigas, subindo em coisas enormes e etc., enquanto os meninos passearam pelas ruas ao redor e aproveitaram para dar uma passadinha no banheiro, haha.

A próxima atração foi o Light, Motors, Action! Extreme Stunt Show. Foi legal ver os carros correndo, de ré, e dando cavalinhos de pau, com explosões e coisa e tal. Mas o pequeno gostou mesmo quando o Relâmpago McQueen deu o ar da graça (mas de relâmpago ele não tinha nada, pois era um carrinho todo pesadão e desajeitado).

Na looonga fila do Toy Story. Sem fastpass.
Então, fomos ao Toy Story Midway Mania!, para o qual não conseguimos fastpass e tinha uma fila enorme! Claro que o vovô adorou ficar repetindo mil vezes "Por que você não pegou fastpass para esse brinquedo e pegou para a torre, que nem precisava?", só para me provocar. Depois de cerca de uma hora na fila, entramos no brinquedo, que segue a mesma mecânica daquele do Buzz, em que vamos atirando em alvos e ganhando pontos, só que no Toy Story a gente usa óculos 3D e o mecanismo da arma é mais eficiente, então gostei bem mais desse. E o pequeno também pirou.

Dali fomos no Studio Backlot Tour, porque a fila estava pequena e a gente tinha um tempinho até começar a próxima atração. Primeiro a gente ia numa espécie de arquibancadinha, onde víamos uma apresentação em um cenário com um barco e bombas e água espirrando; depois pegamos um veículo que deu uma volta pelo parque, mostrando alguns objetos usados em filmes, como o fusca Herbie, a nave espacial do filme "O Vôo do Navegador", etc.. O problema é que a atração em si era mais demorada do que eu imaginava, então tivemos que sair correndo para conseguir chegar a tempo na seguinte.

E a seguinte foi o show Beauty and the Beast - Live on Stage. Muito bonitinho, o pequeno até gostou, mas comparando com outros shows da mesma linha, achei mais fraquinho, talvez por ser uma atração mais antiga. O melhor foi o marido falando no começo do show que a protagonista era a moça do leite condensado.

Nafila ainda: C3PO... S2

Para a alegria do vovô, chegou a hora do Star Tours! É um daqueles simuladores 3D, em que a gente entra no que parece ser um veículo, mas ele não anda, apenas chacoalha em sincronia com a imagem na tela à frente, com todos munidos dos óculos 3D. O veículo simula uma espécie de nave, e a tela equivale ao "parabrisa" da nave. Dentro da nave, junto com a gente, está o C3PO servindo de guia de um passeio que dá muito errado ao darmos de cara com o Darth Vader. É claro que a atração toda é excelente! Uma das melhores dessa espécie! E é claro que o pequeno amou ser chacoalhado para todo lado, fugindo de explosões e tiros. O menino é hardcore!!! \m/

Quando saímos do brinquedo, entramos numa lojinha lo-ta-da. Por quê? Porque estava caindo o maior pé d'água lá fora!!! Compramos capas de chuva para todos e enfrentamos a molhadeira. Os adultos seguiram para a Rock'n'Roller Coaster Starring Aerosmith, onde chegamos encharcados. Na fila, nossos pés faziam "choc choc choc", uma delícia. Só que não. Mas a montanha russa é muito gostosa, muito mesmo, então nem liguei. Até porque, além de ser boa, no meu carrinho estava tocando Walk This Way todo o trajeto, o que serve pra empolgar horrores!! Enquanto isso, a vovó e o pequeno foram para o Muppet Vision 3D. Como eu não fui, não sei bem como é, mas parece que o menininho gostou bastante.









Só gente bonita na loja do rock'n'roller.









Após uma discussão sobre ficarmos ou não no parque, decidimos jantar lá mesmo, na esperança de a chuva passar. Jantamos no Pizza Planet, aquela pizzaria que aparece no Toy Story. A chuva de fato parou, mas o que a gente queria mesmo não deu certo. Esperávamos poder assistir ao espetáculo Fantasmic!, que dizia-se ser imperdível. Perdemos, porque ele foi cancelado devido à chuva...

