10.6.14

orlando - dia 6

Hollywood Studios.

Agora com o vovô e o titio, após a rotina da manhã, chegamos ao parque cedo, pois tínhamos que comprar dois dias de ingressos na Disney para os dois.

Dentro do parque, primeiro fomos procurar o quiosque do fastpass. Depois de uma discussão sobre o que significa "embaixo do chapéu" (alguém achou que não era embaixo do grande chapéu de mago do Mickey, porque supostamente o correto seria dizer "dentro do chapéu"), conseguimos encontrar o quiosque e agendamos: Tower of Terror, Star Tours e Rock'n'nRoller.

Então, corremos para a primeira atração: The Great Movie Ride. É um passeio bem legal num carrinho que vai passando por vários cenários de filmes famosos, onde alguns bonecos e atores encenam suas cenas mais marcantes. Acho que dos passeios por cenários e similares do parque, esse é de longe o mais legal.

Todo mundo de bowie... Espera.
A segunda atração foi o Twilight Zone Tower of Terror, onde praticamente jogamos fora um fastpass, pois a moça agendou para muito cedo e a fila comum estava minúscula. Dessa vez eu aproveitei muito mais o brinquedo, pois conheço bem (e sou fã de) Twilight Zone, então me emocionei de estar praticamente dentro de um dos episódios da série. Ao mesmo tempo, senti muito mais mal estar com as quedas do que da última vez que havia ido à Disney. Quando a primeira queda aconteceu, a única coisa que eu conseguia pensar é que eu sabia que tinha ainda outras duas; na segunda não me senti melhor e, quando o elevador começou a subir pela terceira vez, eu ficava repetindo "de novo não, de novo não, de novo não...". Pior é que quando chegamos no chão, antes mesmo de descer do brinquedo, o marido olhou com desdém e disse: "só isso?". Ele achou fraquinho, de verdade!

Ok, pegamos a vovó e o pequeno e dali tentamos The Magic of Disney Animation, mas não achamos que valeria a pena, então fomos no quiosque do fastpass reagendar os outros dois brinquedos (porque eles estavam com horários horríveis) e corremos para o Indiana Jones Epic Stunt Espectacular!, o clássico show de dublês do Indiana Jones. É mais legal do que eu me lembrava, mas eu sou do time do miúdo: prefiro os brinquedos aos shows.

Fomos almoçar logo alí do lado, frituras, lanches e afins, como sempre. Muito perto dali estava o Star Tours e o vovô falava que queria ir nesse toda vez que passávamos na frente, e eu tinha que repetir todas as vezes que a gente tinha horário agendado para esse brinquedo mais tarde.

Depois do almoço, a vóvó, o pequeno e eu demos uma passadinha no Honey, I Shrunk the Kids Movie Set Adventure, onde ele adorou ficar entrando em túneis de formigas, subindo em coisas enormes e etc., enquanto os meninos passearam pelas ruas ao redor e aproveitaram para dar uma passadinha no banheiro, haha.

A próxima atração foi o Light, Motors, Action! Extreme Stunt Show. Foi legal ver os carros correndo, de ré, e dando cavalinhos de pau, com explosões e coisa e tal. Mas o pequeno gostou mesmo quando o Relâmpago McQueen deu o ar da graça (mas de relâmpago ele não tinha nada, pois era um carrinho todo pesadão e desajeitado).

Na looonga fila do Toy Story. Sem fastpass.
Então, fomos ao Toy Story Midway Mania!, para o qual não conseguimos fastpass e tinha uma fila enorme! Claro que o vovô adorou ficar repetindo mil vezes "Por que você não pegou fastpass para esse brinquedo e pegou para a torre, que nem precisava?", só para me provocar. Depois de cerca de uma hora na fila, entramos no brinquedo, que segue a mesma mecânica daquele do Buzz, em que vamos atirando em alvos e ganhando pontos, só que no Toy Story a gente usa óculos 3D e o mecanismo da arma é mais eficiente, então gostei bem mais desse. E o pequeno também pirou.

