5.6.14

orlando - dia 4

Nesse ponto nossas manhãs já possuiam um cronograma tradicional. A começar pelo despertador tocando 7:00, o café da manhã à base de leite com cereais (alguém comia pão também? acho que o marido e a vovó), empacotavamos a sacolinha com uma muda de roupinha pro pequeno, todos de protetor solar, bonés, carrinho de bebê, bexiga, um copinho com cereais de chocolate em bolinhas e danoninho pro pequeno comer no trajedo de ida. 8:30 a gente tinha que estar no carro.

Sea World.

Começamos com um susto. Ao chegar ao parque, nos demos conta de que esquecemos os ingressos na casa. Fué fué fué fuééééé. Corremos na bilhereria ver se alguém conseguia imprimir os ingressos a partir dos nossos nomes, mas sem esperanças. Só que deu certo! A moça achou os ingressos no sistema e imprimiu tudo!
Quem quer congelar na Antártica? (disfarcei a cara de dor?)
Pronto, entramos. Decidimos começar pelo brinquedo pelo qual estávamos mais ansiosos (pelo menos eu e a vovó): Antarctica: Empire of the Penguin. Era uma expectativa. Tínhamos lido sobre o novo brinquedo em revistas, imaginávamos pinguins para todo lado, o pequeno empolgadíssimo (ele adora pinguins), tal qual a propaganda que o parque fazia da atração. A fila nem existia, porque o parque ainda estava vazio (sorte, porque nesse também não deixaram a gente entrar com o balão verde) e logo estávamos do lado de dentro. Começamos em uma sala, onde uma voz simpática de papai noel fala sobre o nascimento dos pinguins. Depois, entramos em um carrinho que entra numa caverna de gelo simulada. O frio, no entanto não era simulado e, apesar do calor que fazia lá fora, dentro daquela caverna estava um frigorífico. O carrinho começou a girar, com o velhinho simpático falando sobre a vida do novo pinguin que nasceu e a iluminação é toda colorida. De repente o carrinho para, lá no meio da caverna. O velhinho não estava mais falando, mas a musiquinha etérea simpática continuava tocando. Depois de uns minutos, uma outra voz soa, menos simpática do que a do velhinho: "Estamos tendo problemas técnicos e voltaremos a funcionar dentro de alguns minutos. Mantenham braços e pernas dentro do veículo. Agradecemos a sua paciência.". Eitcha! O jeito era esperar. Passam os minutos, o carrinho mexe, anda anguns metros e para de novo. Outros minutos. Eventualmente a nova voz voltava a repetir o seu refrão. O carrinho andou mais um pouco. Portas enormes que separavam as diversas salas da caverna começaram a abrir e a fechar repetidas vezes. O carrinho andou até parar em frente ao local onde inúmeros pinguins (de verdade) estavam brincando. Apenas um guarda-corpo nos separava deles, e o fato de que tínhamos que manter braços e pernas dentro do veículo. Agora o ambiente estava mais gelado do que antes. Mais minutos. Finalmente, um grupo de funcionários entrou na caverna e começou a liberar as pessoas de cada carrinho. Nos deram uma espécie de fastpass para voltarmos no brinquedo mais tarde e pediram desculpas. Foi broxante e congelante.

Saímos para o sol escaldante (que delícia) e seguimos para... Ops. Acabo de perceber que não fomos em um dos brinquedos do parque simplesmente porque eu pulei ele na lista do roteiro!  Droga, o pior é que esse era um daqueles simuladores que o pequeno costumava adorar.

Enfim, seguimos para o Journey to Atlantis, um daqueles "splash". O pequeno tinha altura para entrar, mas ficamos com medo de ser radical demais para ele. No fim, depois de tudo o que eu vi ele fazer, acho que ele teria dado conta sim, e adorado. Então, fomos só eu e o marido, que saiu super molhado do brinquedo.

