22.7.14

orlando - dia 7

Busch Gardens.
  


É para não se perder mesmo!

 Chegou o dia de um dos parques mais esperados pela ala adulta! O dia das montanhas russas! \o/

A primeira dúvida: por qual delas começamos? Decidimos começar com estilo pela Montu, a montanha russa invertida. Também porque ela era logo alí, perto da entrada. Haha. Sério, essa montanha russa é sensacional!! Adoro o fato de ela ser invertida, adoro o fato de ela ter muitos inversões, adoro que ela dá aquelas giradas rápidas em seu próprio eixo.


A cada "viagem", eu tinha que soltar o cabelo ao sentar no carrinho, para não correr o risco de perder o elástico (quase aconteceu na Montu) e prender imediatamente ao terminar a volta, pois meu cabelo ficava espetado, revirado, vassourão.

Sorrisão bonito que dá gosto!
Precisa ser tão alto, Garibaldo? Nem dá pra ver o moleque!














A vovó e o pequeno tinham ficado esperando, pois a fila estava rápida, mas decidimos nos separar até a hora do almoço. Os dois foram para Sesame Street Safari of Fun, onde ficam a maioria dos brinquedos mais infantis, e nós seguimos para uma atração nova, a montanha da Cheeta.

Entretanto, esta estava em manutenção no momento, então seguimos para a próxima: a Gwazi, ideia de jerico do titio. Essa é uma montanha russa de madeira. Se você não sabe o que essas palavras exprimem por si só, eu explico: carrinho que chacoalha estilo britadeira em um trajeto com quedas e curvas absurdamente bruscas. Eu disse logo de cara. Não vou, não vou, não vou! Fui. Porque sou uma imbecil que se deixa convencer com muita facilidade. Na fila, parecia que eu estava indo para o meu próprio enterro. Odiei cada segundo do trajeto e ainda fiquei toda roxa de tando bater no carrinho. O marido, que não sabia onde estava se metendo, sentou no carrinho e esticou os braços: "vamos com os braços levantados!". O vovô e o titio se entreolharam e mantiveram suas mãos no colo. Eles já haviam andado naquela joça antes. Na primeira queda/curva, o maridão se dá conta do erro e desce os braços bruscamente para poder se segurar, porque a coisa não é papinha de neném não. No que ele baixou os braços, deu-me uma bruta cotovelada, mas que eu nem senti por estar tão tensa com meus próprios "problemas". Só descobri essa cotovelada no final do trajeto, quando eu vi que ele estava com o cotovelo encravado no meu braço. Sério, não vá pela foto do site, aquilo é pura enganação. Ninguém é feliz desse jeito dentro daquela coisa.

Jóia, Grover!
 
Passamos pela Visa Sésamo, onde vimos o garotinho muito feliz por ter andado no Air Grover, a montanha russa do Grover. Todo saltitante e no melhor estilo "de novo". Avisamos que iamos em outra montanha ali perto e deixamos os dois mais uma vez.

A próxima foi a SheiKra, nova atração do parque, a montanha russa que cai 90°.

NO-VEN-TA GRAUS.
Sem mais.

Falei: não vou, não vou, não vou. Odeio quedas, porque eu iria? Fui. Haha. Mas dessa vez eu não me arrependi. Ok, na fila eu estava novamente rumo ao meu enterro. Ok, eu fechei os olhos na primeira queda e metade da segunda (sim, são duas quedas de 90°). Mas eu percebi que é bem mais tranquilo do que eu esperava, muito mais do que outras montanhas russas cuja queda nem é de 90°. Aliás, ela toda é bem legal. O carrinho é formado apenas por 3 fileiras de 8 lugares cada, de modo que a queda fica bem evidente para todo mundo. Como adicional, o carrinho começa subindo super íngreme e, quando chega ao topo, para por completo; então, vai andando bem devagarzinho até ficar bem no começo da queda, já nos deixando a 90° olhando para o chão e ali ele fica parado por alguns segundos, antes de despencar de uma vez. O melhor é que mesmo na primeira fileira, não dá para ver o final da queda, de tão íngreme que ela é. Isso eu não vi nesse percurso, claro, afinal eu me recusei a ir na primeira fileira e, como já disse, mantive os olhos fechados. Ah, outra coisa, durante o trajeto, o carrinho passa bem rasinho em um espelho d'água, jorrando água para todos os lados e formando uma "zona de splash" para quem está de fora só olhando o brinquedo. Quem está no carrinho fica seco, mas quem ficar na zona de splash olhando se molha mesmo!