Por fim, saímos do parque e fomos para uma lodjinha (sente o sotaque) da Sony, pois o vovô precisava comprar uma câmera nova, já que esqueceu a dele no avião (!!!).

9.6.14

orlando - dia 5

Dia de compras! 

Em resumo: passamos o dia quase todo num Premier Outlet. Depois, fomos no shopping por dois minutos e saímos a procurar o Best Buy. Após ficarmos perdidos um tempinho, rodamos tempo insuficiente na loja olhando eletrônicos. 

Woody e Buzz! De lego!! \o/
Forte que nem o Hulk!

Com um marido extremamente frustrado por causa da falta de tempo (ele queria comprar mais roupa, ele queria se perder nos eletrônicos), seguimos para o Downtown Disney, para a loja do Lego. Só para lembrar: esse dia foi o dia do aniversário do pequeno e nós levamos ele para um dia de compras. Pensa na maldade desses adultos... Mas ele se comportou como um anjinho, sem reclamar um nada, e ficou extremamente feliz quando chegamos na sonhada loja do Lego. Além disso, ele ganhou muitos legos de aniversário dos tios e avós.

E ao chegar em casa, o papai montou um "bolo" de marshmallows empilhados, com "velas" de palitos de biju recheados com chocolate. Ele adorou!
Ei, é pra soprar ou morder a vela?


5.6.14

orlando - dia 4

Nesse ponto nossas manhãs já possuiam um cronograma tradicional. A começar pelo despertador tocando 7:00, o café da manhã à base de leite com cereais (alguém comia pão também? acho que o marido e a vovó), empacotavamos a sacolinha com uma muda de roupinha pro pequeno, todos de protetor solar, bonés, carrinho de bebê, bexiga, um copinho com cereais de chocolate em bolinhas e danoninho pro pequeno comer no trajedo de ida. 8:30 a gente tinha que estar no carro.

Sea World.

Começamos com um susto. Ao chegar ao parque, nos demos conta de que esquecemos os ingressos na casa. Fué fué fué fuééééé. Corremos na bilhereria ver se alguém conseguia imprimir os ingressos a partir dos nossos nomes, mas sem esperanças. Só que deu certo! A moça achou os ingressos no sistema e imprimiu tudo!
Quem quer congelar na Antártica? (disfarcei a cara de dor?)
Pronto, entramos. Decidimos começar pelo brinquedo pelo qual estávamos mais ansiosos (pelo menos eu e a vovó): Antarctica: Empire of the Penguin. Era uma expectativa. Tínhamos lido sobre o novo brinquedo em revistas, imaginávamos pinguins para todo lado, o pequeno empolgadíssimo (ele adora pinguins), tal qual a propaganda que o parque fazia da atração. A fila nem existia, porque o parque ainda estava vazio (sorte, porque nesse também não deixaram a gente entrar com o balão verde) e logo estávamos do lado de dentro. Começamos em uma sala, onde uma voz simpática de papai noel fala sobre o nascimento dos pinguins. Depois, entramos em um carrinho que entra numa caverna de gelo simulada. O frio, no entanto não era simulado e, apesar do calor que fazia lá fora, dentro daquela caverna estava um frigorífico. O carrinho começou a girar, com o velhinho simpático falando sobre a vida do novo pinguin que nasceu e a iluminação é toda colorida. De repente o carrinho para, lá no meio da caverna. O velhinho não estava mais falando, mas a musiquinha etérea simpática continuava tocando. Depois de uns minutos, uma outra voz soa, menos simpática do que a do velhinho: "Estamos tendo problemas técnicos e voltaremos a funcionar dentro de alguns minutos. Mantenham braços e pernas dentro do veículo. Agradecemos a sua paciência.". Eitcha! O jeito era esperar. Passam os minutos, o carrinho mexe, anda anguns metros e para de novo. Outros minutos. Eventualmente a nova voz voltava a repetir o seu refrão. O carrinho andou mais um pouco. Portas enormes que separavam as diversas salas da caverna começaram a abrir e a fechar repetidas vezes. O carrinho andou até parar em frente ao local onde inúmeros pinguins (de verdade) estavam brincando. Apenas um guarda-corpo nos separava deles, e o fato de que tínhamos que manter braços e pernas dentro do veículo. Agora o ambiente estava mais gelado do que antes. Mais minutos. Finalmente, um grupo de funcionários entrou na caverna e começou a liberar as pessoas de cada carrinho. Nos deram uma espécie de fastpass para voltarmos no brinquedo mais tarde e pediram desculpas. Foi broxante e congelante.

