24.5.08

saída

Outro dia eu saí com o maridão. Por mais que pareça mentira. Fomos reencontrar meus amigos, comemorar a conquista de um deles. Existe motivo melhor para sair? E fomos num lugar que fazia muito tempo que eu não ia (a última vez havia sido com a Ann B., ela e o maridão), o Café. Estava muito gostoso! Eu não consegui conversar muito com todo mundo - principalemente com ela, mas já foi o suficiente para matar um pouco a saudade do pessoal e dar boas rizadas.

Antes, vou fazer um parênteses. De tarde, liguei para o meu pai pra falar sobre burocracias, e quando eu já ia desligar ele começou:

- Sabe, eu estava pensando em uma coisa. Agora é uma hora muito boa pra você engravidar... e blablablá...

- Ai, pai, tá bom, tá bom. Preciso desligar porque estou falando do celular, tá?!

Contei pro maridão e ele deu risada. Mas logo esquecemos.

Aí, antes de ir no Café, resolvi comer um miojo, porque eu estava morrendo de fome desde as 15h30min . Assim, morrendo. Comi o miojo umas 19hs, depois tomei um banho e fomos. Já no carro eu comentei com o maridão.

- Acho que ainda estou com fome.

Então, chegamos lá e eu achei que não estava com tanta fome e que não conseguiria comer nem um dos pratos sozinha (e o maridão também já tinha jantado em casa), então eu disse que não queria nada. Passaram-se alguns minutos e o povo começou a falar da Nina, querendo saber se eu achava que ela estava mesmo grávida e tal (a propósito, estou achando que não...). Enquanto isso, o maridão continuou olhando o cardápio.

Eu sei que no fim das contas ele me convenceu a pedir um lanche frio de rosbife, alface, tomate, parmesão e molho pesto (está me dando água na boca enquanto escrevo) e disse que me ajudaria se eu não aguentasse. Quando o pessoal ouviu que eu estava com fome depois de ter comido em casa, e já começaram a tirar um sarro, dizendo que eu estava comendo por duas no lugar da Nina. Foi nessa hora que o maridão arregalou um olho enorme pro meu lado:

- Opaaaa!!!!

Aí, claro que o povo começou a perguntar se eu estava enjoada e tal. Demos umas risadas e passou. Comi mais ou menos metade do lanche - que estava simplesmente delicioso.

Passou um tempo e a esposa do nosso no novo quase mestre vira e fala.

- Tha, eu e o novo-quase-mestre estávamos conversando e achamos que você vai ser a primeira da nossa turma a ter filhos.

O pessoal caiu na risada. O maridão soltou um:

- Ah, vocês combinaram!

E, pior, a avoada nem tinha ouvido o auê que fizeram porque eu estava com fome depois de jantar. Foi coincidência mesmo.

Acho que isso é um sinal. Que o maridão não me ouça.

MWAHAHAHAHAHAHA (risada maligna).



Outra coisa que queria contar da saída desse dia. Tinha música ao vivo. Normalmente, quando o cara canta bem, eu gosto muito, mas nunca é assim uma vontade de pagar o couvert (sim, eu sou muito pão-dura). Dessa vez era uma dupla, os dois tocavam guitarra e um deles cantava. E cantava muito bem - esorria enquanto cantava, dava pra ver que ele gostava muito daquilo. Só que eles me conquistaram no repertório. O melhor repertório ever. Tocaram, entre outras coisas ótimas: Pink Floyd, Led Zeppelin, David BOwie e Seu Jorge. Quase pirei. Eu estava a ponto de levantar e começar a dançar no meio das mesas (não, eu não estava bêbada). Na verdade fiquei com vontade de casar de novo - com o maridão, claro - só pra poder contratá-los para cantar no casamento. Porque, assim, se no meu casamento não tivesse DJ (que era muito bom, por sinal!), eu ia querer algo exatamente daquele jeito. Eu realmente não queria aquelas bandas fantasiadas e coloridas... Bom, eu sei que, no fim, eu paguei o couvert com gosto! Achei até pouco.

22.5.08

a peninha, parte 1

Nos últimos dois dias, tive que lidar bastante com duendes. E me parece que assim continuará por mais uns dias. Três dias atrás, o Subchefe* veio me mostrar uma mensagem enviada pelos duendes do Suporte.

