24.7.14

orlando - dia 8

Universal Studios.

Que expressões são essas, minha gente?
O problema de demorar para escrever é que a gente vai esquecendo os detalhes, quiçá até os fatos...

Bom, vou tentar.
Começamos o dia com clima ameno. O estacionamento funciona para os dois parques da Universal, e ficamos aliviados ao ver a maioria das pessoas seguindo para o outro, mais novo. O que era apenas um alívio imediato, visto que iriamos no outro num sábado e, com certeza estaria mais lotado do que naquele dia, que era quinta-feira.



Subiu!
Enfim, fomos direto para o Hollywood Rip Ride Rockit, que é logo na entrada e estava com quase nada de fila. Esta, diferente da SheiKra do Busch Gardens, tem uma subida de 90°; o que é uma situação inusitada e interessante (o titio amou). Além disso, tem um adicional de que ao sentar no carrinho, você seleciona uma música de uma lista e durante o trajeto todo a música escolhida (no meu caso, Born to Be Wild) fica tocando em caixas de som embutidas na sua poltrona (isso mesmo), de cada lado da sua cabeça. O problema é: a poltrona é dura, claro, e desajeitada, e o cinto de segurança é na verdade uma barra curva que desce na cintura e que, no meu caso, me espremeu até o último fôlego.


Encontramos a vovó e o pequeno, que haviam ficado nos esperando, e fomos para o Shrek 4-D. Menininho ainda estava no clima preguicinha, mas se animou nessa atração, que é um cinema com imagem 3D, poltronas que tremem, água que espirra e coisa e tal. É bem divertidinho.

Seguimos para o E.T. Adventure, que é um brinquedo superantigo, mas no qual eu achava que valia a pena levar o marido e o filhote. E o filhote gostou até de andar no meio da floresta escura, depois levar o E.T. de bicicleta voando pela cidade! Saindo do brinquedo, ele até pediu um etezinho de pelúcia! Continuamos pelo caminho e chegamos na Woody Woodpecker's Nuthouse Coaster, ou seja, a montanha-russa do Pica-Pau. Adivinha se o pequeno não amou loucamente! Enquanto ele passeou umas duas vezes, os adultos aproveitaram para ir ao banheiro, descansar e beber água.


Olha a cara do Milhouse! "É como olhar um espelho!"
Ainda na mesma rota, alcançamos The Simpsons Ride. Gente! É muito bom! Entramos num carrinho que simula uma montanha-russa, aí o carrinho é elevado (de verdade) até um espaço totalmente vazio com uma tela 360° redonda. Não é 3D, mas é até melhor! Na tela, os Simpsons vão ao parque e você entra com eles na montanha-russa, mas o brinquedo desgoverna, quebra e o carrinho fica voando pelo parque, caindo sobre todo quanto é coisa, quebrando o que encontra pela frente. E, sério, parece que a gente virou desenho animado também! Sensacional! O pequeno pirou!


Lá na ponta do parque, fomos no Men in Black Alien Attack, o pequeno entrou raspando na altura mínima. O esquema é praticamente o mesmo do Buzz Lightyear, mas simulando um treinamento de homens de preto, então a gente entra no carrinho e sai atirando em alienígenas, sempre atentos para matar os malvados e não os legais. Em determinado momento, o marido comentou que achava que tinha matado vários alienígenas bonzinhos. Pra quê, até hoje de vez em quando o menino vem com "Não é para matar os alienígenas bonzinhos? Só os malvados? O papai matou os alienígenas bonzinhos?". Haha.


Ele é enorme, acredite!
Voltamos pelo mesmo trajeto, atrás de lugar para almoçar. Depois, fui ver que horas começava a próxima sessão do Exterminador do Futuro 2, então fomos para o Transformers: The Ride-3D. Nesse, o carrinho segue por um trajeto, em meio a cenários realistas e ao encontro de várias telas 3D integradas ao cenário, de modo a parecer que estamos dentro do filme mesmo. É bem legal e, mais uma vez o pequeno entrou raspando e se divertiu à beça.


Não me lembro direitinho da ordem das coisas, mas acho que depois fomos para o Terminator 2: 3-D. Eu estava super esperando essa atração, porque eu me lembrava de várias coisas dela que eu tinha gostado muito. Só que mudaram o roteiro e uma boa parte do que eu gostava não aconteceu. Tenho a sensação de que ficou mais longo e bem mais cheio de coisas, mas fiquei um tiquinho decepcionada de o final ser tão diferente (sabe aquela nostalgia?). Mas o pequeno novamente gostou, então está tudo certo! O engraçadinho é que, nessas atrações 3D, toda vez que vem algum objeto na nossa direção, ele se encolhe, vira a cabeça e fecha o olho, mas continua achando tudo legal.