Saímos para o sol escaldante (que delícia) e seguimos para... Ops. Acabo de perceber que não fomos em um dos brinquedos do parque simplesmente porque eu pulei ele na lista do roteiro!  Droga, o pior é que esse era um daqueles simuladores que o pequeno costumava adorar.

Enfim, seguimos para o Journey to Atlantis, um daqueles "splash". O pequeno tinha altura para entrar, mas ficamos com medo de ser radical demais para ele. No fim, depois de tudo o que eu vi ele fazer, acho que ele teria dado conta sim, e adorado. Então, fomos só eu e o marido, que saiu super molhado do brinquedo.

Dali, fomos para as montanhas russas. Inicialmente iamos em uma, mas ela estava em manutenção, então seguimos primeiro para a Manta. Comecei estressada porque o mapinha do parque é muito ruim, assim como a sinalização, então rodamos feito idiotas sob a montanha russa que se espalha no céu até encontrarmos a entrada do brinquedo. Mas ela é ótima, então a minha revolta passou rapidinho. O diferencial aqui é o seguinte: primeiramente o trilho é invertido, ficamos com os pés soltinhos, além disso, depois que estamos acomodados no carrinho, as fileiras se inclinam puxando nossos pés para cima e para trás, de modo que ficamos na horizontal, olhando para o chão. É nessa posição que a montanha russa começa a funcionar e segue em alta velicodade. Para finalizar, em determinado ponto de seu trajeto, o carrinho passa bem rente a uma espécie de espelho d'água, espirrando água para os lados e dando a impressão de que iremos nos molhar (mas não molha nada).

Depois fomos no show dos golfinhos Blue Horizons, muito bonitinho, mas foi um custo fazer o pequeno assistir ao show. Eu tinha que ficar apontando e, mesmo assim, ele raramente se animava com alguma coisa que os golfinhos fazia. Aí, fomos almoçar num restaurante com áquários cheios de tubarões, muito bonito. E dos aquários o pequeno gostou. Pedi um creme de lagosta (chique, hein!) delicioso! Pior que o pequeno também achou muito bom e eu quase ficquei sem minha sopinha.

Dali fomos para o show de focas Clyde and Seamore Take Pirate Island. É uma gracinha, divertido, engraçadinho. Pena que o pequeno não entendia as piadas (em inglês) e pouco deu atenção às focas. Seguimos para outro show: A'Lure, The Call of the Ocean, um show meio Cirque du Soleil, com tema aquático. Bonito e tal, e nesse o pequeno prestou um pouco mais de atenção.

Ocean Commotion.
Decidimos que já estava na hora de agradar o menininho. Fomos para a área mais infantil do parque. Ele brincou no Ocean Commotion, no Shamu Express, no Sea Carousel, Jazzy JelliesNet Climb. Claro que o que ele mais gostou foi o Shamu Express, uma montanha russa de criança. Foi mais de uma vez, feliz da vida.

Shamu Express (quinta fileira).
Então fomos para a Kraken. A montanha russa é grande, com 7 inversões e bem do jeito que eu gosto. Quando ela acabou e o carrinho estava chegando no ponto onde a gente deveria descer, ele parou naquele solaço e ficou. De repente veio a voz: "Estamos tendo problemas técnicos e blablablá." Que alegria! Eu suada e com o cabelo espetado feito uma vassoura, debaixo de um sol de rachar coquinho. Ouvir aquilo era tudo o que eu mais queria. Haha. Pelo menos eu estava chegando, e não na boca da fila para sair. Imagina ouvir que a montanha russa está com problemas técnicos e você é o próximo a subir nela?