Comecemos do começo.

Eu tenho uma pena. Não é mágica como a outra, e nem era de fato minha. Ela era de todos os piratas, mas ela ficava aqui comigo, sob minha tutela. Eu gostava dessa pena, ela era pequena e simpática. Um dia, ela decidiu que não deixaria mais eu pegá-la. Toda vez que eu precisava usar a peninha, ela corria e corria. E corria. E eu tinha que me virar com aos outras penas dos piratas.

Foi tão do nada quanto quando ela resolveu fugir de mim, que um dia ela parou de fugir. Acho que ela cansou, coitadinha. Só que ela ficou tão cansada de correr, que quando eu pegava ela, ela escrevia e desenhava muito devagarinho. O Chefia começou a ficar irritado com ela e, por sorte, chegou uma pena pro Subchefe, uma pena que estava com os duendes, mas que eles estavam devolvendo porque ela já estava curada. Aí, todos começamos a usar a pena do Subchefe.

Só que eu ficava com dó da minha peninha. Ela estava tão deixada de lado, parecia que ela estava meio tristinha até. Então eu continuei, eventualmente, a usá-la. Acho que ela ficou mesmo muito magoada, porque certo dia ela simplesmente resolveu que não ia mais escrever nem desenhar nada. Eu pegava ela, mas dela nada mais saía.

- Ela deve estar com sede - diziam.

Então eu dei a ela de beber. Mas de nada adiantou. Ela não escrevia. Ela até começava, mas nunca terminava uma página sequer. Foi quando eu pensei que não deveria ser má vontade dela. Ela estava doente.

Desesperada, mandei uma mensagem aos duendes do Suporte:

- URGENTE!!! Ajudem a minha pena!

Então, mandaram alguém buscá-la. Era o duende de sempre. Cheguei a brincar:

- Quer ver que só porque você está aqui, ela vai escrever direitinho?! - disse eu.

- É sempre assim, como os unicórnios. Sempre que a gente quer mostrar que eles estão empacando, eles resolvem galopar.

Mas a peninha não escreveu. E o duende teve que levá-la. E eu sabia que ia ter que ficar muito tempo sem vê-la novamente. Porque é sempre assim quando os duendes os levam (mas também, imagine ser um duende e ter que cuidar de todas as penas, entre outras coisas, de todos os piratas...).

Isso já faz muitos e muitos dias. Então, três dias atrás o Subchefe recebeu um parecer dos duendes, e me mostrou:

"PROBLEMA: escreve normal no começo, começa a falhar no final.
SOLUÇÃO: Desidratação. Ela diz que não tem sede, mas está confusa, está com sede e por isso não aguenta escrever uma folha inteira. Dar de beber a ela resolve o problema".

Aí eu lembrei que eu dei de beber a ela. Eu sei que dei. Então o Subchefe me falou:

- Avise-os.

Avisei. Uma mensagem aos duendes explicando tudo. Mas agora preciso esperar a resposta deles.




* Lembra que ele tava com uns problemas aqui no trabalho? Acabaram! Fiquei muito feliz por isso!!!

20.5.08

rpg

Ontem eu estava lendo o Ao Sugo e eles estavam falando sobre RPG. Eu adoro RPG. Mas acho que o descobri muito tarde...

Primeiro eu ganhei o Hero Quest, um joguinho bem simples, meio que uma iniciação ao Dungeons & Dragons. Eu e meus primos quase piramos. A gente jogava muito. Aí, meus primos ganharam o Dungeons & Dragons, mas eu era quem deveria ler tudo e aprender a jogar e tal. Só que nem sempre eu tinha tempo pra fazer isso e a gente morava longe uns dos outros. Aí, nunca chegamos a jogar. Agora eles cresceram e não sei bem se eles ainda estão interessados em tentar.

Concomitantemente, eu conheci um pessoal que jogava RPG na minha escola, mas eles eram mais velhos que eu. Consegui jogar duas vezes (mas não era D&D nem nada, era um tipo de jogo inventado na hora, bem rapidinho, que eles fizeram para me ensinar o básico). O problema é que esse povo todo passou no vestibular e dispersou. Aí fiquei sem ter com quem jogar. Foi uma frustração.

