14.5.12

dixit e stone age

Ok, ok... eu não vou mandar você comprar nada para seu sobrinho. Na verdade, as postagens anteriores eram só um pretexto para eu falar um pouquinho dos jogos que eu tenho, hihihi.

Até agora, falei de (quase) todos os nacionais que temos na família. Mas ainda faltam os importados.

Stone Age é um jogo bastante estratégico, com um grau menor de interação entre os jogadores, um pouquinho mais 'sério', mas nem por isso pior ou mais chato. É muito gostoso jogá-lo e faz sucesso lá em casa. Sem falar no material e na arte gráfica que é uma coisa linda de morrer. No jogo, cada jogador é o chefe de uma aldeia e temos que investir em construções, trabalhadores, ferramentas e etc, para podermos prosperar e vencer a partida. Não é tão fácil como parece, pois o ideal é tentar se especializar em um ramo dentre os citados anteriormente, para conseguir juntar mais pontos. O problema é conseguir manter o foco e não ser atrapalhado pela estratégia ou perspicácia do seu coleguinha, que pode acabar comprando a construção dos seus sonhos, mesmo sem poder usá-la, só para impedir você de consegui-la. O jogo é um pouco mais demorado, e também é um pouco mais complicado de se aprender. Ainda assim, ao término da primeira partida já é possível pegar o jeito e entender. Além disso, mesmo com o correr das horas, ele mantém a sua empolgação acesa do início ao fim.

Stone Age (Hans im Glück)

Dixit é basicamente o contrário. É um jogo de cartas extreeeemamente simples, cujas cartas possuem nada mais além de belíssimas ilustrações - uma mais surreal/estranha do que a outra, diga-se de passagem. Como já dito, a arte gráfica do jogo é linda, mas é linda MESMO. E a mecânica é a seguinte: cada jogador recebe um número x de cartas e um deles (chamado narrador) vai escolher uma de suas cartas para descrever. Depois de descrever, cada outro jogador entregará ao narrador uma de suas cartas, tentando ao máximo se aproximar da descrição feita. O narrador embaralhará as cartas e só então mostrará as cartas que lhe foram entregues pelos jogadores, juntamente com a sua. Então, todos votam em qual acreditam ser a carta do narrador. O narrador não pode descrever muito bem, nem pode viajar muito na maionese, porque ele só ganhará pontos se alguém descobrir qual a sua carta, mas não ganhará nada se todos descobrirem. A cada rodada, um jogador será o narrador. Agora, imagine uma turma relativamente grande, regada no álcool, tentando descrever meio que abstratamente suas cartas, tentando entregar ao narrador alguma carta que possa fazer sentido com a descrição (muitas vezes não encontrando nenhuma em sua mão) e tentando adivinhar dentre as cartas abertas na mesa, qual é a do narrador. Bem, já adianto que sai muita risada. Esse é basicamente o melhor jogo festivo que eu já vi (jogo festivo é isso aí mesmo, um jogo simples, dinâmico e bem engraçado). O único defeito dele: depois que eu o apresento, ninguém quer jogar mais nada... "Ei, quando vamos na sua casa jogar Dixit?"

Dixit (Libellud)
Ah, já ia esquecendo: o Dixit ganhou o Sipel des Jahres em 2010.

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