Enquanto isso, o pequeno e a vovó foram no show de chachorros Pets Ahoy. Segundo a vovó, esse foi o show que o menininho mais gostou. Quando nos encontramos de novo, decidimos usar nossa passagem para ir novamente no brinquedo dos pinguins. Dessa vez não aconteceu nenhum problema técnico, mas a decepção com o brinquedo já estava firmada. É curto, frio e não tem nada demais. Os pinguins a gente vê muito rápido e só no final, separados por uma barreira pouco diferente de qualquer aquário tradicional; aliás, a diferença é que a gente fica congelando junto com os pinquins.

Finalmente fomos para o show das baleias orcas, o One Ocean. É lindo e no início o pequeno estava bem empolgado, gritando toda vez que as baleias pulavam, até filmei ele sorrindo e batendo palmas. Mas a empolgação durou pouquíssimo e logo ele já estava com aquela cara de tédio, olhando para o teto.

Nesse dia resolvemos jantar em um restaurante mexicano, para aproveitar que meu pai não estava conosco (ele não gosta). O pequeno dormiu no carro e continuou dormindo o tempo todo no restaurante. Pedimos muita comida e não conseguimos comer nem metade, pelo menos foi barato e estava gostoso. Quando fomos embora, o menininho acordou num mau humor surreal, desatou a chorar e gritar, foi um saco. E essa foi a única vez que ele deu trabalho em toda a viagem!

20.5.14

orlando - dia 3

Animal Kingdom.

Entrando no parque.
Chegamos ao parque com a costumeira organização excepcional por parte da Disney, onde cada carro estaciona na vaga indicada por pessoinhas cujo serviço é organizar o estacionamento. Dessa vez pegamos apenas o veículo que leva do estacionamento ao parque, sem precisar cruzar um lago de monorail ou de balsa como no Magic Kingdom. Entretanto, a pessoinha do estacionamento não deixou a gente levar o balão verde, pois os animais podem engasgar (oiq). Por sorte, o parque estava beeeem mais tranquilo do que o outro, então não estava tão difícil assim encontrar o carrinho.

Assim que entramos no parque, vimos uma moça fantasiada de árvore, com pernas de pau e extensores nos braços, tudo muito bem feito. O pequeno estava jurando de pé junto que era uma árevore de verdade que se mexia, então ele ficou um pouco assustado. Mesmo depois de eu falar que era uma moça, ele continuava desconfiado.

Como no dia anterior, fomos direto procurar o quiosque de Fastpass + para agendarmos as 3 atrações: Kilimanjaro Safaris, Kali River Rapids e Procurando Nemo. Para a nossa tristeza, o show do Rei Leão não estava passando e só voltará no meio do ano...
Sob a árvore.
Como estávamos do lado do It's Tough to be a Bug! e a fila estava de apenas 5 minutos, já entramos nessa atração. Tudo acontece sob a árvore gigantesca que é o símbolo do parque, onde os insetos do Vida de Inseto montaram um teatro para apresentarem suas atrações circenses. Na verdade trata-se de um cinema 3D, daqueles em que bonecos animados, cheiros, fumacinhas e ventos ajudam a dar o tom de realidade ao show. O pequeno gostou e riu bastante, apesar de ficar sempre meio aflito quando alguma coisa em 3D vinha na nossa direção. Outras crianças não encararam assim tão bem. Em determinado momento, o gafanhoto malvado apareceu no palco, um robô enorme e muito bem feito; nesse instante uma menininha deu um grito altíssimo, daqueles de filme, bem histérico! A sala toda caiu na risada, pobrezinha.
Então seguimos para o Kilimanjaro Safaris, um safari pela "Africa", onde vemos animais reais em uma floresta real que simula o habitat africano. É bem bonito, e tão bem feito que em vários momentos eu não sabia dizer se uma coisa era naturalmente daquela forma, ou se era proposital (poças de lama perdidas no caminho, matos ou cupinzeiros, por exemplo). O pequeno, por outro lado, não se empolgou muito não. Gostou de ver as girafas e os elefantes, e só.