Quando eu entrei na faculdade, certo dia um carinha viu que eu estava vendo coisas de vampiro na internet e perguntou se eu não gostaria de jogar Vampiro: A Máscara com ele e um outro pessoal. Um amigo dele chegou a me ensinar as regras básicas do jogo, mas faz tanto tempo que não lembro de nada. Só que ficou só nisso, nunca cheguei a jogar com eles e nunca mais ouvi falar deles.

Finalmente, quando eu estava nos últimos anos do curso, acabei sendo convidada por uns amigos meus a jogar cyberpunk. Não foi o suficiente para eu realmente pegar o jeito, mas dessa vez eu cheguei a jogar vários dias com eles. Pena que não deu nem pra terminar a história que estávamos jogando porque, de novo, o pessoal dispersou. Foi a última vez que joguei, e já faz uns 4 anos.

Mas, sabe, eu sonho em um dia poder jogar de verdade. E eu queria era jogar o AD&D mesmo, não esses novos. Quem sabe com os meus filhos...


Hoje a única coisa que sacia um pouco essa vontade de jogar RPG, é fazer parte de Endor e do A Corte das Sombras. Mas não é a mesma coisa...

19.5.08

a saga do grande giap, parte 1

Num outro mundo, existe um ser chamado Giap. Ele existe nesse outro mundo para passar informações de muita valia para todos os piratas. O Giap é um ser muitas vezes complicado e os piratas só conseguem entrar em contato com ele através de um portal, sendo que para olhar pelo portal é preciso de uma senha. Mesmo assim, nem todos os piratas recebem senhas e nem todas as senhas possibilitam que o grande Giap forneça todas as informações que ele conhece.

O Grande Giap é muito reservado e ele só confia nos duendes. Por isso, só quem consegue fornecer as senhas para os piratas são os duendes - e veja bem, nem são todos os duendes.

Eis que um dia, eu, pirata que sou, precisei conversar com o Grande Giap. Aí, mandei uma mensagem para os duendes, na esperança de que um deles me desse uma senha. Depois de um tempo, consegui entrar em contato com um duende, um muito simpático (tão simpático quanto um duende que vem sempre aqui). Mas esse era um outro tipo de duende, era um duende afirmativo. Os duendes afirmativos, como o próprio nome diz, dizem sim.

Assim, eu pedi ao duende afirmativo uma senha e ele disse:

- Sim.

Então, eu fui até a Floresta Afirmativa (onde não só o duende, mas os piratas também são afirmativos) e conversei com o duende, que me recebeu muito bem e me ensinou tudo sobre onde fica o tal portal e o que eu devo fazer quando frente a ele.

O tempo passou e eu percebi que a minha senha deixava que eu conversasse com o grande Giap sobre muitas coisas, mas existia uma em especial que eu precisava perguntar pra ele e ele se recusava a responder. Por isso, falei com o duende afirmativo, ele fez umas mágicas de duendes e minha senha agora deixava o grande Giap tirar as minhas novas dúvidas também. Só que o grande Giap continuava se recusando a me dar as informações. E, dessa vez, ele me disse que nada tinha a ver com as senhas, mas se recusou a dizer o motivo. Ele simpesmente dizia:

- Não é possível falar sobre isso - e sua voz áspera ecoava pelo portal enquanto minha ansiedade crescia.

Falei novamente com o duende afirmativo, só para dar um parecer de como as coisas andavam, pois eu realmente acreditava que esse tipo de problema só poderia ser resolvido por um dos duendes do Suporte, um que eu sabia que também conhecia o Grande Giap. Mesmo assim, talvez por ser sua natureza, o duende afirmativo se empenhou em me dar uma resposta afirmativa, dizendo que tentaria ele mesmo resolver o problema. Enquanto isso, o duende do Suporte mostrou que na verdade a função dele parecia ser outra e que já havia feito tudo ao seu alcance para resolver o meu problema.