Dali fomos no Studio Backlot Tour, porque a fila estava pequena e a gente tinha um tempinho até começar a próxima atração. Primeiro a gente ia numa espécie de arquibancadinha, onde víamos uma apresentação em um cenário com um barco e bombas e água espirrando; depois pegamos um veículo que deu uma volta pelo parque, mostrando alguns objetos usados em filmes, como o fusca Herbie, a nave espacial do filme "O Vôo do Navegador", etc.. O problema é que a atração em si era mais demorada do que eu imaginava, então tivemos que sair correndo para conseguir chegar a tempo na seguinte.

E a seguinte foi o show Beauty and the Beast - Live on Stage. Muito bonitinho, o pequeno até gostou, mas comparando com outros shows da mesma linha, achei mais fraquinho, talvez por ser uma atração mais antiga. O melhor foi o marido falando no começo do show que a protagonista era a moça do leite condensado.

Nafila ainda: C3PO... S2

Para a alegria do vovô, chegou a hora do Star Tours! É um daqueles simuladores 3D, em que a gente entra no que parece ser um veículo, mas ele não anda, apenas chacoalha em sincronia com a imagem na tela à frente, com todos munidos dos óculos 3D. O veículo simula uma espécie de nave, e a tela equivale ao "parabrisa" da nave. Dentro da nave, junto com a gente, está o C3PO servindo de guia de um passeio que dá muito errado ao darmos de cara com o Darth Vader. É claro que a atração toda é excelente! Uma das melhores dessa espécie! E é claro que o pequeno amou ser chacoalhado para todo lado, fugindo de explosões e tiros. O menino é hardcore!!! \m/

Quando saímos do brinquedo, entramos numa lojinha lo-ta-da. Por quê? Porque estava caindo o maior pé d'água lá fora!!! Compramos capas de chuva para todos e enfrentamos a molhadeira. Os adultos seguiram para a Rock'n'Roller Coaster Starring Aerosmith, onde chegamos encharcados. Na fila, nossos pés faziam "choc choc choc", uma delícia. Só que não. Mas a montanha russa é muito gostosa, muito mesmo, então nem liguei. Até porque, além de ser boa, no meu carrinho estava tocando Walk This Way todo o trajeto, o que serve pra empolgar horrores!! Enquanto isso, a vovó e o pequeno foram para o Muppet Vision 3D. Como eu não fui, não sei bem como é, mas parece que o menininho gostou bastante.









Só gente bonita na loja do rock'n'roller.









Após uma discussão sobre ficarmos ou não no parque, decidimos jantar lá mesmo, na esperança de a chuva passar. Jantamos no Pizza Planet, aquela pizzaria que aparece no Toy Story. A chuva de fato parou, mas o que a gente queria mesmo não deu certo. Esperávamos poder assistir ao espetáculo Fantasmic!, que dizia-se ser imperdível. Perdemos, porque ele foi cancelado devido à chuva...

Por fim, saímos do parque e fomos para uma lodjinha (sente o sotaque) da Sony, pois o vovô precisava comprar uma câmera nova, já que esqueceu a dele no avião (!!!).

9.6.14

orlando - dia 5

Dia de compras! 

Em resumo: passamos o dia quase todo num Premier Outlet. Depois, fomos no shopping por dois minutos e saímos a procurar o Best Buy. Após ficarmos perdidos um tempinho, rodamos tempo insuficiente na loja olhando eletrônicos. 

Woody e Buzz! De lego!! \o/
Forte que nem o Hulk!

Com um marido extremamente frustrado por causa da falta de tempo (ele queria comprar mais roupa, ele queria se perder nos eletrônicos), seguimos para o Downtown Disney, para a loja do Lego. Só para lembrar: esse dia foi o dia do aniversário do pequeno e nós levamos ele para um dia de compras. Pensa na maldade desses adultos... Mas ele se comportou como um anjinho, sem reclamar um nada, e ficou extremamente feliz quando chegamos na sonhada loja do Lego. Além disso, ele ganhou muitos legos de aniversário dos tios e avós.

E ao chegar em casa, o papai montou um "bolo" de marshmallows empilhados, com "velas" de palitos de biju recheados com chocolate. Ele adorou!
Ei, é pra soprar ou morder a vela?