Fomos então para o Kali River Rapids, um daqueles brinquedos em que entramos num bote grande e ele vai descendo um rio. Daqueles em que a gente se molha bastante. Eu, inclusive, fiquei em sopa. E o pequeno adorou, porque ele é desses. Quanto mais bagunça e molhadeira, melhor.

Depois disso, eu PINGANDO, nos separamos. Marido e eu fomos para o Expedition Everest, uma montanha russa cujo tema é o Evereste e o Yeti (na fila passamos por um museu do Yeti). O legal dessa montanha russa é que começa com o carrinho subindo, subindo e, de repente, o trilho acaba lá no alto, como se estivesse quebrado. Aí o carrinho para uns segundos e, do nada, despenca de ré! E no escuro! Aí, o carrinho para de novo e tem uma simulaçãozinha de sombras, como se o Yeti estivesse dentro da montanha, então o carrinho pega um outro trajeto e a montanha russa pega o embalo tradicional. É bem boa.

Fila do Triceratop Spin.
Enquanto isso, o pequeno e a vovó foram no Triceratop Spin, um daqueles de girar, tipo o do Dumbo, e no Boneyard, um parquinho infantil tamanho família. Aparentemente o pequeno adorou o parquinho, mas a vovó ficou enlouquecida com tanta criança e tanto buraco onde ele podia se enfiar, que acabou arranjando umas pipocas (aliás, o menino ficou fã de pipoca com manteiga...), pra ver se ele parava quieto até a gente ir ao encontro deles.

Fomos almoçar. Pedimos uns nuggets para o pequeno e eu pedi um Hot Dog Mac'n Cheese, sem me atentar para o nome. Claro que chegou um cachorro quente com macarrão dentro para mim. Grotesco ou não, eu estava com fome e comi, primeiro as partes com o macarrão, pois queria deixar os sem macarrão pro final. Fiz bem, porque o pequeno botou os olhos no meu lanche, quando ele já estava quase na metade, e pediu uma mordida. No fim, como ele pegou as partes sem macarrão, ele se empolgou no meu cachorro quente e abandonou os nuggets. Acabou comendo o resto do cachorro quente todo.

Olha eu blasé no Dinosaur. Agora olha a vovó.
Partimos para o Dinosaur, um brinquedo onde o carrinho "volta no tempo" e faz um percurso em meio a dinossauros. É tudo meio escuro, com uns dinossauros muito bem feitos vindo com a carona para cima da gente. No final, um tiranossauro rex está no meio do nosso caminho e vem com aquela bocona aberta para nos engolir, mas o carrinho desce subitamente e "escapa" do bichão. Quando o carrinho parou, olhei para o pequeno e ele estava com os olhos arregalados. Perguntei "gostou?" e ele fez que sim com a cabeça e deu um sorrisinho. Perguntei "quer ir de novo?" e ele respondeu "não". Haha.

Depois, eu e o marido fomos para o Primeval Whril, uma montanha russa diferente, sem muitos altos e baixos, mas cujo carrinho gira no meio do percurso. Bem gostosa. Enão, encontramos a dupla nos esperando e seguimos para a parada da tarde. Estava um calor infernal, um sol de rachar coquinho. O papai com o filhote nos ombros, suando toda a água que tinha no corpo. A parada é bonitinha, mas achei totalmente dispensável.

Por fim, fomos para o Procurando Nemo. É um show, musical, em que os atores seguram grandes bonecos dos personagens e cuja história resume o filme. Ainda assim, os atores tem certo destaque na produção, pois em determinados momentos deixam os bonecos fixos em um ponto do palco e vão para o meio dele cantar, quando a música pede mais "drama". Pra variar, é tudo muito bem feito, e o show é lindo. Adorei. E foi um dos únicos shows, no total da viagem, que o pequeno realmente gostou.