Foi um dia laborioso para os duendes. Eu já estava envergonhada de pedir ajuda, mas o duende afirmativo realmente sabia qual era o problema do Grande Giap e conversou num tet-à-tet com ele. Então o duende afirmativo me explicou que, como o assunto sobre o qual eu queria me informar era muito desinteressante, o Grande Giap achou que nunca mais deveria conversar sobre aquilo com ninguém. Mas depois da conversa com o duende afirmativo, ele concordou em falar comigo (e com quem mais tivesse a senha necessária) sobre aquele assunto.

Então, eu, muito cuidadosa, me aproximei do portal e conversei com o Grande Giap. Ele me mostrou que tiraria as minhas dúvidas e, como eu não tinha tempo suficiente naquela hora, fiquei de voltar outro dia. O outro dia chegou e eu fui novamente até o portal:

- Oh, grande Giap, me ajude a descobrir os donos de tudo!

- Não é possível falar sobre isso - a voz áspera se fez ouvir novamente.


(Continua...)

17.5.08

nina, 'trá veis.

Sabe que a Nina até deu uma mordidinha no último feriado (nem doeu). Mas a gente estava tentando mudar ela de colo, ou seja, algo extremamente perigoso... hehehehe

Mesmo assim, EU ACHO que ela está melhorando. Em casa, comigo e o maridon, ela já deixa um fazer carinho nela enquanto ela está no colo do outro; ela também está deixando fazer carinho nela quando ela está na casa dela.

Além disso, eu já vi umas vezes ela ter mais paciência com a gente. Tipo, de vez em quando escapa de eu fazer alguma que ela não gosta muito: outro dia apertei o "queixo" dela quando ela estava no colo do Maridão. Ela não gosta nem que a gente afague ela quando está no colo de alguém, e nunca gosta que eu aperte o "queixo" dela em nenhum momento. Aí, sei lá o que que deu em mim e, sem pensar, inventei de fazer os dois ao mesmo tempo. Ela não rosnou, mas fez uma cara de "estou muito odiando você agora". Só que não rosnar é um passo enorme para ela, então fiquei super feliz (e fiz muuuuito carinho nela para recompensar o incômodo).

Ah, ela também está aprendendo super bem a andar atrás. Acho que ainda não tinha falado sobre essa técnica. O negócio é o seguinte: se a Nina acha que é a líder da matilha (e por isso acha que tem o direito de mandar/rosnar/morder), temos que fazê-la entender que quem manda é a gente e que, na hierarquia da matilha, ela é a última. Não, isso não é maldade. Isso é bom pra ela, porque ser a última na hierarquia significa que ela não tem as responsabilidades que ela sabe que não consegue dar conta - assim, ela vai ficar muito menos frustrada e muito mais tranquila.

Voltando ao 'andar atrás'. Uma das táticas para mostrar ao cachorro que ele não é o lider, é nunca deixá-lo andar na sua frente. Em uma matilha, o líder é aquele que anda na frente de todos. Então, estou ensinando a Nina a sempre andar atrás ou do lado da gente. E, pasmem, está dando certo. Muito de vez em quando ela esquece e passa na nossa frente, mas basta chamar rapidamente a atenção dela e ela volta toda saltitante para o nosso lado.

No sítio ou na casa da minha sogra fica mais difícil de saber se está funcionando. Primeiro porque ela sempre está muito cansada quando a gente vai pra lá e também as pessoas estão com tanto medo dela que nem tentam muito descobrir se ela já está boazinha ou não. Mas quem está me surpreendendo é o meu pai. Ele está abraçando a causa de melhorrar a Nina e, quando escapa a vontade de dar uma provocadinha nela, basta eu pedir "por favor, pai..." e ele para na hora. Já a minha mãe é meio Felícia (que nem eu) e de vez em quando ela tenta dar umas apertadas e agarradas na Nina (coisa que a catchora ODEIA), mas que é difícil de resistir mesmo. Eu entendo. Além disso, minha mãe se policia bastante para não exagerar nesses agarramentos.

15.5.08

episódios

Eu até escreveria com mais frequência, mas ia ser o mesmo de sempre. Estou: nervosa, preocupada, ansiosa e com medo. Igual a ontem, igual a ante-ontem, igual a ante-ante-ontem, igual a... Acho que deu pra entender.