5.6.14

orlando - dia 4

Nesse ponto nossas manhãs já possuiam um cronograma tradicional. A começar pelo despertador tocando 7:00, o café da manhã à base de leite com cereais (alguém comia pão também? acho que o marido e a vovó), empacotavamos a sacolinha com uma muda de roupinha pro pequeno, todos de protetor solar, bonés, carrinho de bebê, bexiga, um copinho com cereais de chocolate em bolinhas e danoninho pro pequeno comer no trajedo de ida. 8:30 a gente tinha que estar no carro.

Sea World.

Começamos com um susto. Ao chegar ao parque, nos demos conta de que esquecemos os ingressos na casa. Fué fué fué fuééééé. Corremos na bilhereria ver se alguém conseguia imprimir os ingressos a partir dos nossos nomes, mas sem esperanças. Só que deu certo! A moça achou os ingressos no sistema e imprimiu tudo!
Quem quer congelar na Antártica? (disfarcei a cara de dor?)
Pronto, entramos. Decidimos começar pelo brinquedo pelo qual estávamos mais ansiosos (pelo menos eu e a vovó): Antarctica: Empire of the Penguin. Era uma expectativa. Tínhamos lido sobre o novo brinquedo em revistas, imaginávamos pinguins para todo lado, o pequeno empolgadíssimo (ele adora pinguins), tal qual a propaganda que o parque fazia da atração. A fila nem existia, porque o parque ainda estava vazio (sorte, porque nesse também não deixaram a gente entrar com o balão verde) e logo estávamos do lado de dentro. Começamos em uma sala, onde uma voz simpática de papai noel fala sobre o nascimento dos pinguins. Depois, entramos em um carrinho que entra numa caverna de gelo simulada. O frio, no entanto não era simulado e, apesar do calor que fazia lá fora, dentro daquela caverna estava um frigorífico. O carrinho começou a girar, com o velhinho simpático falando sobre a vida do novo pinguin que nasceu e a iluminação é toda colorida. De repente o carrinho para, lá no meio da caverna. O velhinho não estava mais falando, mas a musiquinha etérea simpática continuava tocando. Depois de uns minutos, uma outra voz soa, menos simpática do que a do velhinho: "Estamos tendo problemas técnicos e voltaremos a funcionar dentro de alguns minutos. Mantenham braços e pernas dentro do veículo. Agradecemos a sua paciência.". Eitcha! O jeito era esperar. Passam os minutos, o carrinho mexe, anda anguns metros e para de novo. Outros minutos. Eventualmente a nova voz voltava a repetir o seu refrão. O carrinho andou mais um pouco. Portas enormes que separavam as diversas salas da caverna começaram a abrir e a fechar repetidas vezes. O carrinho andou até parar em frente ao local onde inúmeros pinguins (de verdade) estavam brincando. Apenas um guarda-corpo nos separava deles, e o fato de que tínhamos que manter braços e pernas dentro do veículo. Agora o ambiente estava mais gelado do que antes. Mais minutos. Finalmente, um grupo de funcionários entrou na caverna e começou a liberar as pessoas de cada carrinho. Nos deram uma espécie de fastpass para voltarmos no brinquedo mais tarde e pediram desculpas. Foi broxante e congelante.

Saímos para o sol escaldante (que delícia) e seguimos para... Ops. Acabo de perceber que não fomos em um dos brinquedos do parque simplesmente porque eu pulei ele na lista do roteiro!  Droga, o pior é que esse era um daqueles simuladores que o pequeno costumava adorar.

Enfim, seguimos para o Journey to Atlantis, um daqueles "splash". O pequeno tinha altura para entrar, mas ficamos com medo de ser radical demais para ele. No fim, depois de tudo o que eu vi ele fazer, acho que ele teria dado conta sim, e adorado. Então, fomos só eu e o marido, que saiu super molhado do brinquedo.