Após terminado o parque, passamos de novo num mercadinho. Depois fomos pra casa e: jantamos lanche de novo, banho, cama.
EDITADO:
Eu já ia esquecendo de contar que nesse dia, quando pegamos o veículo que nos leva de volta para o estacionamento, a vovó conseguiu perder o boné da Minie que saiu voando da cabeça dela (olha ele lá na primeira foto). Isso foi um pouco antes de o veículo parar, então eu desci e voltei correndo pela margem da rua, até encontrar o boné. Corri pegar o boné no chão, no meio da rua, que estava todo amassado e sujo, porque o veículo passou por cima dele sabe-se lá quantas vezes.


19.5.14

orlando - dias 1 e 2




Férias em Orlando.

Meu filho é um anjo, de verdade! O tanto que esse menino se comportou, dá até medo de falar e gorar! Haha. Dormiu no avião, com a cabecinha no colo da vovó e as perninhas no meu. Naquele frio ridículo. Meu nariz doía, mas ele dormiu a noite toda.

Chegamos, enfrentamos fila para entrar no país, enfrentamos fila para pegar o carro, fomos na imobiliária pegar a chave da casa, almoçamos numa steak house bem boa, voltamos para a imobiliária para pegar os ingressos dos parques, fomos no supermercado onde compramos um carrinho de bebê mais o mundo e o fundo (pensamos que íamos passar o ano lá?) e, finalmente, chegamos na casa.

Rebobina um pouco. Quando fomos pegar os ingressos, tivemos que explicar para a mulher de queixo azul quais integrantes da família iriam em quais parques. Olha, para ser sincera nem eu mesma estava entendendo direito o que eu estava explicando, mas ficamos chocadas, minha mãe e eu, com a moça que entendeu tudo na hora, sem eu precisar falar mais de meia vez (porque teve coisa que ela até deduziu). Enfim, essa informação é inútil e não tem a menor graça, mas a moça me impressionou e eu quero contar e pronto.

Prossigamos. Dormimos cedo e acordamos na manhã seguinte mais cedo ainda e, com o carrinho de bebê a postos (sugestão da Andreza), partimos para o:

Magic Kingdom.

Eu tinha feito um roteiro, mas o roteiro virou bagunça no momento que agendamos os Fastpass +*. Enfim, como os horários são agendados lá no quiosque por uma funcionária da Disney**, mesmo que você possa mudar e organizar do seu jeito, o roteiro acabava se alterando. Além disso, o roteiro também mudava constantemente conforme a gente ia sentindo as filas dos outros brinquedos.

Uia, mexe! (Cadê o menino? Tá ali, juro...)
O pequeno ainda estava perdido, não estava entendendo a magia da coisa, rs. Começamos pelo Dumbo. Ele gostou de ficar girando e tal, mas ainda não estava deslumbrado com nada. Bem ele mesmo. No brinquedo foram ele e a vovó, enquanto eu e o papai ficamos de fora para tirar foto. Na verdade são dois brinquedos iguais, com uma fila em comum. E nós não sabíamos disso, vi a fila começando num dos dois e fiquei olhando só aquele brinquedo, achando que era para lá que eles iam. E nada... De repente eu escuto um berro: "Thalitaaaaa!!!!!". Era a minha mãe, no outro brinquedo às minhas costas, já girando. Sem tempo de rir, corri para fotografá-los, quando percebi que eles eram os únicos que não subiam e desciam o elefantinho. Aí foi minha vez de berrar: "Sobe e desce!!! É você quem controla!!!". E lá foi a minha mãe descobrindo que dava para controlar a altura do elefante e levando um susto quando o bicho se mexeu. A melhor coisa é a cara dela na foto, fazendo um bico de "oh!" e arregalando os olhos.

Enquanto eles estavam na fila do Dumbo, que foi rápida, eu e o marido aproveitamos para passar protetor solar. O pequeno já tinha passado e a vovó passou em seguida. Também foi nesse dia que todos compramos os nossos bonés e o companheiro balão verde, que nós amarramos no carrinho para poder encontrá-lo quando o estacionávamos para ir em um brinquedo.