Mas pra falar a verdade, até aconteceram algumas coisas nos meus dias desde a semana passada. Por exemplo, teve o episódio do ataque às bolachas semi-comunitárias. Não vou me alongar muito sobre isso, mas ficou decidido (por eu mesma) que vou mudar meu tipo de lanchinho da tarde.

Também teve o episódio de todos desdenhando a gravidez da Nina. Tá, eu não sei se ela está ou não grávida, mas a família faz uma pressão! Primeiro todo mundo pergunta, tipo com dois dias do acasalamento, se ela está grávida. Mesmo sabendo que não é possível eu saber uma coisa dessas tão rápido. E eu digo: acho que só vai dar pra saber daqui a um mês. Mas quando dá três semanas e ainda não dá pra saber de nada, todo mundo vem e diz "ah, ela não tá grávida não! olha lá, nem tem barriga...". Meu! Ainda bem que a Nina não entende português, se é comigo eu já ia estar explodindo de ansiedade. Na verdade, já estou ansiosa. Por ela. Daqui a pouco já tô vendo o pessoal fazer bolão. hehehehehe.

Acho que os episódios acabaram...

Mas isso só explica o motivo de eu não ter vindo contar essas coisas antes. Que remete ao início desse post. Eu estou nervosa, preocupada, ansiosa e com medo. Aí, não consigo muito me concentrar e pensar nessas coisas. Aí, na hora de blogar, não lembro de nenhuma história.

9.5.08

público alvo

Eu participo de um outro blog, chamado Mendigo Virtual. Quem criou foi o Jassa, junto com um outro pessoal que, acredito, chama ele pelo seu nome verdadeiro. Eu, particularmente, não consigo acostumar.

Bom, o Mendigo Virtual é um blog de variedades. Lá tem tudo, principalmente crônicas. Eu entro com a parte das resenhas de filmes, claro. Aí, outro dia eu estava pensando que eu apenas contribuía com uma coisa que eu já tenho, o Pipoca no Edredom. Mas, então, eu pensei. E o Strawberry Fields Forever?

Foi quando me dei conta que o Strawberry Fields Forever é diferente. Eu não tenho ele para atingir um monte de gente. Eu só resolvi reabrí-lo porque eu tenho amigos que moram longe e o blog facilita a nossa interação. Aqui eu posso deixar as pessoas que eu gosto por dentro do que acontece comigo. E aí, é como se elas estivessem mais pertinho de mim.

Não que eu esteja fazendo pouco caso dos visitantes que eu não conheço e que eventualmente aperecem por aqui. O que, há de se convir, são muito poucos. A verdade é que eu gosto quando aparece alguém do nada e diz que gostou do blog e tal, é só que essas pessoas não são o público alvo.

Aqui também é o meu cantinho do desabafo. E como ninguém aqui sabe de quem eu falo, porque eu nem acho certo ficar dando nome aos bois, eu acabo exagerando e floreando as histórias. Só porque é mais divertido. É claro que eu não trabalho com barcos à vela de verdade (e a maioria esmagadora de quem lê isso aqui, já sabe com que eu trabalho), ou com pergaminhos e piratas e duendes, mas como é um blog aberto, eu prefiro omitir algumas coisas. O que me dá a possibilidade de aumentar algumas outras também.

No fim, nem sei porque estou falando essas coisas. É que eu pensei nisso outro dia e, como ando sem assunto ultimamente, foi a única coisa que me veio na cabeça hoje. Hehe.

8.5.08

sumi

É, eu sei... Deve ter sido os feriados, também um pouco do cansaço que tem me atingido esses últimos dias. Na verdade acho que um é consequência do outro. Apesar de ter descansado muito, principalmente nesse último feriado, fico com a impressão de que não foi suficiente. Ou pior, que apenas me deu aquele gostinho e agora eu não quero mais parar de descansar. Eu sou um tipo que precisa de férias.

Todos precisam de férias, todos merécem férias - você diria. E eu sei e entendo isso, mas eu sou uma pessoa que se esgota. Safadeza sua, folgada e preguiçosa - você diria. E não deixa de ser um pouco de verdade. Mas eu juro que não é de propósito. É mais forte do que eu, e mesmo assim, eu luto contra isso, de verdade. Cara de pau - você diria.

E eu respondo: me desculpe...