Fomos então para o Revenge of the Mummy, onde fizemos o nosso primeiro revezamento de acompanhantes. Fomos todos para a fila e, quando chegou a nossa vez de ir ao brinquedo, os meninos foram todos, mas a vovó, o pequeno e eu ficamos em uma salinha esperando. Quando ele voltaram, ficaram com o pequeno para a vovó e eu darmos a nossa volta também. O brinquedo é uma montanha-russa interna, com cenários, fogo e monstros no trajeto. É um esquema diferente de montanha-russa, mas bem legal também. Quando eu e a vovó fomos, tinha um garotinho que devia estar repetindo a volta pela milhonésima vez, e que já sabia até de cor  as falas da múmia! Fiquei imaginando o meu em um futuro breve. Haha.


Já no final do dia, a nossa intenção era ir no Disaster!, mas as horas das sessões não eram muito legais, então fomos para o Twister...Ride It Out. É outro dos antigos, já bem ultrapassado, acho que não sofreu nenhuma melhoria ao longo dos anos. Mas serviu para darmos algumas risadas, já que tentamos em determinado momento escolher um lugar para ficarmos sequinhos (mais para trás da "plateia"), mas a água veio justamente dessa direção!

Carrinho de criança (não de bebê!!). Foco no cinto (sempre).

Para finalizar, fomos ao Despicable Me Minion Mayhem. A melhor parte é, ainda na fila, quando os minions ensinam em um vídeo para que servem os óculos 3D e como eles devem ser usados. Mas a atração toda é bonitinha e vale a pena.


Acabamos os brinquedos bem cedo, até porque o titio ficava a todo tempo gritando para o vovô acompanhar a gente, já que este andava a ZERO por hora porque queria filmar e fotografar (quando ele não estava parado tentando entender o funcionamento da câmera). Então, saímos correndo para tentar entrar no outro parque, já que tínhamos uma entrada extra que ganhamos de brinde na compra de duas. Entretanto, não conseguimos entrar porque para fazer dois parques no mesmo dia só se comprar uma entrada específica que permite entrar em dois parques da universal no mesmo dia. Fué.

Mira: porquinho à esquerda, tio barba bigode no fundo, bifão.
...


Meio frustrados e com fome, começamos a falar sobre comida, e o titio comentou que sempre quis comer num restaurante que o vovô e a vovó comentavam de uma outra viagem deles, o "Pork's". Sugeri de jogar no google para ver se tinha um desses por perto, sem saber que o tal Pork's que eles foram era um restaurante mais simples, que não era uma franquia. O marido achou um Porkie's em uma cidadezinha a alguns minutos dali, com boas indicações e resolvemos experimentar.


Mira: Waffle House no fundo à esquerda, milhos. *.*
A cidade chamada Apopka, tem 40.000 habitantes e tem aquele climinha de cidadezinha americana que a gente vê em filmes. Foi a primeira vez que me senti realmente nos Estados Unidos. O restaurante, cuja atração principal são os ribbs com milho verde, recebia uma pá de motoqueiros de bigodon e bandana, que estavam ouvindo um rock dos bons vindo de um trailer ali do lado. A gente ficava olhando para aquele pessoal como se fossem animais de zoológico, e vice-versa, porque todos eles estavam nos achando os seres mais estranhos do mundo, haha. A dona do estabelecimento vinha a todo momento perguntar se estava tudo bem, se estávamos satisfeitos. E estava tudo ótimo mesmo! A carne era muito boa e o milho estava uma delícia, com aquele sabor meio adocicado típico de lá.

Mira: motos!
Comemos até explodir, e mesmo assim fomos chutar o balde em uma Waffle House que tinha do outro lado. Nessa Waffle House, comemos waffle, claro, alguns com recheio e outros só com o xarope de bordo por cima. Matei a minha vontade, porque eu estava aguada por um waffle com bordo. De repente, uma das moças que trabalhavam lá veio até nós e perguntou de onde a gente era. Após respondermos que somos brasileiros, ela exclamou um "eu sabia!" e, não sei se a minha memória está fantasiando, fez até dancinha. Só depois ela explicou que gostava de adivinhar os sotaques das pessoas.


Finalmente, pegamos a estrada de volta para casa, descansar para o próximo dia de parque.



Um comentário:

Anônimo disse...

Detalhe importante: foi nesse parque que fomos almoçar e o Lucas pediu cerveja, mas a garçonete só vendia se tivesse a identidade. Aí ele me chamou e mesmo assim tive que mostrar a minha, kkkkk, foi só risada!
Vovó