Donald... S2
Depois do Dumbo fomos ao Barnstormer, logo ao lado, para o qual tínhamos fastpass. Uma montanha russa pequena, para crianças, fomos todos. Pela primeira vez eu vi o rostinho dele se iluminar de verdade. Ele riu durante o percurso e quando o carrinho parou, ele soltou imediatamente: "De novo!!". Acabamos convencendo-o a ir para os outros brinquedos, mas agora, olhando para trás, até me arrependo um pouco de não ter deixado ele ir mais uma vez nesse. Se bem que em outros dias ele conseguiu se esbaldar em montanha russa.

Segimos para o Pete's Silly Sideshow, uma tenda com cara de circo, onde pode-se tirar foto com Minie, Margarida, Pateta e Donald. Tiramos foto com o Pateta vestido de motociclista do globo da morte e depois com o Donald (S2) vestido de mágico. O pequeno sorriu com os personagens, mas meio blasé. O que ele queria mesmo, era ir no carrossel (Prince Charming Carrousel). Então, fomos, oras. Gostou, claro! Era o brinquedo sobre o qual ele falava desde que lhe dissemos que íamos para a Disney.

Carrossel, umas das atrações mais esperadas.
Almoçasmos frituras (peixe, frango e caramões, tudo empanado, tudo com batata frita) e fomos para o Under the Sea, o brinquedo da Pequena Sereia para o qual tínhamos fastpass. Só que o moço falou que a Ariel estava indisposta, então tivemos que voltar depois. De modo que resolvemos enfrentar a fila de 65 minutos do Peter Pan's Flight. Bonitinho, voamos no barquinho, mas, sério, não entendo esse ser o brinquedo mais concorrido do parque. Em frente estava It's a Small World, que me surpreendeu por ser um dos brinquedos que o Pimpolho mais gostou do parque todo naquele dia. Gente, acho o mais sem graça aquele bonequinhos cantando, e é comprido!, entretanto a minha mãe também adorou... Haha.

Bom, pra ser sincera, não me lembro se o Pirates of the Caribbean foi antes ou não, mas vou falar dele agora. Pegamos o fastpass para ele também. O Molequinho gostou bastante, porque é ótimo mesmo. Na saída, ele ganhou da mamãe, papai e vovó espadas, tapa olho e luneta. Até bermuda e uma bola de prisioneiro daquelas de amarrar no tornozelo! Nesse ponto, ele já estava saltitante, finalmente entrando no clima.

Voltamos pra Pequena sereia. Uma moça na entrada da fila do fastpass falou amarga (uma ocorrência rara na Disney):
- Vocês estão uma hora atrasados... 
- A gente veio no horário, mas estava fechado. - respondi na lata.
Ela sorriu amarelo e deixou a gente entrar. O brinquedo é bem bonitinho também, com carrinho que passeia, com bonequinhos dos personagens cantando e tal. Aliás, muito bem feitos!

Aí, o meu roteiro já estava quase no fim, porque a gente ia voltar naquele parque outro dia. Então, como tínhamos muito tempo e o garoto estava gostando de coisas mais radicaizinhas, resolvemos tentar o Stitch Great Escape. E ele adorou!! Quando ficou tudo escuro, ele gritava: "Cadê o Stitch, mamãe?". E morria de rir quando o Stitch cuspia ou soltava pum na gente. E o Stitch é um bonecão enorme, lindo demais! Com aquela voz fofa dele! Dá uma pena de pensar que eles desativaram o Alien (antigamente era o meu favorito) para colocar esse brinquedo no lugar (que é a mesma coisa, mas bem mais light), mas é uma graça mesmo assim.

Foto com o ídolo! (recorde de pulos)
Depois fomos para um brinquedo que eu achava que era uma coisa, e era outra: o Walt Disney's Carousel of Progress. Um cinema cuja platéia vai girando para acompanhar 3 versões de uma família em várias épocas diferentes, mostrando como o progresso foi acontecendo. É bem simples, mas é bem interessante também.