Dali, fomos para as montanhas russas. Inicialmente iamos em uma, mas ela estava em manutenção, então seguimos primeiro para a Manta. Comecei estressada porque o mapinha do parque é muito ruim, assim como a sinalização, então rodamos feito idiotas sob a montanha russa que se espalha no céu até encontrarmos a entrada do brinquedo. Mas ela é ótima, então a minha revolta passou rapidinho. O diferencial aqui é o seguinte: primeiramente o trilho é invertido, ficamos com os pés soltinhos, além disso, depois que estamos acomodados no carrinho, as fileiras se inclinam puxando nossos pés para cima e para trás, de modo que ficamos na horizontal, olhando para o chão. É nessa posição que a montanha russa começa a funcionar e segue em alta velicodade. Para finalizar, em determinado ponto de seu trajeto, o carrinho passa bem rente a uma espécie de espelho d'água, espirrando água para os lados e dando a impressão de que iremos nos molhar (mas não molha nada).

Depois fomos no show dos golfinhos Blue Horizons, muito bonitinho, mas foi um custo fazer o pequeno assistir ao show. Eu tinha que ficar apontando e, mesmo assim, ele raramente se animava com alguma coisa que os golfinhos fazia. Aí, fomos almoçar num restaurante com áquários cheios de tubarões, muito bonito. E dos aquários o pequeno gostou. Pedi um creme de lagosta (chique, hein!) delicioso! Pior que o pequeno também achou muito bom e eu quase ficquei sem minha sopinha.

Dali fomos para o show de focas Clyde and Seamore Take Pirate Island. É uma gracinha, divertido, engraçadinho. Pena que o pequeno não entendia as piadas (em inglês) e pouco deu atenção às focas. Seguimos para outro show: A'Lure, The Call of the Ocean, um show meio Cirque du Soleil, com tema aquático. Bonito e tal, e nesse o pequeno prestou um pouco mais de atenção.

Ocean Commotion.
Decidimos que já estava na hora de agradar o menininho. Fomos para a área mais infantil do parque. Ele brincou no Ocean Commotion, no Shamu Express, no Sea Carousel, Jazzy JelliesNet Climb. Claro que o que ele mais gostou foi o Shamu Express, uma montanha russa de criança. Foi mais de uma vez, feliz da vida.

Shamu Express (quinta fileira).
Então fomos para a Kraken. A montanha russa é grande, com 7 inversões e bem do jeito que eu gosto. Quando ela acabou e o carrinho estava chegando no ponto onde a gente deveria descer, ele parou naquele solaço e ficou. De repente veio a voz: "Estamos tendo problemas técnicos e blablablá." Que alegria! Eu suada e com o cabelo espetado feito uma vassoura, debaixo de um sol de rachar coquinho. Ouvir aquilo era tudo o que eu mais queria. Haha. Pelo menos eu estava chegando, e não na boca da fila para sair. Imagina ouvir que a montanha russa está com problemas técnicos e você é o próximo a subir nela?

Enquanto isso, o pequeno e a vovó foram no show de chachorros Pets Ahoy. Segundo a vovó, esse foi o show que o menininho mais gostou. Quando nos encontramos de novo, decidimos usar nossa passagem para ir novamente no brinquedo dos pinguins. Dessa vez não aconteceu nenhum problema técnico, mas a decepção com o brinquedo já estava firmada. É curto, frio e não tem nada demais. Os pinguins a gente vê muito rápido e só no final, separados por uma barreira pouco diferente de qualquer aquário tradicional; aliás, a diferença é que a gente fica congelando junto com os pinquins.

Finalmente fomos para o show das baleias orcas, o One Ocean. É lindo e no início o pequeno estava bem empolgado, gritando toda vez que as baleias pulavam, até filmei ele sorrindo e batendo palmas. Mas a empolgação durou pouquíssimo e logo ele já estava com aquela cara de tédio, olhando para o teto.

Nesse dia resolvemos jantar em um restaurante mexicano, para aproveitar que meu pai não estava conosco (ele não gosta). O pequeno dormiu no carro e continuou dormindo o tempo todo no restaurante. Pedimos muita comida e não conseguimos comer nem metade, pelo menos foi barato e estava gostoso. Quando fomos embora, o menininho acordou num mau humor surreal, desatou a chorar e gritar, foi um saco. E essa foi a única vez que ele deu trabalho em toda a viagem!

Um comentário:

Anônimo disse...

Realmente fomos com muita expectativa no brinquedo dos pingüins, a culpa foi da propaganda exagerada!
Mas foi, digamos assim, interessante....
E o único dia que o rapazinho deu show, nos outros dias ele continuou um fofo!
Vovó.