Com certo atraso, voltamos para encontrar a vovó e o pequeno e fomos almoçar. Após o almoço, resolvemos ir para a outra ponta do parque, no Congo River Rapids. Como o brinquedo é daqueles botes redondos que vão descendo o "rio", batendo nas margens e molhando todo mundo, o titio estava cheio de frescura, porque não queria se molhar e tal e coisa, e coisa e tal. Eu estava de chinelo, pois no dia anterior a gente encharcou nossos sapatos, mas os meninos resolveram tirar os tênis e guardar nos armários. O problema é que perto do final da fila encontramos uma plaquinha que dizia que não é permitido entrar no bote descalço. Então, sai o titio (ou o marido?) correndo pro armário para buscar os tênis, enquanto a fila ia seguindo, e volta ele correndo para nos alcalçar de novo e entregar os tênis para os outros. Momento de tensão passado, entramos no bote e lá vem o titio a reclamar que vai se molhar. Adverti: "Olha, no Animal Kingdom eu era a única que não podia me molhar e fui quem ficou mais encharcada. Não reclama não, porque quem reclama..."

SPLASH!

Um jato enorme de água veio por trás em cheio na minha cabeça! Eu fiquei em choque, todo mundo desatou a rir. Aí, descobrimos: uma moça engraçadinha, olhando da margem do "rio", colocou uma moedinha numa maquininha, mirou em mim e me molhou, propositalmente. Porque as pessoas são assim, gostam de ver a desgraça dos outros... Hahaha. Que nada, eu ri também, porque, afinal, eu estava ali era imaginando que acabaria me molhando mesmo. E, no fim das contas, o titio acabou se molhando bem também, então eu fui "vingada". Haha. No final, um dos únicos secos era o pequeno, que frustrado repetia: "não vai me molhar? não vai me molhar?". Aí, a um passo de chegar na plataforma, o bote passou por um jato de água que vinha pelas bordas do "rio", aí o papai deu uma empurradinha no pequeno para ele ficar bem na mira do jato. E ele ficou todo satisfeito, rindo e falando pra todo mundo que ele estava "em sopa"!

Finalmente chegamos à Kumba! A minha montanha russa favorita! Ela não é invertida, não tem queda de 90°, nem é a maior novidade do universo, mas ela é relativamente longa e tem 7 inversões. Ok, A Kraken (do Sea World) é a mais longa do mundo (2 min.) e também tem 7 inversões. Ok, a Montu é invertida e também tem 7 inversões. Mas as inversões da Kumba são mais tradicionais, bem redondinhas e são bem seguidinhas, ela não chacoalha tanto, parece mais equilibrada. Ah, não sei, eu a considero a mais deliciosa de todas! Depois, meu irmão sugeriu de a gente ir de novo nela, mas eu fiquei com medo de não dar tempo de ir em tudo, e acabamos seguindo adiante. Pensa numa pessoa arrependida...

Até porque, ficamos na maior lenga-lenga pensando no que fazer a seguir. A vovó foi com o pequeno caçar brinquedos para ele, combinamos de nos encontrar no fim do dia. E a gente ficou meio perdido um tempo, até decidir ir na Cheetah Hunt. Essa montanha é muito legal porque ela se inspira nos movimentos da corrida do leopardo, de modo que ela é mais alongada (pega cerca de metade do parque) e com mais movimentos de balanços e curvas do que alta e com inversões. Todos nós gostamos muito dela, principalmente porque ela evoca sensações diferentes das outras.

Após decidirmos de vez que não iríamos em nenhum outro brinquedo (faltavam 2 do tipo splash, acho), debatemos um pouco sobre qual montanha russa iríamos repetir, já que ainda faltava um tempo para o parque fechar. Por fim, resolvemos voltar na SheiKra. Para aproveitarmos ao máximo, literalmente corremos até ela. Dessa vez, aceitei irmos na primeira fileira e até abri os olhos! Foi dessa vez que vi o absurdo de íngreme que a coisa é, mas valeu a pena essa segunda corrida, pois eu estava bem mais tranquila e consegui aproveitar muito mais.

Aaaaaaaaaaahhhhhhhh!!!!
Assim que acabou, os meninos sairam desesperados para conseguir dar mais uma volta, enquanto eu resolvi ir encontrar a vovó e o pequeno. Conforme eu fui andando, ouvi umas rizadas ao longe e olhei para a montanha russa. Eu reconheci a rizada ensandecida do irmão, junto com sua silhueta na ponta da primeira fileira, também consegui distinguir o marido lá no alto, com as pernas esticadas para a frente, abertas, coisa mais engraçada. Continuei andando e rindo sozinha até a Vila Sésamo, onde o pequenino estava se esbaldando na monanhinha do Grover.

Os meninos aproveitaram cada segundo, até os brinquedos fecharem. Demoraram para nos encontrar porque tiveram que ir buscar nossas coisas num armário lá perto da Cheetah Hunt.

Então, finalmente, o dia no parque acabou! Um dos melhores!
Mas acabou bem cedo, por isso, apesar de ultracansados, resolvemos, o marido, o titio e eu, ir fazer mais compras! \o/


Um comentário:

Anônimo disse...

Boas lembranças, aí que saudades!!!
Vovó.