Ainda estava relativamente cedo, então resolvemos adiantar um dos brinquedos que faríamos quando meu pai e meu irmão estivessem com a gente, o Buzz Lightyear's Space Ranger Spin. O brinquedo é um carrinho onde sentam-se duas pessoas juntas que irão competir numa espécie de jogo de vide-game gigante. Cada pessoa controla uma arminha laser fixa no carrinho. No meio da dupla um outro controle faz com que possamos movimentar o carrinho (girar), para poder enquadra melhor as cenas. E o negócio é atirar nos alienígenas e para fazer pontos. É divertido, mas o que o pequeno adorou foi ficar girando o carrinho a esmo e descontroladamente, mal se preocupando em atirar por aí.

Finalmente, decidimos ir embora.

Antes de chegar em casa paramos numa loja da Nike, para a minha mãe e o marido comprarem tênis, e eu comprei meias. Depois paramos num mercadinho para pegar algumas coisinhas que esquecemos de comprar no dia anterior.

Quebradíssimos, tomamos banho, comemos qualquer coisa, o pequeno comeu cachorro quente (praticamente todo dia) e fomos pra cama.



(EDITADO: tem mais historinha nos comentários.)



* O Fastpass + possibilita que você agende 3 brinquedos do parque; assim, quando chegar a hora marcada (que, na verdade, é uma janela de uma hora), você vai ao brinquedo e praticamente não pega fila.

** Você pode agendar os brinquedos pela internet antes de ir ao parque, tendo em mãos os ingressos, mas eu estava sempre cansada quando chegávamos na casa e eu acabava deixando para agendar no parque mesmo.


24.3.14

pato feio, o pirata caolho.


Era uma vez um pato que gostava de recitar as vogais.

- Qua, qüé, qüi, quó, quu - repetia ele.

Um pato velho, rabugento, olhava-o com desdém. Uma pata bonita o chamava para tomar sopa, pois o pato - pato feio, ele bradou - com certeza estava com fome.

- Não quero tomar sopa! - reclamou o pato feio.

Claro, a pata bonita logo percebeu que, além de feio, caolho e faminto, o pato também era preguiçoso. Então, a pata se ofereceu para dar-lhe as colheradas na boca, pois o pato estava muito magro e fraco.

Após comer algumas colheradas, o pato feio reuniu forças para segurar sua luneta e, encaixando-a no olho bom e apontando-a para o teto, gritou:

- Terra à vista!!

É sabido que, estando eles em um mundo encantado, nada mais natural do que a terra estar no teto. Entretanto, como poderia o pato feio e magricela reunir forças suficientes para voar até as terras distantes do teto, em busca de seu inestimável baú do tesouro?

- O mago malvado está voando com sua capa! - exclamou o pato feio.

- Hnf - grunhiu o pato velho.

Oh, estava demorando para o vilão surgir e tentar impedir o pato feio de conseguir alcançar seu tesouro no teto. Obviamente, a intenção do mago voador era tomar toda a sopa do pato feio, para que este não conseguisse ficar gordo e forte. Mas a pata bonita percebeu que o que parecia um problema, poderia se tornar a solução: faria sopa de mago!

O pato feio começou por comer colheradas de pernas e dedinhos. Quase engasgou com os ossinhos, mas continuou decidido. Comeu braços, cabeça, tronco; picados ou em rodelas.

- Isso é frango? - perguntou o pato velho.

A confusão era justificável. Todos sabem que magos são muito branquelos, e podem facilmente ser confundidos com frangos.

- Comi três magos! - bradou o pato feio, muito orgulhoso, exibindo uma barriga cheia.

- Quer gelatina? - perguntou a pata bonita?

- Hmmm... Sim! - respondeu o pato, agora gordo. - Gelatina de mago!

O pato, apesar de agora estar gordo e bonito (a sopa era mágica, afinal era de mago), era um pouco nojento. E escolheu um mago resfriado, de modo que a gelatina era verde. Descobriu-se também, pouco depois, que a gelatina também foi feita de um cuco, que costumava dizer as horas para o finado mago resfriado.

- Hora de tomar banho! - dizia o cuco ao mago, pois ambos haviam sido muito asseados.

- Hora de tomar banho! - disse o ex pato feio, com a boca cheia de gelatina.

Pois, apesar de todas as diferenças, patos e magos tinham isso em comum: gostavam de estar sempre limpinhos.