Dali, fomos para as montanhas russas. Inicialmente iamos em uma, mas ela estava em manutenção, então seguimos primeiro para a Manta. Comecei estressada porque o mapinha do parque é muito ruim, assim como a sinalização, então rodamos feito idiotas sob a montanha russa que se espalha no céu até encontrarmos a entrada do brinquedo. Mas ela é ótima, então a minha revolta passou rapidinho. O diferencial aqui é o seguinte: primeiramente o trilho é invertido, ficamos com os pés soltinhos, além disso, depois que estamos acomodados no carrinho, as fileiras se inclinam puxando nossos pés para cima e para trás, de modo que ficamos na horizontal, olhando para o chão. É nessa posição que a montanha russa começa a funcionar e segue em alta velicodade. Para finalizar, em determinado ponto de seu trajeto, o carrinho passa bem rente a uma espécie de espelho d'água, espirrando água para os lados e dando a impressão de que iremos nos molhar (mas não molha nada).

Depois fomos no show dos golfinhos Blue Horizons, muito bonitinho, mas foi um custo fazer o pequeno assistir ao show. Eu tinha que ficar apontando e, mesmo assim, ele raramente se animava com alguma coisa que os golfinhos fazia. Aí, fomos almoçar num restaurante com áquários cheios de tubarões, muito bonito. E dos aquários o pequeno gostou. Pedi um creme de lagosta (chique, hein!) delicioso! Pior que o pequeno também achou muito bom e eu quase ficquei sem minha sopinha.

Dali fomos para o show de focas Clyde and Seamore Take Pirate Island. É uma gracinha, divertido, engraçadinho. Pena que o pequeno não entendia as piadas (em inglês) e pouco deu atenção às focas. Seguimos para outro show: A'Lure, The Call of the Ocean, um show meio Cirque du Soleil, com tema aquático. Bonito e tal, e nesse o pequeno prestou um pouco mais de atenção.

Ocean Commotion.
Decidimos que já estava na hora de agradar o menininho. Fomos para a área mais infantil do parque. Ele brincou no Ocean Commotion, no Shamu Express, no Sea Carousel, Jazzy JelliesNet Climb. Claro que o que ele mais gostou foi o Shamu Express, uma montanha russa de criança. Foi mais de uma vez, feliz da vida.

Shamu Express (quinta fileira).
Então fomos para a Kraken. A montanha russa é grande, com 7 inversões e bem do jeito que eu gosto. Quando ela acabou e o carrinho estava chegando no ponto onde a gente deveria descer, ele parou naquele solaço e ficou. De repente veio a voz: "Estamos tendo problemas técnicos e blablablá." Que alegria! Eu suada e com o cabelo espetado feito uma vassoura, debaixo de um sol de rachar coquinho. Ouvir aquilo era tudo o que eu mais queria. Haha. Pelo menos eu estava chegando, e não na boca da fila para sair. Imagina ouvir que a montanha russa está com problemas técnicos e você é o próximo a subir nela?

Enquanto isso, o pequeno e a vovó foram no show de chachorros Pets Ahoy. Segundo a vovó, esse foi o show que o menininho mais gostou. Quando nos encontramos de novo, decidimos usar nossa passagem para ir novamente no brinquedo dos pinguins. Dessa vez não aconteceu nenhum problema técnico, mas a decepção com o brinquedo já estava firmada. É curto, frio e não tem nada demais. Os pinguins a gente vê muito rápido e só no final, separados por uma barreira pouco diferente de qualquer aquário tradicional; aliás, a diferença é que a gente fica congelando junto com os pinquins.

Finalmente fomos para o show das baleias orcas, o One Ocean. É lindo e no início o pequeno estava bem empolgado, gritando toda vez que as baleias pulavam, até filmei ele sorrindo e batendo palmas. Mas a empolgação durou pouquíssimo e logo ele já estava com aquela cara de tédio, olhando para o teto.

Nesse dia resolvemos jantar em um restaurante mexicano, para aproveitar que meu pai não estava conosco (ele não gosta). O pequeno dormiu no carro e continuou dormindo o tempo todo no restaurante. Pedimos muita comida e não conseguimos comer nem metade, pelo menos foi barato e estava gostoso. Quando fomos embora, o menininho acordou num mau humor surreal, desatou a chorar e gritar, foi um saco. E essa foi a única vez que ele deu trabalho em toda a viagem!